01 janeiro 2024

AVB aposta em Angelino Ferreira e 'descarta' Antero e 'apresenta' o seu projeto desportivo; Diogo Costa vê-se no FC Porto até 2025: "É o clube do meu coração"; FC Porto quer árbitros do Benfica-Famalicão castigados; João Félix não convence em Barcelona

O FC Porto está na expectativa para saber que medidas serão tomadas por parte do Conselho de Arbitragem na sequência da atuação do juiz André Narciso, de Setúbal, e do VAR Fábio Melo, no partida entre o Benfica e o Famalicão. Os encarnados venceram por 3-0, mas aos 60’, ainda com a vantagem mínima para os dono da casa, ficou por marcar, de acordo com todas as análises de arbitragem, uma grande penalidade de Tomás Araújo sobre Chiquinho, que valeria, igualmente, a expulsão ao jogador do Benfica.
No fundo, os responsáveis portistas aguardam para perceber se a dupla que esteve no Estádio da Luz terá o mesmo “tratamento” que receberam António Nobre, árbitro, e Rui Costa, VAR, no Famalicão-FC Porto, na 12.a jornada. Na altura, os dragões venceram precisamente por 3-0 (como o Benfica nesta ronda) e tiveram um penálti “perdoado”, de acordo com a opinião da crítica, com o resultado em 1-0, por mão de Eustáquio na área. Na jornada seguinte, tanto António Nobre como Rui Costa foram castigados e enviados para a “jarra”, ficando de fora das nomeações do Conselho de Arbitragem. O FC Porto aguarda agora para ver se haverá uma decisão idêntica.

Diogo Costa vê-se no FC Porto até 2025: "É o clube do meu coração". Diogo Costa concedeu uma extensa entrevista à edição desta segunda-feira do jornal O Jogo, na qual assumiu que se vê a representar o FC Porto (pelo menos) até 2025, para defender a baliza, na primeira edição do novo Campeonato do Mundo de Clubes.
"Claro que sim. Obviamente que penso no presente e não quero estar já a pensar tão à frente, mas é o meu clube do coração e seria muito especial disputar a prova pelo FC Porto", afirmou o internacional português, que fez um balanço de 2023.
"Por acaso, acho que 2022 foi superior, porque foi um ano de muitas conquistas coletivas, tive ainda o nascimento do meu filho e levo isso muito em conta. Ganhámos muito mais como equipa e por isso considero que foi um pouco melhor", referiu.
A terminar, o guarda-redes abordou o facto de fazer parte do lote de capitães dos dragões: "Nunca pensei vir a usá-la no meu clube pelo facto de ainda ser novo. Fico muito grato. Como todos sabem, este é o clube da minha família, do meu coração, e, por isso, é um grande orgulho poder usar a braçadeira quando o Pepe não está".

João Félix não convence em Barcelona. Contratado, com pompa e circunstância, ao Atlético de Madrid, no último dia do passado mercado de transferências de verão, a título de empréstimo, João Félix chegou a prometer muito, mas, neste momento, atravessa uma situação delicada, no Barcelona.
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal espanhol As, a equipa técnica liderada por Xavi Hernández estará desiludida com o desempenho que o internacional português tem vindo a evidenciar, ao longo das últimas semanas.
De tal maneira que estará mesmo a ponderar seriamente a possibilidade de o deixar no banco de suplentes, na próxima quinta-feira, na deslocação ao terreno do Las Palmas, para aquele que será o primeiro jogo do ano civil de 2024.
A mesma publicação acrescenta que, face a este cenário, a possibilidade de a direção comandada por Joan Laporta levar a cabo um esforço financeiro para o manter além do final da presente temporada vai perdendo cada vez mais força.

AVB aposta em Angelino Ferreira e 'descarta' Antero. André Villas-Boas, 46 anos, antigo treinador do F. C. Porto e sócio do clube, vai formalizar a candidatura à presidência dos dragões já em janeiro. Apresenta ao JN um novo modelo desportivo, assente no recrutamento de talento e na potenciação dos valores da formação. Será essa a máquina que irá revitalizar as finanças, assente também em transferências milionárias. O candidato às eleições de abril quer implementar um portal da transparência para que os sócios conheçam a fundo todos os negócios do clube e pretende ainda uma administração mais leve no que toca às remunerações.
"Candidatura em janeiro? Todos os passos que tenho dado recentemente, têm sido seguros e firmes seja do ponto de vista da gestão, seja na preparação da minha visão e projeto para o clube. Em janeiro já me encontro em condições de formalizar a candidatura. Se posso adiantar nomes? Nesta fase ainda não, até porque queremos fazê-lo de uma forma progressiva. Não só respeitando a época do F. C. Porto, mas também para que os sócios possam conhecer quem fará parte do projeto e as linhas mestras. O mais importante para nós é não sermos disruptores da época do F. C. Porto, para que esta campanha se faça de uma forma correta, transparente, educada, e de uma forma a que o F. C. Porto saia sempre valorizado", disse antes de confirmar que quer contar com Angelino Ferreira, antigo administrador da SAD.
"É um nome que está vinculado ao F. C. Porto, principalmente numa década reconhecida por uma gestão eficaz, qualificada e rigorosa. Portanto, tem sido uma das pessoas que, felizmente, me tem demonstrado apoio e seguramente é uma das pessoas com as quais eu gostava de contar. Antero Henrique? O Antero terá sido um dos melhores CEO com os quais trabalhei. Mas não faz parte das minhas equipas e dificilmente fará parte da equipa que levarei para o F. C. Porto", garantiu.
Em 2019, antes das últimas eleições, AVB assinou a recandidatura de Pinto da Costa e disse que enquanto o presidente fosse vivo devia liderar. Agora explica porque mudou de opinião.
"Sobretudo o sentimento de que o F. C. Porto deixou de estar em primeiro e serve um conjunto de interesses pessoais de outras pessoas que gravitam à volta do F. C. Porto. É preciso uma mudança, uma modernização estrutural e uma gestão mais eficaz, tendo em conta os requisitos do futebol moderno. E o meu sentimento é que isso não tem vindo a acontecer. Estou em condições de me apresentar como candidato. Tenho-me preparado do ponto de vista da gestão para tomar esse passo e tenho uma experiência desportiva que me pode servir na gestão da parte desportiva e profissional. E é por essas razões e por ver a constante descida do F. C. Porto nas prioridades da atual administração que tenho o dever me apresentar como candidato", explicando ainda porque disse nessa altura que o presidente sempre se rodeou de pessoas competentes. 
"Se isso mudou? Parece-me evidente que sim, até pelo mais recente resultado líquido negativo em 48 milhões de euros. E nos últimos 12 anos temos visto uma constante degradação das finanças, dos modelos de gestão desportivos, operacionais, há uma constante perda de valor. Deixou de haver criação de valor como havia antes. Quando o F. C. Porto atingiu as suas mais recentes conquistas europeias, falava-se na valência e na qualidade das estruturas. Esse parece já não ser o caso, e não só é dito por mim, como também é dito pelo treinador do F. C. Porto. Há um conjunto de estruturas à volta do clube e de departamentos, como gosta o treinador do F. C. Porto de chamar, que não estão a ser otimizados. O F. C. Porto precisa de se preparar para uma nova fase da sua vida, porque o seu presidente não é eterno. Porque acho que chegou a este ponto?Houve um certo relaxamento na gestão do clube e continuou-se a acumular uma gestão cada vez mais danosa do ponto de vista desportivo, que é, entre outros, um dos garantes de sustentabilidade do clube. Há quase 10 anos atrás assinámos o contrato televisivo mais rentável de sempre para o F. C. Porto, e contrariamente ao expectável, foi quando entrámos em degradação total no aspeto económico e financeiro, ao ponto de nos nos encontrarmos, neste momento, com a maior parte das receitas antecipadas, a tentar antecipar receitas dos próximos 15 anos e, aparentemente, a tentar antecipar receitas de um contrato televisivo que só começa em 2028. Quer dizer que esgotamos os modelos de gestão operacionais que antes funcionavam no F. C. Porto. Acho que este deteriorar da situação financeira do Clube leva-nos a entender que o F. C. Porto deixou de estar na prioridade da atual administração", disse antes de explicar o seu projeto desportivo para o F. C. Porto.
"Eu defendo um modelo onde o F. C. Porto volta a ser referência nacional e internacional na qualidade do talento que recruta e que cria receita para o F. C. Porto, seja através da formação, seja numa otimização do seu scouting, e que serve a equipa principal. É um modelo que assenta na parte desportiva do F. C. Porto e numa melhoria interna dos seus modelos de gestão, juntamente com a expansão da marca, um controlo rigoroso de custo aliado à criação de receitas. Há aqui um conjunto de estruturas que têm de funcionar melhor e neste momento isso não acontece. Na equipa profissional, pelo menos na minha altura, o treinador dedicava-se apenas a treinar. Porque as estruturas que o envolviam funcionavam na perfeição. Temos um treinador que está isolado dessas estruturas, que no fundo é o comandante das operações do F. C. Porto, e por não ter estruturas funcionais à sua volta, temos visto durante estes últimos sete anos da sua gestão, de certa forma, um delapidar do valor global plantéis dos jogadores que antes geravam muitas mais valias. Se tenho alguma carta na manga no sentido de atrair investimento? Antes de mais, temos que ver o que se passa relativamente ao parceiro estratégico que o F. C. Porto está a alinhavar para o futuro. Temos um diretor financeiro que anunciou que até ao final do ano o F. C. Porto iria entrar em capitais próprios positivos, ou ser muito próximo de positivos. Importa saber o que se passa com esta parceria que vai muito além da Legends e do naming do estádio, e do naming do centro de treinos e de certa forma do “food and beverage” do estádio. Portanto, importa saber o que realmente há com a Sixth Street, caso seja esse o parceiro, e quais é que são as implicações da mesma. Por parte do CFO foi dito que potencialmente poderia ter a ver com a venda de uma das participadas do clube. Ora, se o F. C. Porto está a vender uma parte das suas empresas, no fundo está-se a vender. Portanto, isto não deixa de ser também uma forma maquilhada de vender parte do F. C. Porto. Não será o capital social da sua SAD neste caso, mas será uma das participadas, neste caso a Porto Comercial. E se há realmente uma venda deste ativo, há uma mais-valia imediata, e se calhar é essa mais-valia que levará a capitais próprios positivos. Desconhecemos. Se tenho feito diligências para encontrar parcerias financeiras? O F. C. Porto é um clube que está dentro do associativismo, mas tem uma empresa cotada em bolsa. Eu não sou o seu representante enquanto seu presidente, sou um acionista muito pequeno da SAD. Há um projeto, uma consultoria e temos um parceiro que nos olha diretamente para os moldes que queremos construir relativamente a investimentos futuros, a parceiros estratégicos, a renegociação da dívida e oportunidades de investimento. No entanto, há aqui uma parte que está relacionada com o crescimento da marca F. C. Porto, com o aumento de receitas, com um trabalho que tem de ser feito internamente para melhorar e gerar mais receitas e tudo isto está relacionado com um modelo de gestão mais eficaz. Se o parceiro é uma instituição bancária? Não, neste momento nós trabalhamos em consultora para perceber modelos possíveis. Portanto, não estamos a trabalhar especificamente em nenhum porque não estamos nesse poder de representatividade e de nos podermos sentar com alguém em representação de uma instituição da qual não somos os representantes".
AVB falou ainda sobre os cargos específicos para o scounting e a direção desportiva. "O scouting e a direção desportiva pertencem à administração, serão postos que naturalmente estão vazios e terão que ser ocupados. Na atual administração, sobre a área dessa responsabilidade, está o Luís Gonçalves e está o Vítor Baía, naturalmente para nós são cargos que devem ser ocupados e que estarão livres e para os quais estamos a olhar para perfis. E relativamente à área financeira, igualmente, porque é uma área determinante para a sustentabilidade futura do F. C. Porto e temos um nome já fechado e em breve comunicaremos", garantiu.
Já sobre o modelo para uma administração mais magra, AVB explicou: "A nossa ideia é termos um corte imediato de custos para metade do valor da atual administração. Portanto, aí temos imediatamente um corte que queremos à volta dos 50% a 60% do valor da atual administração. Remuneração fixa ou em número de administradores? Fixa. Depois queremos estabelecer ponderadores positivos e negativos. Sobre a remuneração variável, queremos aplicá-la a um máximo de 60% da remuneração fixa. No entanto, na remuneração variável, a mesma estará sujeita a ponderadores positivos e negativos, esses ponderadores têm a ver principalmente com o aspeto financeiro do clube. Portanto, não faz sentido sem sucesso financeiro haver direito a remuneração variável", disse antes de prometer uma medida para tornar mais transparente a gestão do clube.
"Vamos criar um portal da transparência. Vai além dos típicos comunicados à CMVM. Detalha especificamente o valor obtido, deduzindo todos os custos e comissões. Relativamente a transferências e a negócios.Os comunicados não são claros, parece-me evidente. Os relatórios e contas têm partes que são subjetivas. A rubrica “outros” é sempre uma delas, onde o F. C. Porto acumula, penso que desde 2011, mais de 50 milhões de gastos. É aí que estão custos de intermediação de jogadores abaixo de valores de dois milhões de euros. E não vejo a razão para não explicar porque é que as comissões vão para determinado agente, em determinada situação, normalmente associadas às transferências de jogadores da equipa B e das equipas de formação. Portanto, é precisamente nestas áreas que a gente quer intervir e tornar tudo muito claro. E temos uma clara intenção de avaliar bem o que é que se passa nessas transferências da equipa B", terminou.

7 comentários:

  1. Até que enfim André!!!

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  2. O PORKO quer árbitros castigados!!!! Lololololol.. aqui está a primeira anedota do ano!!!

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    1. A tua mulher também gosta de castigos saborosos, eu que o diga, manso do car****

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    2. Pensava que FCPorto se referia ao lance do agarrão ao Artur Cabral aos 42 minutos ou a expulsão do Chiquinho por lesionar o Aursnes ou ao canto que foi transformado em pontapé de baliza e deu o segundo golo do Sporting ou ao duplo penalty a favor do Chaves no último lance da partida. Sem os árbitros o FCP estava a meio da tabela...

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  3. sr. Fontelas, sr. P. Proença, sr. F. Gomes e senhores do C.A e C.D. o papa decretou entao esta decretado!!!! ouviram? ou é preciso que ele vos guide com os vossos assuntos matrimoniais?

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  4. Quando a benfica tv apareceu eu a subscrevia de imediato e deixei de contribuir para a sportv. A sportv é um ninho de jornalistas afetos ao penaltis- O mês de dezembro viu terminar outro ninho do mesmo tipo de jornalistas - não há dinheiro não há ordenados. é preciso acabar com a monopolização dos jornalistas desportivos efetuada pelo penaltis ou então aproveitarmo-nos dos blogs que eles fazem para denunciar a falta de desportivismo que eles difundem. é preciso denunciar os estarolas desta vida que alimentam os filhos com falsidades.

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  5. ISTO É DE IR ÀS LÁGRIMAS
    PORTO FALAR EM CASTIGOS PARA ÁRBITROS
    EHEHEHEH
    SE FOSSEM CASTIGADOS TODOS OS APINTADORES
    DOS JOGOS DO PORTO
    A FPF JÁ TINHA PEDIDO APOIO
    AOS ARBITROS DOS DISTRITAIS

    EHEHEH
    FOI ESCÂNDALOS EM TODOS OS JOGOS

    POIS EU VOU MAIS LONGE
    MP/PJ A AVERIGUAR ARBITRAGENS DO PENALTIS E DO BCP

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