Aston Villa quer levar Pote; Sporting afasta-se de Ioannidis; Gosens agrada ao Benfica mas é caro e Lyon congela Tagliafico; Faye é muito caro para o FC Porto; Braga atrasa venda de...Paulinho; O "pré-contrato ilegal" assinado com o Benfica

Em paralelo à tentativa de encontrar um novo avançado, a SAD tem procurado dar forma ao negócio que pode ver outro sair. O Sporting, o Toluca e os representantes de Paulinho têm intensificado contactos para a transferência do internacional português para o México, só que há mais uma parte envolvida que tem colocado travão ao acordo: o seu ex-clube, o Sp. Braga.

Em causa estão os pressupostos do negócio que levou Paulinho da Pedreira a Alvalade, em janeiro de 2021. Então, e conforme foi comunicado pelos clubes à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, os leões investiram 13 M€, mais o passe de Borja, avaliado em 3 M€, para comprar 70% dos direitos do esquerdino, enquanto os bracarenses salvaguardaram o remanescente.

Três anos e meio depois, António Salvador, presidente do Sp. Braga, esfrega as mãos com a hipótese de voltar a lucrar com o avançado, mas o homólogo do Sporting, Frederico Varandas, finca o pé. Com efeito, segundo informa a ‘Fox Sports’ mexicana, o leão não quer ceder aos minhotos parte da verba da operação – que pode ficar selada por 8 milhões de euros, mais 2 M€ por objetivos –, ou seja, os tais 30% do montante fixo, na casa dos 2,4 M€.

Nesse sentido, segundo a referida fonte, em alternativa Varandas pode emprestar ou vender um jogador a Salvador, estimando-se que este seja o último obstáculo para que haja fumo branco para a transferência.

No comunicado enviado à CMVM a 1 de fevereiro de 2021, o Sp. Braga detalhou os contornos da negociação com o Sporting e esclareceu que existia uma possibilidade de os leões adquirirem a segunda fatia do passe de Paulinho que ficou no Minho. Para tal teriam de esperar que chegasse a Alvalade... outro clube interessado em comprar o jogador.

Em concreto, os bracarenses sublinharam que "mediante proposta de transferência futura de 25.000.000,00€ ou superior para a compra do jogador em questão", e caso os leões optassem por não a aceitar, então teriam de "pagar à SC Braga – Futebol, SAD a percentagem remanescente dos direitos económicos (30%, que representa no mínimo o valor adicional de 7.500.000,00€)".

No mais recente relatório e contas divulgado, referente ao 1.º semestre de 2023/24, a SAD verde e branca reconhece, na rubrica dos passivos contingentes à data de 31 de dezembro de 2023, que tem de alienar "30% de uma futura venda" do internacional português. Ou seja, a tal proposta... nunca chegou.

Sporting afasta-se de Ioannidis. É a crónica de uma ‘morte’ anunciada: as negociações entre o Sporting e o Panathinaikos por Fotis Ioannidis complicaram-se e estão na iminência de cair, apurou o jornal Record, devido às exigências do clube de Atenas.
A possibilidade de as conversas serem retomadas não está totalmente descartada mas, segundo o diário, ao dia de hoje é quase nula a esperança em reativar o dossiê, pelo que ganha força a perspetiva de o Sporting iniciar desde já a procura por uma alternativa ao internacional grego, de 24 anos.
Este era um cenário que já se desenhava há alguns dias, como noticiámos na nossa edição de segunda-feira, quando demos conta de que a SAD leonina estava a preparar para esta semana uma última ofensiva pelo jogador que, sabe-se agora, esbarrou na intransigência do emblema helénico e do seu presidente, Giannis Alafouzos.
De acordo com as informações recolhidas pelo jornal, o Panathinaikos exige uma verba a rondar os 25 milhões de euros fixos para vender Ioannidis, o que pressupõe ainda um valor adicional em objetivos e variáveis. No limite, o custo da operação poderia rondar os 30 milhões de euros.
O Sporting fez uma primeira proposta de 17 milhões de euros, entretanto melhorada para 18M€. Depois de ter começado por pedir no mínimo 20 milhões fixos, com entrada em cena de outros pretendentes, o Panathinaikos elevou a fasquia para os 25M€. O Ipswich Town, recém-promovido à Premier League, apresentou uma oferta de 22,5M€, que foi recusada. Ioannidis fez saber que não estava interessado no convite dos ingleses.

Ao final da noite de ontem, e já depois de o Sporting ter vincado a sua posição com o afastamento da mesa de negociações, a imprensa grega deu conta de que o Ipswich vai voltar à carga pelo avançado, depois de o Panathinaikos ter rejeitado, na semana passada, uma proposta de 22,5 milhões de euros. Os recém-promovidos à Premier League estarão na disposição de melhorar a oferta, para a casa dos 25 milhões de euros, deixando 15% de uma futura transferência com o emblema de Atenas. Por outras palavras, o leilão... está para durar.
Também ontem o ‘Corriere dello Sport’ reporta um alegado acordo entre o Bolonha e os representantes de Ioannidis, para um contrato de 4 épocas com mais 1 de opção, mas ressalva que… falta o entendimento com o Panathinaikos.
Na prática, uma situação em tudo semelhante à do Sporting, que já tem o ‘sim’ do avançado há vários dias mas não foi capaz de convencer os donos do passe (que, diga-se, é partilhado em metades iguais pelo Panathinaikos e, diretamente, pelo presidente do Levadiakos, Giannis Kompotis).
O próprio Rúben Amorim participou nos contactos com Ioannidis, que gostou do projeto que lhe foi apresentado e vinha a ser um aliado dos leões neste processo. Os últimos desenvolvimentos tornam muito difícil, para não dizer impossível, que o Sporting e o Panathinaikos voltem à mesa das negociações.

Aston Villa quer levar Pote. A continuidade de Pedro Gonçalves no Sporting não está totalmente garantida porque o médio-ofensivo tem mercado na Europa, sobretudo em Inglaterra, onde é seguido há muito pelo Aston Villa, que ainda não desistiu de tentar contratá-lo e promete voltar à carga durante este verão. O interesse dos villans é antigo e tem sido renovado pontualmente. Segundo O Jogo, o clube inglês está na expectativa para perceber os sinais do mercado e avançar, enfim, com uma proposta aliciante para o Sporting... e jogador.

No passado, os ingleses ponderaram avançar com uma proposta na ordem dos 40 milhões de euros, mas como Pote é um dos intocáveis, senão mesmo “o intocável” de Rúben Amorim, recuaram quando perceberam que esse valor seria curto para convencer a SAD leonina a libertá-lo.

Mais arrojados, os alemães do Bayer Leverkusen, entretanto esta época campeões pela primeira vez na história, colocaram em cima da mesa da SAD liderada por Frederico Varandas 30 milhões de euros, mais objetivos, mas não foram bem sucedido na investida no arranque da última temporada, aceitando a recusa leonina.

Pedro Gonçalves tem contrato com o Sporting até 2027 e uma cláusula de rescisão de 80 milhões de euros. A verdade é que ainda nenhum clube se aproximou destes valores e não será fácil que tal aconteça, pelo que os interessados, sobretudo o Aston Villa (o mais insistente), esperam alguma flexibilidade do Sporting.

A operação de compra de Pote foi feita em duas fases. Inicialmente, os leões pagaram 6,5 milhões de euros por 50% dos direitos económicos do jogador, ficando o Famalicão com a outra metade. Mais tarde, os leões compraram mais 40 por cento (o clube minhoto ficou com 10 por cento), a troco de 7 milhões de euros, aos quais acrescem 700 mil euros devido a “custos de financiamento decorrentes da extensão do prazo de pagamento”. Contas feitas, o Sporting gastou um pouco mais do que 15 milhões de euros com o camisola 8.

Pedro Gonçalves está feliz no Sporting, onde já conquistou dois títulos de campeão nacional entre outros troféus, nomeadamente o de artilheiro do campeonato, mas quer fazer o chamado contrato da vida e está disponível para aceitar um novo desafio.

Gosens agrada ao Benfica mas é caro e Lyon congela Tagliafico. O Benfica deseja fechar a contratação de um lateral-esquerdo até ao arranque da pré-época e tem vários nomes em carteira, entre os quais os de Robin Gosens e o de Nicolás Tagliafico.

As águias informaram-se sob as condições segundo as quais seria possível avançar pelo alemão ou pelo argentino, neste caso a alternativa a Gosens. E os negócios colocam um grau de dificuldade que poderá levar o Benfica a olhar para outros alvos, escreve A Bola.

No caso do internacional alemão do Union Berlim, o canhoto tem grande cartel em Itália, onde brilhou na Atalanta, durante quatro épocas, antes de rumar ao Inter, por quase 30 milhões de euros. O Bolonha já acenou com uma proposta, rejeitada pelo Union: empréstimo, com cláusula de compra obrigatória de €7 milhões. O conjunto de Berlim quer uma proposta a começar nos €12 milhões. Além deste valor de transferência, semelhante ao que, por exemplo, o Benfica pagou ao Slavia Praga por Jurásek, no ano passado,

fazendo do checo o defesa mais caro da história do clube, as águias teriam ainda de oferecer um chorudo contrato a Gosens: na Alemanha, o lateral aufere cerca de €3,5 milhões.

Este salário não está totalmente fora da realidade dos encarnados e é semelhante ao que o Benfica, por exemplo, paga a Otamendi, Di María ou João Mário, mas fazê-lo para um jogador que a 5 de julho cumprirá 30 anos e muito dificilmente trará retorno financeiro torna o internacional alemão um alvo de difícil alcance, mas não impossível.

Como plano B a Gosens o Benfica tem referenciado o nome do argentino Nicolás Tagliafico, internacional argentino por quase 60 vezes e que fez parte da equipa que em 2022, no Catar, levou a albiceleste ao título de campeã do Mundo. O investimento para conseguir trazer o ex-Ajax para a Luz seria substancialmente menor, dada a idade do argentino (32 anos no final de agosto) e o facto de terminar contrato com o Lyon em 2025. No entanto, a presença do jogador na Copa América é obstáculo difícil de contornar, uma vez que, apurou o jornal A Bola, o Lyon não quer negociar enquanto ele estiver presente no torneio sul-americano de

seleções.

A Copa América termina apenas a 14 de julho, já, portanto, com a pré-temporada das águias em andamento. E Schmidt e a estrutura do futebol encarnado querem ter o novo concorrente para o espanhol Álvaro Carreras no lado esquerdo o mais cedo possível.

O "pré-contrato ilegal" assinado com o Benfica. Giorgi Makaridze recorreu, ontem, às redes sociais para revelar que assinou “um pré-contrato ilegal com o Benfica” em 2017. O guarda-redes de 34 anos afirma ter

ido à Luz para falar com Luís Filipe Vieira, sendo que o antigo presidente das águias lhe terá comunicado, na altura, que chegaria à equipa na qualidade de suplente. Tal acabou por não acontecer.

“Acreditei, até recebi... Depois, aparece o Braga, que queria fazer contrato comigo, pagava a transferência, foi fechado entre clubes e subi muito o salário, para eles recusarem-se a contratar-me. Fiz mal”, começou por escrever. “O Moreirense castigou-me e fiquei seis meses sem ser convocado. Em janeiro, fui para o Rio Ave,

mas não fiz nenhum jogo. Chegou o verão, quando já deveria oficializar o meu contrato com o Benfica, mas, mais uma vez, mentiram-me. Disseram-me para ir para o Rio Ave, por um ano, e, depois, assinávamos com o Benfica. Fui e infelizmente lesionei-me e fui operado. Em janeiro, decidi mudar de equipa”, disse.

O georgiano foi para o V. Setúbal e “deveria assinar pelo Benfica em janeiro de 2020”. “Já estava tudo certo e o diretor do V. Setúbal (que roubou muito o clube, a culpa é dele de o clube estar fo***o agora...) estragou tudo. Pediu dinheiro ao Benfica e começou a negociar com o Sporting”, completou o jogador que alinha atualmente pelo Covilhã, da Liga 3.

Faye é muito caro para o FC Porto.  A Imprensa catalã continua a insistir na existência de negociações - inclusive de uma proposta formal - entre o FC Porto e o Barcelona por Mika Faye, central senegalês da equipa B. O jogador está avaliado em 5 M€, mas os culé estarão a pedir o triplo (15M€), um preço absolutamente proibitivo para a SAD portista.
Ontem, os rumores foram alimentados pela presença do empresário Juanma López na cidade desportiva do Barça, onde se terá reunido com Deco. O reforço do eixo defensivo está a ser estudado pela estrutura dos dragões, mas não é a prioridade, escreve O Jogo.