15 julho 2022

Os dois jovens que deverão 'cair' do plantel do Benfica; FC Porto vai voltar à carga por alvo; "Bom caminho do Sporting. Do FC Porto pouco se sabe e o Benfica é loucura"

A questão dos centrais do plantel do Benfica para 2022/23 parece bem definida, com Morato e Tomás Araújo na porta de saída. A SAD quer negociar o passe do brasileiro, de 21 anos, tendo recusado uma proposta do Rennes (ofereceu 10 milhões de euros mais três milhões em bónus, garantindo ainda aos encarnados 20% de uma mais-valia numa futura venda). As águias pretendem encaixar 15 M€ com um jogador que em 2019 custou 7,5 M€ por 85% do passe.
Quanto a Tomás Araújo, de 20 anos, perdeu espaço para António Silva nesta pré-temporada e deve ser emprestado para rodar. Sendo assim, Vertonghen, Otamendi, João Victor e António Silva devem ser os centrais disponíveis na primeira fase da época. Lucas Veríssimo regressa no final do ano, altura em que Otamendi pode sair para o River Plate. 

O FC Porto deve voltar à carga para contratar André Almeida, médio do V. Guimarães. O emblema
minhoto pede nove milhões pelo internacional português sub-21, mas os dragões acreditam que o negócio
pode ser concretizado por um valor inferior, colocando na mesa a cedência de jogadores. Nas próximas semanas o processo poderá mesmo ficar concluído.

"Bom caminho do Sporting. Do FC Porto pouco se sabe e o Benfica é loucura". As equipas portuguesas finalizam as primeiras semanas de pré-temporada, onde já tiveram oportunidade de realizar alguns testes particulares, nos quais os treinadores têm aproveitado para testar novas soluções, diferentes estratégias e perceber o nível físico e técnico que têm nas suas fileiras. Desse modo, é possível perceber os jogadores com os quais podem contar, os que devem sair e o espaço que fica para novas caras no plantel.

O Sporting e o Benfica têm estado particularmente ativos nesta pré-temporada no que ao mercado de transferências diz respeito, com a entrada de várias caras novas. Já os campeões nacionais têm feito uma abordagem menos intensa no número de contratações, com David Carmo a ser, para já, a grande contratação da SAD azul e branca para a nova época.
Para José Sousa, e depois de olhar para aquilo que tem sido a pré-época dos chamados 'três grandes' é já possível dizer algumas coisas, ainda que não dê, até ao momento, para grandes considerações e reflexões.
Sobre o Sporting, o antigo futebolista profissional diz que vê a formação de Rúben Amorim a testar várias soluções, entre as quais com os "meninos" da formação.
"É um bom caminho do Sporting", relata José Sousa, realçando que acompanha com expectativa aquilo que a formação de Alvalade está a fazer e poderá fazer ao longo da temporada.
Quanto ao FC Porto, por seu turno, José Sousa refere que o segredo e o silêncio têm sido as marcas de um campeão nacional que apenas se mostrou mais ativo na compra de David Carmo para o eixo defensivo na sequência da saída em final de contrato de Mbemba.
Também Vitinha e Fábio Vieira acabaram por deixar o Estádio do Dragão, rumando aos franceses do Paris Saint-Germain e aos ingleses do Arsenal, respetivamente.
"O FC Porto pouco se sabe, pouco se viu. Tudo ainda muito na expectativa de muita coisa", comentou José Sousa, que falava em declarações no canal de televisão Sport TV, onde disse que na Luz é a altura de uma certa "loucura" com várias entradas e devem ocorrer várias saídas.
"O Benfica é loucura de saída de jogadores, entrada de jogadores", comentou o antigo jogador de futebol profissional, destacando que acaba por ser algo "normal", uma vez que o Benfica mudou de treinador.
"É normal com a mudança de treinador", sublinhou José Sousa, apontando para Roger Schmidt que estará a tentar ver com os seus olhos e ao vivo aquilo que os jogadores podem render em campo.

2 comentários:

  1. «Davam-me 40 mil euros por mês se me dopasse com EPO e pressionavam-me com mulheres»
    Bassons recorda os seus tempos de ciclista e diz que hoje em dia a pressão psicológica sobre os corredores é "monstruosa"
    O antigo ciclista francês Christophe Bassons, que viu a sua carreira terminar em 2001 depois de falar abertamente sobre doping na Volta a França, voltou a abordar o uso de substâncias proibidas no ciclismo.
    Agora com 48 anos, Bassons - que no pelotão internacional foi contemporâneo de Lance Armstrong, entre outros ciclistas - diz que "toda a gente continua a viver uma grande mentira". "Hoje em dia o apoio médico é muito mais extenso e quase me assusta mais do que o doping", contou em declarações ao site 'sueddeutsche.de'.
    "Entre uma pequena dose terapêutica de EPO ou 20 ou 30 barras energéticas por dia para correr um Tour, pense por um momento qual destes é mais perigoso. O ciclismo ganharia uma enorme credibilidade se os corredores dissessem exatamente o que põem nos seus corpos, a que horas e a cada dia", frisou Bassons, acrescentando que nos dias de hoje a pressão psicológica sobre os ciclistas "é monstruosa".

    Bassons, que fez carreira nos anos 90, tendo representado a Force Sud, a Festina, a Française des Jeux e a Jean Delatour, contou como o doping influenciava até as negociações dos contratos com as equipas. Recorda que chegaram a oferecer-lhe dois contratos: um se se mantivesse limpo e outro se aceitasse dopar-se, com um salário 10 vezes maior.

    "Estive muitos anos sem falar com ninguém do pelotão, nem sequer com aqueles que foram meus companheiros. Chegaram a oferecer-me 40 mil euros se me dopasse com EPO, 10 vezes mais do que ganhava, mas não conseguiram convencer-me."

    As pressões, explica, aconteciam de várias formas, até com prostitutas. "Levavam-me mulheres ao hotel para que traísse a minha mulher. Tentaram levar-me a fazer coisas proibidas, mas nunca me rendi. Quiseram acusar-me, mas não conseguiram", explica o antigo ciclista, afiançando que pouco mudou entretanto na modalidade.

    Bassons era ciclista da Festina quando em 1998 'rebentou' o escândalo na Volta a França sobre o uso generalizado de doping no seio da equipa. O jornal 'France Soir' publicou os depoimentos feitos à polícia e dois corredores, Armin Meier e Christophe Moreau, disseram às autoridades que Bassons era o único ciclista da equipa que não se dopava.

    Jean-Luc Gatellier, médico da Festina, disse ao 'L'Équipe': "É verdade, ele recusou-se a 'carregar o canhão' [usar doping] nos últimos anos. Christophe Bassons não pertence à família dos batoteiros e corruptos."

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    Respostas
    1. E NO FUTEBOL COMO SERÁ???
      Olhando com atenção andam para aí muitas línguas azuis
      Será que também são obrigados?
      Vejamos o que disse um dia o Casagrande:
      Casagrande revela doping, mas Porto varre para debaixo do tapete
      A revelação de Casagrande no Programa do Jô, na semana passada, de que utilizou doping durante sua passagem pelo Porto, na temporada 1986/87, não causou grande impacto no Brasil. Afinal, por aqui estamos mais interessados na história de vida de Casão, um sujeito que chegou à beira da morte por causa das drogas e que conseguiu se recuperar e virar exemplo para muita gente. Um “simples” doping, ocorrido há mais de 25 anos, não é assunto tão forte quanto a louca trajetória do Casão.
      Mas, em Portugal, as coisas foram diferentes. A entrevista do ex-jogador serviu para reavivar um velho fantasma, que parecia adormecido: o do uso indiscriminado de substâncias proibidas, num passado não muito distante do futebol.
      Casagrande contou que foi dopado “umas quatro vezes” durante sua rápida passagem pelos dragões. A primeira delas aconteceu antes do seu jogo de estreia com a camisa do Porto, em 11 de janeiro de 1987, frente ao Vitória de Guimarães (empate por 1 a 1, com gol dele). “Um companheiro me disse que tinha de passar lá atrás para tomar uma coisa. Eu fui e usei. É a coisa que mais me envergonha, que eu menos gosto de lembrar, é dessa situação, que me envergonha muito mais do que pensar nas drogas que usei”, disse, na entrevista a Jô Soares.
      Nas páginas 99 e 100 de seu recém-lançado livro (“Casagrande e seus demônios”, escrito em parceria com o jornalista Gilvan Ribeiro), Casão dá mais detalhes de como o processo funcionava. “Em geral, injetavam Pervitin no músculo. De imediato, a pulsação ficava acelerada, o corpo superquente, com alongamento máximo dos músculos. Podia-se levantar totalmente a perna, a gente virava bailarina… Isso realmente melhorava o desempenho, o jogador não desistia em nenhuma bola. Cansaço? Esquece… se fosse preciso, dava para jogar três partidas seguidas”. E mais: “Era uma coisa oficial: do treinador ao presidente do clube, todo mundo sabia.”
      Atenção ao que disse o Casagrande:
      “Um companheiro me disse QUE TINHA DE PASSAR LÁ ATRÁS PARA TOMAR UMA COISA. Eu fui e usei.
      QUE TINHA DE PASSAR LÁ ATRÁS
      QUE TINHA DE PASSAR LÁ ATRÁS
      QUE TINHA DE PASSAR LÁ ATRÁS
      QUE TINHA DE PASSAR LÁ ATRÁS
      QUE TINHA DE PASSAR LÁ ATRÁS

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