Explicado o volte-face no negócio Galeno; Penaltis por marcar no Bessa?; "Nuno Santos? É um bom ranhoso"

Domingos Soares de Oliveira explicou, em entrevista ao jornal A Bola, o que aconteceu para o negócio Galeno para o Al-Ittihad não se ter concretizado.

"Tínhamos um conjunto de alvos identificados e trabalhámos relativamente a esses alvos, trabalhámos com todos os clubes. Efetivamente o Galeno era um jogador que nos poderia interessar, mas dentro das opções que existiam, e eu próprio tive ocasião de falar com pessoas do FC Porto, entendemos que efetivamente o Steven Bergwijn era um jogador que se adaptava mais às características do futebol saudita", começou por dizer antes de explicar porque é que a situação teve de ser resolvida até àquele limite do mercado.

"Muitas vezes, o último dia de transferências é o dia mais intenso e, portanto, as negociações são normais, são feitas com os clubes, são feitas com os jogadores, são feitas em função dos interesses do clube e, portanto, nessa altura, foi aquilo que foi entendido fazer. E não estamos arrependidos. Temos sempre várias posições em aberto e, relativamente à posição de extremo, tínhamos um conjunto de jogadores que estavam identificados e, portanto, isso é uma coisa normal. Quer dizer, não há nenhuma negociação que seja feita só com aquele alvo. Portanto, foi uma negociação que se prolongou para além daquilo que seria desejável, mas é absolutamente normal. Quer aqui quer quando estava em Portugal, fechávamos muitos negócios praticamente no fim do mercado", explicou. 

"Nuno Santos? É um bom ranhoso". Daniel Ramos trabalhou com Nuno Santos, durante a passagem pelo Rio Ave, e disse perceber as declarações prestadas por Rúben Amorim, após o categórico triunfo conquistado sobre o AVS, por 3-0, a propósito do "grande problema".

O treinador do Sporting afirmou que o canhoto "joga este encontro e joga o encontro passado, em que não jogou", referindo-se à insatisfação denotada com este para com o facto de não ter sido titular, perante o Lille, depois de ter recuperado de lesão. Um episódio semelhante a um vivido por Daniel Ramos, em Vila do Conde.

"Ele não jogou muito nessa época, vinha de lesão, mas queria ajudar. Queria era que lhe dessem alta médica, queria treinar, jogar, queria ser logo titular na primeira semana em que teve alta. Eu tive de falar com ele e dizer-lhe que tinha de esperar pela sua oportunidade, que ela ia acabar por aparecer, pois ele tem muita qualidade", começou por sublinhar.

"Tem muita qualidade, vive muito o jogo, é intenso, gosta da perfeição e isso por vezes fá-lo explodir. É bom ser competitivo, é um bom ranhoso. Evoluiu muito, mas tem de saber lidar com isso. Tem de ser uma exigência boa, não o pode prejudicar", prosseguiu.

"Fez muito bem, é a forma de estar do Rúben Amorim, quem sou eu para o contrariar? O Nuno Santos sabe que é para ele melhorar, que é para o melhor dele. Acredito que isto vai torná-lo ainda mais forte", completou.

Penaltis por marcar no Bessa?