Apontado mas fora dos planos do Benfica; Pisca o olho ao Sporting mas...há outro português a querer desviá-lo; Renato Sanches é quem recebe mais na Liga; AVB abre portas a Conceição e garante: "Nunca quis magoar Pinto da Costa"; Argentina vulgariza Brasil

A Argentina festejou na terça-feira o apuramento para o Mundial de futebol de 2026, garantido ainda antes do começo do jogo, com um triunfo por 4-1 sobre o Brasil, que vulgarizou, na 14.ª jornada da zona sul-americana.

Numa ronda em que, além dos 'albi-celestes', apenas a Venezuela venceu (1-0 ao Peru), ascendendo ao sétimo lugar, de play-off, os argentinos, mesmo sem Lionel Messi ou Lautaro Martínez, dominaram por completo a formação 'canarinha', também com várias baixas importantes e a 'léguas' da qualidade do adversário.

Julián Alvarez, aos quatro minutos, o ex-benfiquista Enzo Fernández, aos 12, Alexis Mac Allister, aos 37, e o suplente Giuliano Simeone, aos 71, apontaram os tentos dos argentinos, enquanto Matheus Cunha faturou para os brasileiros, aos 26.

Renato Sanches é quem recebe mais na Liga. Como seria expectável, a Liga Betclic continua longe de ser um dos campeonatos que mais gasta em ordenados. O líder é, sem surpresa, a Premier League: segundo o portal ‘Sportingpedia’, a 1ª divisão inglesa paga, na totalidade, 2.272 milhões de euros em salários. Espanha (1.140 M€) e Itália (1.062 M€) completam o pódio, surgindo a liga saudita na 4ª posição (1.015 M€) e a liga alemã (963,28 M€) a fechar o ‘top 5’. Portugal aparece no 9º lugar, com 215,45 M€, à frente da Holanda (204,64 M€), mas atrás da MLS, dos Estados Unidos (271,10 M€), da liga turca (483,16 M€) e da liga francesa (675,08 M€).
Mas se os ingleses são os que mais gastam no total, os sauditas sobem ao topo no que diz respeito à média de ordenado por jogador. À ‘boleia’ de Cristiano Ronaldo, os emblemas daquele país pagam 6,27 M€ em média, batendo a Premier League (4,09 M€), a La Liga (2,30 M€), a Serie A (1,91 M€), a Bundesliga (1,73 M€) e a Ligue (1,21 M€), esta influenciada pelo poderio do PSG. Abaixo das ligas ‘top 5’ europeias estão a liga turca (0,87 M€), a Liga Betclic (0,39 M€), a liga holandesa (0,37 M€) e a MLS (0,33 M€), a mais baixa, apesar de ser a prova com mais jogadores (833). Segundo o estudo, os baixos valores de ligas como a portuguesa devem-se à maior aposta na formação.
No que diz respeito à percentagem do salário do jogador mais bem pago em relação ao total da liga, Cristiano Ronaldo é, sem surpresa o líder. Recebendo cerca de 200 milhões de euros anuais, o avançado do Al Nassr representa 19,7 por cento dos gastos da liga saudita, à frente de Messi, do Inter Miami, com 4,1 por cento da MLS (ganha 11,1 milhões por ano). Achraf Hakimi, do PSG, surge logo a seguir com 3,2%, empatado com ... Renato Sanches, médio do Benfica cedido pelo PSG, que cobre a totalidade do salário. O português supera nomes como Robert Lewandowski (2,9%), Harry Kane (2,6%), Jordan Henderson (2,3%), Viktor Osimhen (2,1%), Dusan Vlahovic (1,8%) e Erling Haaland (1,4%), os mais bem pagos das respetivas ligas.  

Giorgi Kochorashvili já pisca o olho ao Sporting. Um dos alvos da estrutura leonina para o reforço do meio-campo em 2025/26, o médio do Levante motivou conversações por parte dos verdes e brancos ainda em janeiro passado, pouco antes de Hugo Viana terminar funções no campeão português, e certo é que a abordagem vinda de Alvalade colheu frutos. Isto porque, escreve o Record, a hipótese de rumar ao Sporting agradou a Kochorashvili, o qual quer dar um salto para outro patamar já na próxima época e vê nos leões um projeto onde se pode valorizar. Todavia, ‘Kocho’, como é conhecido em Espanha, segue focado no objetivo principal de 2024/25, que é ajudar o Levante a garantir a subida à La Liga. Para já, a campanha tem sido positiva, tanto para o clube valenciano, que lidera a 2.ª divisão espanhola, como para o próprio internacional georgiano, de 25 anos, que vive o auge da carreira e viu a sua cotação subir em alta ao longo de 2024/25. Neste momento, Kochorashvili está avaliado em 4 milhões de euros pelo ‘Transfermarkt’, só que o Levante não pretende abrir mão facilmente de um dos principais ativos e a SAD leonina tem noção desse facto. Nesse sentido, a saída do médio dos granotas no fim da época é tido como um cenário inevitável por todas as partes, mas o Levante não está disposto a negociar o atleta por menos de 5 M€. Uma fasquia ao alcance da SAD liderada por Frederico Varandas, que tem seguido com atenção este dossiê e confia, assim, que tem vantagem face a possíveis concorrentes.

Além do Sporting, existem outros clubes interessados no passe de Kochorashvili, não só de Espanha, mas também das ligas francesa e italiana, pelo que o Levante mantém conversações com vários clubes pelo atleta. Ainda assim, os leões estão na dianteira em relação à concorrência, até pela boa impressão causada junto do jogador. De resto, garante o Record, nesta corrida por ‘Kocho’, surgiu outro emblema português interessado e com capacidade de pagar acima de 5 M€ pelo jogador.

Apontado mas fora dos planos do Benfica. O médio Felipe Loyola, de 24 anos, está a ser associado ao Benfica na Argentina. Internacional chileno por 9 ocasiões, o jogador representa o Independiente (fez um golo e duas assistências em 11 jogos) e pode desempenhar várias funções no meio-campo (posição 6 ou 8) e até como lateral direito.
Titular indiscutível na equipa orientada por Julio Vaccari, que lidera a par do Rosario Central o Grupo B do Torneio de Abertura, Loyola tem sido observado por emissários do Bayern Munique e também da Juventus, mas o site ‘El Crack Deportivo’ – próximo do Independiente – avança que o Benfica pondera apresentar uma proposta. Contudo, ao que o jornal Record apurou junto de fonte do Benfica, Felipe Loyola não consta dos planos dos responsáveis encarnados. 

AVB abre portas a Conceição e garante: "Nunca quis magoar Pinto da Costa". André Villas-Boas concedeu uma extensa entrevista à edição desta quarta-feira do jornal O Jogo, na qual assume que "foi difícil" não ter marcado presença no funeral do antecessor na presidência do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, após "um ato eleitoral forte em trocas de piropos e de mimos".
"Compreendo o seu posicionamento. Escreveu em livro e sempre tive intenções de o respeitar. Custou-me muito ter sido difícil convencer a família para que o presidente passasse os últimos momentos no Estádio do Dragão, porque a verdade é que a cerimónia poderia ter sido ainda mais digna e elevada", afirmou.
"Penso que honrou o FC Porto e honrou Jorge Nuno Pinto da Costa, mas poderia ter sido muito melhor. Respeito a família e também os desejos do presidente. O que tornou a sua partida ainda mais emocional foram as declarações de respeito, de amor e toda a emoção que envolveu o memorial, o curto tempo que esteve no Estádio do Dragão e também o relembrar do que foram todas as suas conquistas no FC Porto", prosseguiu.
"Compreendo também a frustração do presidente. A auditoria forense era algo que eu tinha programado, planeado e anunciado em campanha eleitoral. O relatório final demorou a ser concluído, acabámos por anunciá-lo já em janeiro. Nunca tive o intuito de magoar ou de desprestigiar tudo o que foi atingido pelo presidente. Nem penso que isto, de certa forma, toque a magnitude do que ele atingiu no FC Porto, que é muito superior a tudo o que é resultado da auditoria forense", completou.
O líder máximo dos dragões explicou, ainda, que a continuidade de Sérgio Conceição no comando técnico da equipa principal "era totalmente impossível", "também porque havia uma relação umbilical direta do Sérgio ao anterior presidente: "Entendo que não quisesse continuar, mas a realidade é que nunca esteve em cima da mesa".

"Discutimos, não amplamente, mas diria que o suficiente sobre o facto. Deixámos essa conversa para o final e, depois da Taça, fiz questão de o receber em minha casa. Discutimos vários temas, desde logo a sua sucessão, o que naturalmente levou a uma profunda desilusão face à possibilidade de Vítor Bruno o suceder", referiu.
"O Sérgio é um treinador de referência do FC Porto, deixou muitas saudades aos associados pelo seu carisma, pela sua intransigência na defesa dos interesses do FC Porto. Resta-nos honrá-lo. Fiz questão de lhe dizer, como ao Pepe, que para eles há um espaço de ferida também difícil de sarar relativamente à sua saída. Quanto ao Pepe, acho possível haver uma despedida condigna num breve espaço de tempo. Relativamente ao Sérgio, quero e continuarei sempre a elevá-lo, mas gostava muito de o ter aqui e que se despedisse dos sócios do FC Porto de outra forma. Mas compreendo que a rutura e a ferida seja profunda e que isso seja impossível", rematou.