Carreras perto do Real; O espanhol que pode reforçar o Benfica; Rui Costa pode deixar o Benfica. Noronha Lopes avança; A dupla apontada ao FC Porto; Fábio Vieira pode prosseguir no Dragão

As eleições no Benfica estão previstas para outubro e, ao que o jornal Record apurou, Rui Costa não dá como certa a recandidatura. O atual presidente ainda não tomou uma decisão definitiva, mas há algum tempo que admite a possibilidade de não avançar para um segundo mandato. A decisão deverá ser tomada ainda antes do arranque da temporada 2025/26.

O enorme desgaste sentido desde que foi eleito, em 2021, é o motivo principal para as dúvidas na cabeça do dirigente, de 53 anos, que também tem sofrido com aquilo que considera ser ataques pessoais e ao seu próprio benfiquismo.

Eleito em outubro de 2021 com 84,48% dos votos contra 12,24% de Francisco Benitez – naquele que foi o ato eleitoral mais participado da história dos encarnados, com 40.085 sócios a exercerem o seu direito de voto –, Rui Costa foi assim legitimado nas urnas depois de ter assumido em julho as funções até então exercidas por Luís Filipe Vieira, que se demitiu da presidência do clube e da SAD após ser detido no âmbito da operação ‘Cartão Vermelho’.

Rui Costa mantém todos os cenários em aberto, independentemente do que acontecer quer na conclusão do campeonato quer na final da Taça de Portugal. 

Noronha Lopes avança. Com a data das eleições a aproximar-se, é natural que os potenciais candidatos se vão multiplicando em contactos. O advogado João Diogo Manteigas é, para já, o único que assumiu publicamente que vai entrar na corrida eleitoral e que pretende levar a candidatura até ao fim. João Noronha Lopes, derrotado por Vieira em 2020, vai apresentar a sua candidatura depois da final da Taça de Portugal, que se disputa dia 25. Entretanto, Martim Mayer (neto do histórico presidente Borges Coutinho) tem desenvolvido contactos e ganha cada vez mais consistência a hipótese de avançar. Outros nomes que se têm mexido tendo em vista eventuais candidaturas são Mauro Xavier, que conta com o apoio de Vieira, Marco Galinha e Cristóvão Carvalho. 

‘As’ dá Carreras perto do Real. O Real Madrid quer contar com Carreras já a partir de junho de modo a que o lateral represente os merengues no Mundial de Clubes. Essa informação faz manchete hoje no jornal ‘As’, que noticia que os madrilenos estão a fechar a contratação do defesa do Benfica (abaixo dos 50 M€ da cláusula de rescisão) para o juntar a Alexander-Arnold e Huijsen no lote de reforços para Xabi Alonso. Questionado se Carreras estaria pronto para jogar num clube como o Real, Bruno Lage esquivou-se. “Ele está pronto é para jogar amanhã [hoje]”, respondeu o técnico, de forma sucinta.

Miguel Gutiérrez para a Luz. A saída de Álvaro Carreras para o Real Madrid pode ser compensada com a vinda de outro lateral-esquerdo espanhol. Segundo a imprensa local, Miguel Gutiérrez é uma das pontas do negócio, mesmo que não seja incluído diretamente. Formado nos merengues, o defesa de 23 anos brilha pelo Girona e tem sido um dos jogadores da sua posição mais destacados da Liga. O Real vendeu-o por cinco milhões de euros, mas ficou com 50% do passe e uma opção de recompra por oito milhões, que pode exercer para o negociar com as águias.

Dois brasileiros apontados ao FC Porto. À boleia dos rumores sobre uma possível saída de Diogo Costa, o dia de ontem foi fértil em guarda-redes associados ao FC Porto. Curiosamente, os dois nomes apontados atuam no Brasileirão: Léo Jardim, do Vasco da Gama, e Gabriel Brazão, do Santos. Duas opções que, por agora, não tiveram qualquer eco no Dragão, até porque o internacional luso continua de pedra e cal no clube, garante O Jogo.

Fábio Vieira não é via bloqueada. Em evidência desde que Martín Anselmi assumiu o comando técnico do FC Porto, no final de janeiro, Fábio Vieira tem contrato com o Arsenal, pelo que o regresso ao clube londrino está previsto para depois do Mundial de Clubes. Contudo, a SAD azul e branca não dá por perdida a hipótese de manter o médio-ofensivo em 2025/26, algo que exigirá sempre a abertura de uma via de negociação entre dragões e "gunners". Um tema remetido para o final da época, altura em que decorrerão reuniões com vista ao aprofundamento da planificação.