Rui Costa sente-se traído por António Salvador, avança o CM. Tudo porque o presidente do Sp. Braga ter-lhe-á assegurado que as pretensões do Málaga não seriam um obstáculo à concretização do negócio Ricardo Horta.
Há cerca de três semanas, no Algarve, houve uma reunião ao mais alto nível que selou a ida do jogador para o Benfica. Rui Costa e o diretor-desportivo, Rui Pedro Braz, conversaram com Salvador, que estava acompanhado do empresário Jorge Mendes, para decidirem o futuro de Horta. Nessa altura ficou acordado que o Braga receberia 15 milhões, o superagente (representante dos fundos que detêm parte do passe), 1,5 milhões e o Málaga um milhão. O presidente do Benfica recebeu garantias que não haveria qualquer problema com o emblema espanhol. Contudo, o administrador judicial do clube espanhol não abdica daquilo que tem a receber num eventual negócio, ou seja 67% do valor (metade dessa percentagem para o clube e o restante para os fundos). Os andaluzes estão inflexíveis e preparam-se para avançar com uma ação na FIFA para fazer valer os seus direitos.
Nesse sentido, a direção encarnada vê a contratação de Horta cada vez mais complicada, a não ser que os minhotos aceitem baixar o valor que estava acordado (15 milhões de euros). Certo é que, nesta altura e a pouco mais de 10 dias do fecho do mercado, o Benfica não vai melhorar a proposta já apresentada e já estuda alternativas ao internacional português.
Já Ricardo Horta ainda não desistiu de rumar ao clube onde foi formado. O capitão dos minhotos quer jogar no Benfica, um clube com outra dimensão e com um contrato substancialmente superior ao que atualmente tem em Braga. Nesse sentido o jogador prepara-se para apresentar uma ação na FIFA contra o Málaga e os fundos. O jogador, de 27 anos, considera que o clube espanhol o está a impedir de se valorizar, o que aconteceria se assinasse pelo Benfica onde iria ter condições financeiras superiores.
"O João Mário é um jogador de seleção. Nunca foi patinho feio". O Benfica está a tentar a contratação de Ricardo Horta, mas enquanto o capitão do SC Braga não consegue definir a sua situação quanto ao futuro, na Luz, Roger Schmidt vai utilizando as unidades que tem à sua disposição, entre as quais João Mário, que tem mostrado rendimento no arranque de época.
Para José Manuel Capristano, antigo vice-presidente do clube da Luz, as performances de João Mário não causam admiração, dado que o ex-dirigente do clube benfiquista identifica no internacional português capacidades para se fixar no onze do clube das águias nesta temporada 2022/23.
"O João Mário é um jogador de seleção. É um jogador de eleição. É um jogador que já no ano passado com o Jorge Jesus começou muito bem. Depois, eclipsou-se. As épocas têm altos e baixos como qualquer jogador tem", referiu José Manuel Capristano, prosseguindo com o tom de elogios para com João Mário.
"Ele é um jogador excelente, é um jogador de seleção", salientou José Manuel Capristano, em declarações no canal de televisão A Bola TV, onde destacou que na plateia da Luz o atleta não tem ninguém contra ele.
"Ninguém está contra o João Mário. O Benfica não pode ter onze jogadores. Tem de ter onze mais onze no mínimo. E por isso o João Mário cabe muito bem no plantel. É um grande jogador. Para mim, nunca foi patinho feio. Nem o João Mário nem o Gilberto, nem o Odysseas Vlachodimos. Para mim, toda a gente que utiliza o manto sagrado do Benfica nunca pode ser patinho feio", referiu José Manuel Capristano.
Por outro lado, e numa altura em que Bah vai mostrando serviço de águia ao peito, o antigo vice-presidente encarnado mostra-se satisfeito por também Gilberto estar a revelar rendimento nos jogos do clube lisboeta.
"Em relação ao Gilberto, já no ano passado ele fez uma época excelente. E é preciso reparar que o Benfica, finalmente, tem do lado direito dois jogadores, cada um com as suas características, a preencherem muito bem o lugar", destacou José Manuel Capristano.0
O antigo vice-presidente das águias entende que o clube orientado por Roger Schmidt não pode ter apenas um jogador por posição, mas, sim, dois.
"O Benfica não pode ter um jogador por cada lugar. Como grande clube que é tem de ter dois jogadores no mínimo por cada lugar", salientou, mostrando-se satisfeito com Bah e Gilberto.
"Quer um quer outro são jogadores que servem os interesses do Benfica quer no plano nacional, quer no plano internacional. E isso o Benfica não tem tido."
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