Benfica interessado em desviar Roger; Arsenal aponta a Gyokeres; Penalti bem marcado no Dragão. Ficaram outros por marcar? Perdoada expulsão?; "Soares Oliveira dizia que o Benfica não precisava vender. Têm de estar atentos"

O Arsenal está à procura de um ponta-de-lança para reforçar o plantel na próxima temporada e Viktor Gyokeres pode tornar-se um dos alvos prioritários dos londrinos. De acordo com o site “CaughtOffiside”, os gunners terão esfriado o interesse em Victor Osimhen, avançado nigeriano do Nápoles, e estão a olhar para outras opções, tendo o dianteiro sueco do Sporting numa lista reduzida de alvos.

Segundo o referido site, embora Osimhen estivesse no topo das preferências do treinador Mikel Arteta e dos responsáveis do Arsenal, o clube inglês, tal como outros emblemas interessados no melhor jogador da Serie A na época passada, aguarda ainda para perceber melhor que custo teria o pacote formado pelo salário do jogador e comissões de transferência. Isto, claro está, além do preço a pagar ao Nápoles pela contratação de um avançado com uma cláusula de saída de 130 milhões de euros. Números que parecem assustar os londrinos.

Gyokeres e Osimhen têm ambos 25 anos, mas o sueco tem uma cláusula de rescisão um pouco mais baixa, no valor de 100 milhões de euros, e, sobretudo, aufere um salário substancialmente mais baixo que o nigeriano, este na casa dos dez milhões de euros anuais.

Contratado ao Coventry, do Championship por 20 M€, Gyokeres saltou para a ribalta este ano com números que não deixam dúvidas. Esta época, no Sporting soma 36 golos e 14 assistências em 44 partidas e pela seleção sueca fez três golos em três partidas. Osimhen, refira-se, soma apenas 15 golos pelo Nápoles, menos 16 dos que alcançou na temporada passada.

Benfica interessado em desviar Roger. Ainda recente no leme, Rui Duarte tem já uma situação de difícil gestão, já que acaba de ver Roger conduzido aos sub-23. Manifesta despromoção do prodigioso furacão de Bafatá, 18 anos, que havia conquistado estatuto de titular em sete jogos, antes de ser suprimido das contas ante o Estoril, tendo o Braga alegado lesão do extremo, que não existe, de facto. Com 24 jogos pela primeira equipa, três golos e seis assistências, Roger perde lugar no plantel numa altura em que existem certas forças de bloqueio a uma renovação que ficara salvaguarda num contrato-promessa até 2030.

Os trabalhos desta semana têm decorrido sem o atacante, que foi relegado à equipa de sub-23, segundo O Jogo, por uma falta de alinhamento entre os seus representantes e a SAD quanto à oficialização da renovação, tendo crescido o impasse com a relação de confiança entre as partes a resultar ferida. Segundo foi possível apurar, Roger tem um contrato registado na Liga e válido até 2025, altura em que, com 16 anos, firmou pelo Braga um vínculo de 3+1 anos, sendo esse ano suplementar cumprido até 2025. Na mesma fase, o atacante e os agentes terão celebrado outro acordo com a SAD para um contrato-promessa de cinco anos, até 2030, que o deixaria bem blindado. Um vínculo que motivaria revisão de condições face ao estatuto ganho na equipa. Desde novembro, no entanto, o processo tem conhecido objeções. O Braga acenou já com uma folha de topo salarial, não tendo a mesma colhido a reação esperada, no caso dos empresários Federico Pastorello e Fernando Couto, sentindo a SAD que podem estar no terreno outras forças a posicionarem-se para que o extremo saia a custo zero. O Benfica será um forte interessado no craque e António Salvador já terá sido colocado a par dessas intenções, além de clubes de nomeada no estrangeiro.

Segundo O Jogo, o Braga sente-se totalmente seguro da validade dos contratos, apoiado por documentos – embora qualquer contrato-promessa reúna fragilidades – e que atuará em conformidade para zelar os seus direitos e fazer aplicar fortes sanções a quem, alegadamente, atente contra o que está assinado, exigindo indemnização. Apesar do litígio aberto com quem representa Roger, a SAD não quer beliscar o atleta neste dossiê, até pela inocência dos 18 anos, havendo um carinho recíproco, que confere abertura a uma rápida resolução da contenda, para que não estanque a próspera evolução do atleta. Numa auscultação do processo em Braga, fonte da SAD desmente qualquer risco de leitura no contrato. “Roger tem vínculo com o Braga registado na Liga e na Federação Portuguesa de Futebol até 2025, com um acordo bilateral assinado para mais cinco épocas desportivas, até 2030, com uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros. Toda e qualquer decisão com vista a este ou a qualquer outro jogador diz unicamente respeito à gestão da direção técnica”, afirmou.

Penalti bem marcado no Dragão. Ficaram outros por marcar? Perdoada expulsão?

"Soares Oliveira dizia que o Benfica não precisava vender. Têm de estar atentos". O administrador financeiro do Benfica admitiu que existe a necessidade do clube vender na próxima janela de transferências. Diogo Luís, antigo jogador das águias, estranha esta abordagem da estrutura encarnada.
"Basta vender um jogador por ano", admitiu Diogo Luís, realçando que para o Benfica precisar de vender mais que um, já depois da saída de Gonçalo Ramos, alguma justificação haverá.
"A verdade é que os os custos estão a crescer. Isso é óbvio e os adeptos têm de estar atentos a isto que os custos estão a crescer muito e o Benfica já tem necessidade de vender dois e não um", avisou Diogo Luís.
O antigo jogador das águias diz que não sabe quem será o jogador a deixar o plantel. "Quem será não sei. Mas em função da entrevista do número 2 da estrutura do Benfica ficou patente a questão de que o Benfica quer vender."
Contudo, o ex-futebolista nota que há uma diferença na comunicação de Luís Mendes, vice-presidente do Benfica e administrador da SAD, e aquilo que dizia Domingos Soares de Oliveira.
"O Domingos Soares de Oliveira dizia que o Benfica não precisa de vender. O Benfica está tranquilo em termos financeiros. Os clubes quando querem vir falar com o Benfica batem a cláusula de rescisão", recordou Diogo Luís, em declarações na CNN Portugal.
Por conseguinte, Diogo Luís diz que "o Benfica já mudou em termos estratégicos". "O número 2 do Benfica disse que o Benfica tem de vender como os outros, apesar de já ter vendido um jogador. Depois disse que o António Silva pode vir um valor que considerar justo que vamos avaliar", apontou o ex-jogador.
"E ao quereres vender, estás a desvalorizar o ativo. Ele até colocou um nome. Ele disse que o prioritário é o António Silva e que pode ser por baixo da cláusula de rescisão, algo que em termos comunicacionais nunca se passou no Benfica", referiu ainda o ex-lateral das águias.
Assim, esta é, no olhar de Diogo Luís, "uma estratégia que fragiliza o Benfica porque o mercado percebe que o Benfica precisa de vender" na próxima janela de transferências.
"Vender dois jogadores num ano acho que é um mau princípio", alertou ainda o antigo jogador das águias Diogo Luís na sequência da entrevista de Luís Mendes.
Do outro lado da Segunda Circular há quem note que atualmente, no Benfica, não se falam dos "140 milhões de euros que vale o António Silva".