
Samuel Dahl está a sentir algumas dificuldades na adaptação a Itália. A época atípica da Roma, que já vai no terceiro treinador em 2024/25 (De Rossi, Ivan Juric e Claudio Ranieri), também não tem ajudado nada, com o jovem a ser muito pouco utilizado – soma apenas 60 minutos repartidos por 3 jogos – já que tem estado na sombra do espanhol Angeliño.
A questão salarial é a que tem gerado mais discussão desde início: em Itália, o jogador aufere 3 milhões de euros limpos anuais, mas em Portugal o Benfica não quer ir além dos 2 M€. Apesar de poder ver o ordenado baixar, Belotti participou numa reunião na sexta-feira tendo em vista o futuro e ouviu com muito agrado a hipótese de reforçar as águias. O experiente futebolista, de 31 anos, procura voltar a destacar-se depois de ter atingido o auge da carreira na memorável época 2016/17. Pelo Torino, apontou 28 golos em 38 partidas. Era um dos avançados do momento, com o clube a decidir renovar, naquela altura, até 2021 e a blindá-lo com uma cláusula de rescisão de 100 M€. Os valores eram pouco praticados, mas o Manchester United terá estado perto de contratar Belotti pelo montante da cláusula, segundo as informações veiculadas nesse ano.
O reforço do Sporting. O extremo desejado por Rui Borges para reforçar o plantel é esperado esta manhã em Lisboa. A escolha recaiu em Biel, um jogador do Bahia que acabou por ser alvo de uma negociação relâmpago dadas as dificuldades em assegurar Allison até amanhã à noite. A SAD leonina, para assegurar o atacante, investiu 6 M€ na compra do passe, e os números podem subir até aos 8 M€ mediante objetivos. Estes valores são um recorde no clube baiano que, sublinhe-se, pertence ao grupo City, que tem na sua esfera, entre outros, o Manchester City, onde Hugo Viana assumirá o cargo de diretor desportivo. O brasileiro iniciou a viagem rumo a Lisboa ontem à noite, prevendo-se que aterre entre esta manhã e a tarde. Depois, é esperado no Estádio José Alvalade para assistir ao encontro com o Farense. Amanhã, realizará os testes médicos e, caso não se surja qualquer surpresa, assinará contrato para depois tornar-se no segundo reforço do Sporting na janela de inverno, após o guarda-redes Rui Silva.
"Suspeita-se que Rui Pedro Braz tenha realizado negócios contrários aos interesses do Benfica". O património de Rui Pedro Braz está sob suspeita. Isto porque o Ministério Público recebeu uma denúncia anónima que visa o dirigente que entrou no Benfica como diretor-geral em junho de 2021 e que desde maio de 2022 é diretor-desportivo.
"Confirma-se a receção da mencionada denúncia. A mesma encontra-se em análise", confirmou ao CM o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República.
A denúncia foi apresentada a 11 de janeiro deste ano, através da plataforma online do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). Visa "possíveis práticas ilícitas envolvendo Rui Pedro Braz enquanto diretor-geral do Benfica", lê-se na queixa a que o Correio da Manhã teve acesso, que "podem configurar enriquecimento ilícito [crime que não é previsto no Código Penal português] e gestão danosa com prejuízo da entidade empregadora e benefícios pessoais".
No texto enviado ao DCIAP refere-se que "existem indícios" de que o diretor-desportivo "acumulou um património imobiliário significativo, possivelmente incompatível com os rendimentos declarados, levantando suspeitas sobre a origem dos fundos utilizados para a aquisição de tais bens".
A denúncia inclui a "listagem detalhada das propriedades pertencentes" a Rui Pedro Braz, que "podem ser investigadas para determinar a origem dos fundos e possíveis irregularidades". Os quatro imóveis em causa estão todos situados na Margem Sul. Três das propriedades ficam na Costa de Caparica, no concelho de Almada, e a outra situa-se em Corroios, concelho do Seixal. O valor patrimonial tributário, à data de 2024, segundo as cadernetas prediais que acompanham a denúncia, é de 313 112,81 €.
Estes montantes servem de referência para o cálculo do IMI, por exemplo, mas não refletem a real valorização das propriedades. A denúncia que o DCIAP está a analisar refere que o valor de mercado dos quatro imóveis é de quase um milhão de euros (986 780 €, em concreto).
A denúncia também aponta o dedo a "negócios ruinosos" feitos pelo diretor-desportivo, "com a conivência do presidente do Benfica, Rui Costa". "Suspeita-se que Rui Pedro Braz tenha realizado negócios contrários aos interesses do Benfica, favorecendo terceiros ou interesses pessoais. Isso inclui contratações, vendas de jogadores e outros acordos comerciais que possam ter causado prejuízos à instituição". O primeiro texto enviado ao Ministério Público não identifica, porém, qualquer transação concreta.
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