16 setembro 2022

Sportinguista baleado com 3 tiros (um na cabeça) por 'bocas' sobre o jogo entre a Juventus e o Benfica

Um homem, de 48 anos, foi atingido com três tiros de pistola, na noite de quarta para quinta-feira, em Avelal, no concelho de Sátão, após uma troca de palavras num café, no final do jogo do Benfica com a Juventus, para a Liga dos Campeões, que acabou com a vitória dos encarnados.
O bate-boca ocorreu no café Paris. A vítima foi baleada depois de ter abandonado o estabelecimento comercial, já noutra rua, a uns 400 metros de distância, perto da meia-noite. O dono do café, Paulo Faustino, disse ao JN que nada fazia prever o que aconteceu, pois os dois homens apenas trocaram algumas “bocas” entre eles sobre o jogo.
O empresário afirmou desconhecer o clube de que o suspeito é adepto (o jornal CM garante que é benfiquista e tem perto de 60 anos), mas contou que este terá feito uma “espera” a Manuel Amaral, sportinguista. Este foi baleado na cabeça, num braço e no tórax.
O alerta para as autoridades foi dado por pessoas que encontraram a vítima no chão, após terem escutado pelo menos cinco disparos.
Manuel Amaral foi assistido no local pelos bombeiros e INEM e encaminhado para o Hospital de Viseu, onde foi operado. Está internado nos Cuidados Intensivos.
O agressor já terá sido identificado pelas autoridades. É um homem, residente em Lisboa, que passaria férias em Avelal. A vítima é natural de Decermilo, uma aldeia vizinha.
Em Avelal, a população está “em choque”. “Nunca aconteceu uma coisa destas aqui. Estamos numa aldeia pacata”, diz Paulo Faustino.
O crime está a ser investigado pela Polícia Judiciária de Coimbra, que confirmou apenas ter tomado conta do caso.

12 comentários:

  1. Mais uma prova do estado miserável em que está o futebol português. O resultado de uma cultura de ódio, onde não há adversários mas sim inimigos, onde todos os dias se discute tudo o que há de mau e onde o que se vende é a polémica. Pouco me importa as cores clubísticas, interessa sim a vida e a dignidade humana. O ressabiado que disparou, prisão com ele, à vítima votos de rápidas melhoras. Para os dirigentes e intervenientes no fenómeno desportivo, abram os olhos, isto está num estado incomportável de ódio e loucura. Tenham vergonha.

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    1. Ódios semeador há 40 anos pelo Pedroso e o papa que só queria ver Lisboa a arder

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    2. Este estúpido das 13:57 é mais um parasita encornado. Todo o mal que o seu clube faz nunca são culpados de nada a culpa é sempre dos outros. De certeza que a culpa de teres nascido não foi do teu pai, foi do padeiro que era portista que ia entregar o pão a tua casa enquanto o teu pai ia ver jogos do benfica com o Porto. Antes dos propagados 40 anos, era tudo maravilhoso, o teu clube ganhava sempre como queria , calabotes aos montes, salazares, pides, o Porto antes de atravessar a ponte para via a capital do benfiquistão ja sabia que ia ser gamado, ai é que era. Se fosses mas é ...!!!

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    3. Aqui está o exemplo de perfeito cretino no anónimo das 15:39. Estamos a falar de uma pessoa a lutar pela vida num hospital e este grunho vem falar de calabotes , salazares e outras alarvidades do género.
      É por esta cultura de ódio semeada ao longo de muitos anos que o futebol tuga é um lugar perigoso e mal frequentado, é ver o que se passou com a familia do Conceição ou com a criança obrigada a tirar a camisola em Famalicão .Terceiro-mundista.

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  2. Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães começam esta sexta-feira a ser julgados pela divulgação dos emails do Benfica. O diretor de comunicação do FC Porto vai responder por 13 crimes.
    Em causa está a divulgação de e-mails do Benfica. O juiz de instrução criminal Carlos Alexandre considerou que Francisco J. Marques alterou e misturou textos para criar a impressão de que o clube encarnado estava envolvido em atos de corrupção, adulterações que lhe podem valer prisão efetiva se for condenado.

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    “Houve uma subversão propositada do sentido dos emails divulgados, com o intuito de fazer crer que estaria em curso um projeto corruptivo, quando dos emails e da sua leitura integral e com o devido respeito, dali não se retira a prática de qualquer crime”, disse o juiz Carlos Alexandre.

    Recorde-se que o Tribunal da Relação confirmou a condenação dos arguidos no processo civel. Existem dois acordos a reafirmar os crimes de que são acusados.

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    1. Francisco J Marques tem a situação mais complicada e pode mesmo ser preso. Para além deste processo o diretor de comunicação do FC Porto ainda é arguido no processo de violência doméstica.

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    2. "A PJ indica que em causa está o crime de fraude fiscal qualificada, apontando a transferências da SAD e da Benfica Estádio, na ordem dos 1,8 milhões de euros, para a empresa de informática ‘Questão Flexível’ por alegados serviços prestados por esta ao clube da Luz.

      A Polícia Judiciária não tem dúvidas de que se trata meramente de uma «empresa de fachada, sem qualquer atividade», até devido à «desorganização em que se encontrava a contabilidade aquando das buscas realizadas em junho de 2018», aponta-se no relatório.

      O esquema apresentado pela investigação da Polícia Judiciária e da Autoridade Tributária passa pelo seguinte: depois de recebido o dinheiro, José Bernardes ficava com uma comissão de 11%, pagando 2% a Paulo Silva e a José Raposo, todos eles também arguidos neste processo.

      Para suportar legalmente os pagamentos à ‘Questão Flexível’, refere a Judiciária, a Benfica SAD e a Benfica Estádio celebraram quatro contratos de prestação de serviços. Do lado dos encarnados, foi Miguel Moreira – constituído arguido -, antigo diretor financeiro do clube, quem assinou os acordos. Porém, e apesar de se tratar da prestação de serviços informáticos, o diretor de Sistemas de Informação do grupo Benfica, João Copeto, que tinha funções de coordenação e desenvolvimento dos sistemas de software, assumiu «desconhecer estes quatro contratos, acrescentando não ter tido qualquer participação na elaboração dos mesmos, quer em termos técnicos, quer em termos de negociação de valores», refere a Polícia Judiciária.


      Ouvido na qualidade de arguido, como legal representante da SAD, Luís Filipe Vieira, ex-presidente do clube, «referiu que confia nas pessoas que trabalham no Benfica e que não tem tempo para analisar todos os contratos que tem que assinar», escreve a Judiciária. Já o administrador executivo Domingos Soares Oliveira afirmou conhecer empresas que prestaram serviços informáticos ao Benfica, como a Microsoft, a Mckinsey e a SAS Portugal, mas «desconhece em absoluto quem sejam a ‘Questão Flexível’ e José Bernardes», empurrando para Miguel Moreira a responsabilidade.

      Para a PJ, «a estratégia de defesa utilizada por Luís Filipe Vieira e Domingos Soares de Oliveira, de que assinaram de cruz os respetivos contratos e de atribuírem a Miguel Moreira o conhecimento do serviço contemplado nos mesmos, não colhe em face dos factos apurados na investigação», por isso não tem dúvidas em considerar que os arguidos «gizaram um plano criminoso assente na imputação fictícia de custos às sociedades».

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    3. «Enigmático»
      «De acordo com informações divulgadas pela comunicação social e relativas ao processo Saco Azul, ninguém no Benfica, nem o diretor de Sistemas de Informação, conhecia os contratos de prestação de serviços informáticos realizados com a Questão Flexível. A acreditar nessas curiosas declarações, então, estamos perante 4 contratos falsos, elaborados por Miguel Moreira, na altura diretor financeiro do clube, com a finalidade de desviar para si uma grande parte dos 1,8 milhões de euros», começa por referiu Rui Pinto, que termina:

      «Perante essa descoberta, o passo natural para uma empresa lesada por um seu funcionário seria a instauração de queixa-crime contra este. Mas curiosamente não há qualquer indicação de que o Benfica tenha seguido essa via. Enigmático.»

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  3. Este é o resultado da campanha de ódio, segregação e perseguição que implantaram contra o Benfica.

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    1. Zé não sejas Inácio. O Benfica não tem de responder por atitudes de grunhos e javardos. Tal como não tem o Sporting ou o Porto ou outro clube qualquer. Grunhos, marginais, javardos há em todos os clubes. É ver o que aconteceu na academia do Sporting ou agora com a família do Conceição.

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  4. Ainda há uns dias, a comunicação social noticiava que o Otávio tinha duas costelas partidas e que ficaria parado umas semanas.

    Não vale a pena ligar às pseudo-notícias da comunicação social.

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