27 outubro 2022

Capas: A goleada e apuramento do FC Porto e o empate do Sporting em Londres em destaque. Ainda as novidades na Luz

A BolaRecordO Jogo

1 comentário:

  1. Finalmente, a 4 de Março de 2022, Frederico Varandas anuncia a recompra dos VMOC ao BCP, por apenas 14 milhões – muito abaixo dos 25 milhões de euros acordados aquando da renegociação feita em 2018 por Bruno de Carvalho. Curiosamente, o Novo Banco, à data com o Fundo de Resolução a controlar muitas das operações, não chegou a acordo. Mas o BCP sim – e decidiu vender milhões por tostões.
    Ora, quando a decisão foi inicialmente anunciada, a venda dos VMOC gerou alguma estupefação. No entanto, desenvolvimentos recentes tornaram este negócio ainda mais incompreensível.
    John Textor, investidor americano que tem tentado investir em diferentes SADs do futebol nacional, declarou publicamente que, pouco antes do anúncio de Frederico Varandas, tentou abordar os bancos com uma oferta de 150 milhões de euros para reaver as VMOC. O americano declarou ainda que, dadas as eleições prestes a acontecer, o clube rejeitou cabalmente encontrar-se com ele.
    Olhando para trás, com a informação da tentativa de investimento de John Textor, levanta uma questão fundamental: Porque é que um banco, que é tão rápido a executar clientes comuns mal estes se atrasem com qualquer pagamento, aceitaria revender os VMOCs ao Sporting com um desconto tão grande – sobretudo tendo propostas superiores em cima da mesa?
    Convém lembrar que, durante este período de tempo, o Sporting continuou a investir robustamente no plantel da equipa principal.
    O certo é que, de um euro por ação, chegamos, uma década mais tarde, a 17 cêntimos, um desconto de mais de 80%. No total, o calote foi de mais de 100 milhões de euros. Há que perguntar aos acionistas do BCP como é que nunca questionaram a administração do banco sobre esta transação quando tinham uma proposta bem melhor. Mas, até existir uma explicação mais aceitável, o favorecimento sistemático da banca ao Sporting aparenta não passar de uma série de perdões imperdoáveis.
    Mauro Xavier

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