Norte-americano investe no Benfica; Fla avança por Félix; Vencimento baixo leva Mora a ficar com cláusula mais baixa; Empresário acusado de corrupção para favorecer o Benfica; “Di María e Otamendi beneficiam de subserviência das equipas de arbitragem”

O sportinguista Nuno Saraiva acredita que os jogadores do Benfica Di María e Otamendi “beneficiam de subserviência das equipas de arbitragem”.

O clube da Luz luta pela conquista do título contra o Sporting. E o próximo dérbi entre as duas formações lisboetas será fundamental para determinar o próximo campeão português.

Assim, o jogo vai começar às 18H00 mas já teve pontapé de saída ao longo da semana entre benfiquistas e sportinguistas. Se entre leões há quem note que a “feira” está montada, há também quem note que do lado encarnado há jogadores que têm estatuto face aos árbitros.

Por exemplo, o ex-diretor de Comunicação verde e branco diz que os dois argentinos mais mediáticos da equipa “beneficiam de uma subserviência” face aos árbitros.

“O Di María e o Otamendi, por serem campeões do Mundo, beneficiam de uma subserviência das equipas de arbitragem que já era assim com o Pepe”, afirmou Nuno Saraiva, em declarações no canal V+.

Do mesmo modo, o comentador e ex-diretor do Sporting fala mesmo numa “subserviência inacreditável relativamente ao Otamendi e ao Di María”.

“Há uma subserviência inacreditável relativamente ao Otamendi e ao Di María. O Di María encosta a cabeça aos árbitros, pode fazer o que quiser, o que quiser que disciplinarmente as coisas são sempre pacíficas”, criticou Nuno Saraiva.

Cláusula de Rodrigo Mora associada ao seu salário. O valor da cláusula de rescisão de Rodrigo Mora, de 70 milhões de euros, suscitou alguns comentários críticos por parte de adeptos nas publicações dos dragões nas suas redes sociais sobre a renovação contratual. No atual plantel, a título de exemplo, há outros elementos com blindagem mais elevada, como é o caso destacado de Samu, com 100 milhões de euros, e de Diogo Costa, com 75 milhões.

Ora, a fasquia dos 70 milhões de euros não era efetivamente a desejada por parte do clube, mas está associada também ao facto da remuneração do jogador, já um dos mais influentes da equipa pese embora a sua juventude, estar ainda num patamar mais baixo dentro do que é a realidade dos rendimentos mais elevados do plantel do FC Porto. Assim, nada impede que no futuro e no caso de, como é desejado, a evolução de Rodrigo Mora mantiver a atual curva ascendente, possa vir a ser proposta uma atualização salarial com impacto também ao nível da sua cláusula de rescisão.

A acontecer, tal estará naturalmente sujeito a um entendimento com o atleta, que valoriza muito os conselhos do seu núcleo familiar, assim como com os seus representantes, nomeadamente Jorge Mendes.

Empresário acusado de corrupção para favorecer o Benfica. O Ministério Público acusou o empresário Miguel Pinho - que representa, entre outros, o jogado Bruno Fernandes - por um crime de corrupção desportiva ativa. De acordo com a acusação, na época 2015/2016, Miguel Pinho terá abordado o jogador do Marítimo José Edgar Costa, oferecendo-lhe 30 mil euros para que este “efetuasse uma prestação desportiva contrária aos interesses” do Marítimo num jogo contra o Benfica.

Segundo a certidão extraída do processo dos emails, Miguel Pinho e Luís Pinho terão dito ao jogador que “bastaria jogar mal e não rematar à baliza”. O Ministério Público acrescenta que, ao mesmo tempo, os dois prometeram ao jogador, “caso aceitasse a oferta”, um “novo contrato de trabalho, melhor remunerado num outro clube”.

Esta quarta-feira, em comunicado, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal adiantou ter requerido, com a acusação, a “a aplicação da pena acessória de proibição do exercício da profissão ou atividade de agente desportivo.

“Foi requerida a perda de bens e vantagens no valor de €30.000,00 (trinta mil euros), correspondente ao valor da vantagem/recompensa prometida pelo arguido”, refere o comunicado do DCIAP.

Norte-americano investe no Benfica e não ficará por aqui. As ações da Benfica, SAD que pertenciam a Luís Filipe Vieira foram adquiridas pelo empresário norte-americano Jean-Marc Chapus, através da Plural Markets, por 7,07 euros cada, num investimento total de 5,33 M€, apurou o jornal Record. Mesmo que garanta desconhecer a sua identidade, José António dos Santos, maior acionista individual da SAD, acredita que o investidor não ficará por aqui. “Não sei quem foi, mas quem as comprou vai querer mais ações. Estas ações apenas representam apenas três por cento da SAD”, refere o empresário da agropecuária, ao nosso jornal. As 753.615 que pertenciam a Vieira, representativas de 3,28% do capital da SAD, foram leiloadas pela casa de investimentos espanhola JB Capital, por 5,3 M€, uma valorização de 79% face à cotação em Bolsa. Ontem, os papéis encarnados atingiram os 3,95 euros. Ou seja, por este valor, a venda chegaria aos €2,97 M€.

Nos últimos dias, os encarnados deixaram claro que tudo iriam fazer para adquirir aquelas ações, lembrando que tinham direito de preferência. Contudo, no leilão, a SGPS do Benfica não chegou aos 5 euros por ação.

António dos Santos não se ilude. “As ações foram vendidas por um valor muito baixo. Hoje, valem 12 euros. Como chego a este valor? Pela análise dos mercados internacionais”, explica o empresário. Os 7,07 euros colocam a SAD valer 150 M€. Em junho de 2024, a ‘Sportico’, site especializado em finanças no desporto, avaliou-a em 675 milhões de dólares (595 M€).

O empresário assegura que não entrou no leilão das ações de Vieira, de quem é próximo, e que não foi contactado pela Plural Markets para vender a sua participação, direta e indireta, de 16,38%. “Há mais de um ano que não recebo qualquer sondagem”, sublinha. Representado na Administração da SAD por Pires de Andrade, ex-líder da MAG do clube, António dos Santos admite vender as suas ações, mas por “um preço mais alto” aos 7,07 €, e deixa um conselho. “O Benfica já tem a maioria, devia desistir do direito de preferência. É bom que apareça quem queira investir.”

As ações detidas pelo ex-presidente do Benfica foram arrestadas pelo Novo Banco em novembro de 2021, devido uma dívida de 7,5 M€ da Promovalor. Recentemente, aquele banco mandatou a JB Capital para leiloar as ações, com o Benfica a reclamar direito de preferência.

Fla avança por Félix. José Boto, diretor de futebol do Flamengo, foi o elemento do clube brasileiro que estabeleceu contactos com João Félix, mas também com o empresário Jorge Mendes, revelou o jornalista brasileiro Venê Casagrande, especialista em assuntos do emblema carioca.

De acordo com a mesma fonte, o contacto aconteceu há um mês e o Fla quer um empréstimo, com opção de compra, com o Chelsea a suportar grande parte do salário. Boto, recorde-se, fez parte das prospeção do Benfica.

O Flamengo está atento à situação do avançado, de 25 anos, que o Benfica pretende contratar para a próxima temporada. O internacional português está cedido pelo Chelsea ao Milan, mas o clube italiano não pretende mantê-lo na próxima época.