Custa 20M€ o alvo do Sporting; Benfica dá Otamendi como perdido; Rafa não responde à proposta de renovação e gera apreensão; Di Maria não está fechado mas o Benfica ainda sonha

A possibilidade de Otamendi renovar contrato e fazer parte do plantel do Benfica, na próxima temporada, é muito remota, apurou o jornal Record. Os dirigentes encarnados dão a continuidade do defesa-central como perdida e a saída deverá ser comunicada em breve.

Rui Costa tentou convencê-lo a prolongar o vínculo, mas o capitão das águias não deu sinais de que irá aceitar o repto do presidente benfiquista, o que faz com que na Luz já se planeie a nova época sem contar com o defesa argentino. Mesmo que este dossiê ainda não esteja fechado, os dirigentes não alimentam expectativas e dão um por cento de hipóteses do internacional argentino permanecer. Na entrevista coletiva que concedeu após a conquista do título de campeão, Roger Schmidt deixou em aberto a possibilidade do campeão do Mundo deixar a Luz, mesmo que tenha reforçado que gostaria de continuar a contar com ele. “Fizemos de tudo para manter Otamendi, mas já tem 35 anos e o contrato dele acaba. Claro que se me perguntarem o que quero, espero que fique”, assinalou o treinador, no dia seguinte à vitória ao Santa Clara, que selou o título de campeão.

De acordo com as informações do diário, Otamendi está prestes a fechar um ciclo de três anos, depois de ter sido contratado ao Manchester City. Neste período, foi sempre titular indiscutível, quer numa defesa a quatro, quer numa linha de três, mas teve de esperar pelo último ano de contrato para conquistar o primeiro troféu pelas águias. “Vou levar esta dia para sempre. Ser campeão pelo Benfica era uma coisa que eu perseguia”, sublinhou o futebolista, após o jogo com os açorianos.

O defesa foi um dos pilares da conquista do título de campeão sob o comando de Schmidt, alinhando em 46 partidas e marcando dois golos, tendo um deles sido decisivo para a vitória ao Estoril (1-0), na jornada 29.

Rafa ainda não respondeu à proposta de renovação do Benfica, o que começa a criar alguma preocupação na SAD. O jogador prepara-se para entrar no último ano de contrato e teme-se que se possa repetir uma situação idêntica à de Grimaldo, que acabou por sair a custo zero para o Bayer Leverkusen. Os responsáveis benfiquistas não pretendem que a situação se repita com o avançado, outro dos ativos mais valiosos, escreve o Record.

Di Maria não está fechado mas o Benfica ainda sonha. Em fim de contrato com a Juventus, Di María merece a atenção de Rui Costa para reforçar o plantel às ordens de Roger Schmidt.

Ontem, a Imprensa espanhola deu conta de um acordo entre o extremo e o Benfica no sentido de o internacional argentino regressar à Luz, mas segundo O Jogo esse é um cenário que não se confirma.

O jornal O Jogo escreve, este domingo, que o Benfica estará a acompanhar este processo com particular atenção, na esperança de recuperar um jogador com o qual contou entre 2007 e 2010, embora esta não se afigure como uma operação de simples concretização.

Além do elevado ordenado exigido, o avançado de 35 anos também está na agenda de clubes como Barcelona, Atlético de Madrid e Galatasaray, para não falar de emblemas do Qatar e da Arábia Saudita, mas os encarnados vão à luta.

O atacante despede-se este domingo da Vecchia Signora, num jogo em que a Juventus defronta a Udinese.

Custa 20M€ o alvo do Sporting. Viktor Gyökeres está nas cogitações do Sporting para o ataque e os leões encetaram uma primeira abordagem junto do Coventry para perceberem os moldes de um possível negócio. E à pergunta da SAD, a resposta dos ingleses foi... custosa, pois, segundo o Record, procuram receber 20 milhões de euros pelo artilheiro, valor alto para a realidade financeira dos leões, que até faria dele a contratação mais cara da história do clube – superando os 16 M€ pagos ao Sp. Braga por Paulinho, com o passe de Borja incluído, em 2021.
Ainda que o clube do Championship esteja na disposição de aceitar uma proposta com objetivos incluídos, o Sporting vai tentar baixar a fasquia e tem argumentos, como o Coventry não ter conseguido a subida à Premier League, o que lhe retira margem negocial, ou o facto de o sueco terminar contrato em 2024. Certo é que de uma, ou de outra forma, o avançado implicará sempre um investimento avultado, isto é, uma contratação de topo e a mais dispendiosa do mercado.
A concorrência por Gyökeres é elevada e no passado foi associado a clubes ingleses (Everton, West Ham, Crystal Palace ou Leeds) e estrangeiros (Lille, E. Frankfurt ou Rangers). O avançado admitiu, ao ‘Fotbollskanalen’, em novembro, que a mudança para a Premier League seria “divertida”, mas não enjeitou emigrar: “Também estou aberto a outras ligas”, frisou.