Rafa quer sair a custo zero do Benfica; Novo alvo do Benfica esteve na mira do...FC Porto; Benfica rejeita negociar com o Sporting e desiste de alvo; Após nega, Benfica vai voltar à carga; FC Porto não facilita e admite não vender e ter prejuízo. Eventual exclusão da UEFA não se coloca;

Caiu por terra a possibilidade de Tiago Santos vir a ser reforço do Benfica. Segundo o Record, o jogador do Estoril estava muito bem cotado nas hostes benfiquistas, mas o Sporting tinha uma palavra a dizer nesta negociação, uma vez que inscreveu uma cláusula de preferência quando transferiu o lateral-direito para os canarinhos. Tal obrigou os responsáveis do Estoril a comunicarem a Frederico Varandas da proposta que tinha chegado da parte do Benfica. E mesmo que o presidente dos leões não se preparasse para bloquear a transferência do jovem, de 20 anos, deu indicações para que Rui Costa o contactasse diretamente, o que este se terá recusado a fazer.

De acordo com o diário, o líder dos encarnados recusou negociar com Frederico Varandas, uma vez que não pretendia ficar com uma ‘dívida’ para com este. Posto isto, esfumou-se a possibilidade de Tiago Santos – jogador que fez toda a formação nos leões – vir a representar o emblema da Luz.

Após nega, Benfica vai voltar à carga. As negociações entre o Benfica e o At. Paranaense por Bento já arrancaram e devem intensificar-se na próxima semana. O presidente do emblema brasileiro deu conta que terá rejeitado uma primeira proposta pelo guarda-redes, mas admite que as águias irão voltar à carga.

Esse é mesmo o cenário mais provável, uma vez que Bento é o alvo predileto do Benfica para reforçar a baliza e fazer concorrência a Vlachodimos, o guardião que foi o habitual titular da equipa da Luz nas últimas seis épocas. Mesmo que o Benfica consiga garantir a contratação de Bento, é expectável que o grego mantenha esse estatuto.

O plano dos benfiquistas é que até ao início da pré-temporada a transferência fique fechada, mesmo que os dirigentes do At. Paranaense prometam não facilitar.

Novo alvo do Benfica esteve na mira do...FC Porto. O médio internacional suíço Ardon Jashari, 20 anos, está na mira do Benfica, apurou o jornal A Bola. Os encarnados avançaram já com contactos exploratórios para se inteirarem sobre a possibilidade de contratar o jogador que pertence aos quadros do Lucerna e que em março foi apontado ao FC Porto.

Apesar de jovem, Jashari foi uma das figuras do Lucerna, que terminou o campeonato da Suíça no 4.° lugar, com 50 pontos, a 14 do campeão Young Boys. Pela equipa de Lucerna participou na última temporada em 37 jogos (34 no campeonato e os restantes na Taça), marcou um golo e fez quatro assistências.

Médio de características defensivas, Ardon Jashari está a representar a seleção suíça de sub-21 no Europeu da categoria, que decorre até dia 8 de julho na Geórgia e na Roménia, e jogou na quinta-feira os 90 minutos na vitória (2-1) sobre a Noruega, da 1.° jornada do Grupo D - destacou-se como o jogador que mais cortes efetuou durante o encontro. O médio, no entanto, é já internacional A: conta com dois jogos na seleção principal, um para a Liga das Nações da UEFA (entrou aos 90° na vitória por 2-1 sobre a República Che-ca, a 27 de setembro de 2022) e outro no Mundial do Catar frente a... Portugal, entrou aos 89' na goleada da Seleção Nacional (6-1 a 6 de dezembro de 2022) nos oitavos de final.

O interesse dos encarnados em Ardon Jashari começou há já algum tempo, motivou observações detalhadas e nesta fase já existem contactos para se perceber em que condições o Lucerna aceita negociar o jogador.

Recorde-se que, na altura em que foi apontado o interesse do FC Porto, notícias na Suíça indicavam um valor entre os €6 e os €8 milhões. Jashari, apesar de ter apenas 20 anos, é já um dos capitães da sua equipa e além dos dragões foi também já apontado a vários clubes de diferentes países. Segundo o Transfermarkt, site especializado no mercado de transferências, o passe do jogador está avaliado em €7,5 milhões.

Rafa Silva tem bem claro aquilo que quer num futuro próximo: jogar no Benfica mais uma época e sair a custo zero em junho de 2024. O Correio da Manhã avança que essa é a pretensão do jogador e do seu empresário, António Araújo, com o propósito de fazer, posteriormente, um último contrato multimilionário e também conseguir um prémio de assinatura chorudo pago pelo clube para onde possa ir.

Neste momento não existe qualquer negociação formal entre o jogador e a direção liderada por Rui Costa.

O avançado de 30 anos há já vários meses que colocou a fasquia demasiado alta para 3,5 milhões de euros limpos é quanto Rafa quer de salário anual para renovar as possibilidades do Benfica: pretende ganhar 3,5 milhões de euros anuais limpos (contra os atuais dois milhões) e um contrato com a duração superior a dois anos.

O cenário de uma possível renovação está, por isso, completamente afastado neste momento. Também uma eventual saída neste defeso não se afigura provável. Terá chegado uma proposta à Luz de 15 milhões de um clube da Arábia Saudita, mas tanto o Benfica como o jogador recusaram o convite.

Rafa Silva tem também como objetivo deixar o Benfica em grande. Ou seja, à semelhança do que aconteceu com Grimaldo, sair da Luz com mais um título de campeão nacional.

Também Roger Schmidt não parece abdicar de um dos destaques do último campeonato. Mesmo sem renovação, o alemão vai continuar a apostar no jogador, que vai para a oitava temporada de águia ao peito.

FC Porto não facilita e admite não vender e ter prejuízo. O FC Porto decidiu que não irá facilitar a saída de qualquer das peças-chave do plantel nem que para isso tenha de lidar com um fecho de contas negativo a 30 de junho, escreve o Record. A medida foi assumida na sequência da ausência de propostas de vulto tanto para Diogo Costa como para outros jogadores que poderiam render encaixes mais significativos.

Pinto da Costa determinou que a prioridade será colocada na retenção de talento que assegure a competitividade do plantel na próxima temporada, um cenário que dá resposta aos rivais e agrada a Sérgio Conceição. A exceção poderão ser saídas que ocorram pelo valor das cláusulas de rescisão, algo pouco provável pelos 75 milhões de euros de Diogo Costa, mas que pode ocorrer pelos 40 milhões que custa Otávio.

Segundo o Record, a mudança de estratégia do FC Porto é de alto risco e assenta na interpretação ao detalhe das regras do Fair Play Financeiro da UEFA. Os dragões somaram, nos dois últimos exercícios, 40,040 milhões de euros de lucro. Assim, a SAD precisa de garantir que, através do prejuízo nas contas de 2022/23 que será inevitável se não ocorrer nenhuma grande venda, o balanço dos últimos três anos não ultrapassa os 5 milhões negativos tidos como “desvio aceitável”, como consta do Ponto 1 do Artigo 87 do Regulamento de Licenciamento e Sustentabilidade Financeira da UEFA.

Ou seja, depois do prejuízo de 9,891 milhões de euros declarado no 1.º semestre da época, os azuis e brancos não poderão ir além dos 45 milhões de euros no total do ano, e mesmo assim não se devem livrar de uma multa e de um previsível cartão amarelo por parte das instância europeias.

Como todas as verbas podem ser significativas para aliviar o garrote contabilístico, há que contar desde já com os 7,5 milhões de euros que o Union Berlim pagou por ter exercido a compra do passe de Diogo Leite.

Envolvido em sucessivas polémicas, Fernando Gomes vê uma vez mais as prioridades desportivas imporem-se aos números. Na apresentação do empréstimo obrigacionista, o administrador financeiro foi claro: “A acontecer alguma coisa para equilibrarmos as contas, e tem que acontecer, é até 30 de junho.”

Esse plano foi agora abandonado em favor do desequilíbrio ditado pela prioridade de ganhar. O mercado continuará aberto até 31 de agosto e podem surgir encaixes mais à frente.

Mesmo podendo voltar a pisar a linha das contas no vermelho, o FC Porto não corre risco imediato de exclusão das provas da UEFA. A divulgação do lucro relativo a 2021/22, no valor de 20,765 milhões, encerrou de vez o período de vigilância do Fair Play Financeiro que monitorizou ao milímetro os quatro exercícios anteriores. Ficou também de parte a ameaça, surgida em setembro, por parte do Comité de Controlo Financeiro da UEFA, de exclusão da próxima competição para qual o FC Porto se apurasse. No entanto, ainda que a opção pelo prejuízo em 2022/23 possa resultar a curto prazo, vai aumentar seriamente a pressão para um lucro significativo em 2023/24 de forma a evitar sanções pesadas.