Desde que a contratação do médio ficou acertada, a 23 de junho passado, que as águias sabiam que o jogador de 21 anos teria de descansar até ao fim de 2022, para evitar uma quebra de rendimento na segunda metade da corrente época. Isto porque o internacional argentino está a competir sem parar desde 12 de fevereiro de 2022. Até 7 de julho fez 28 jogos no River, a que se somam 25 no Benfica e 10 na seleção - 63 ao todo. No Benfica há quem entenda que a estrutura do futebol geriu mal esta questão. O maior problema é que os responsáveis não esperavam que a Argentina chegasse à final. Esse jogo que deu o título à alviceleste distanciava apenas 12 dias da visita a Braga, que a dita estrutura definiu como essencial na luta pelo título. Ao ponto de estipular que Enzo era indispensável (tal como Otamendi) e que teria apenas uns dias de descanso e não as miniférias com que estava a contar.
O médio viajou para Lisboa logo a 26 de dezembro, apresentou-se a 27 e depois jogou com os arsenalistas no dia 30. Isto tudo quando a sua expectativa era só voltar a representar os encarnados em 2023 - Messi, por exemplo, só se apresentou para treinar no PSG na passada quarta-feira, 4 de janeiro.
O regresso à Argentina para a Passagem de Ano, falhando o primeiro dia de treinos no Benfica em 2023, a 2 de janeiro, deveu-se a este contexto e à convicção do médio e daqueles que lhe são próximos de que a saída para o Chelsea estaria fechada.
E do empate do Frutas?!? Nada?!?!?
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