21 julho 2022

Continuidade de Gonçalo Ramos na Luz está longe de garantida; Dupla de 'pérolas' do FC Porto devem 'cair' do plantel de Conceição; Posição '9' em perigo no Sporting

Bernardo Folha e Vasco Sousa estão a mostrar nesta pré-época o potencial que se lhes reconhece no seio do FC Porto, mas um impacto efetivo na equipa principal ficará para mais tarde. Segundo o jornal Record apurou, é pouco provável que a dupla integre a tempo inteiro o grupo de Sérgio Conceição. À semelhança de outros casos de transição entre equipa B e plantel principal nos últimos anos, aos médios, de 20 e 19 anos, respetivamente, entende o técnico azul e branco, falta-lhes ainda caminho a percorrer no que ao trabalho de alta exigência diz respeito, isto de forma a que possam competir ao mais alto nível, especialmente Liga Bwin e Liga dos Campeões. Palcos em que a fasquia não poderia ser mais elevada, o que vai de encontro ao desejo do técnico em contar com uma nova opção de cartel para o sector após a saída de Vitinha.
De forma a potenciar o crescimento dos jovens, em cima da mesa está a possibilidade de virem a integrar pontualmente o elenco de Pepe, Otávio e companhia, de forma a aumentarem a sua experiência de treino em contexto competitivo. Em geral, os predicados que exigem evolução relacionam-se com princípios basilares a qualquer peça do FC Porto: maior intensidade, capacidade de pressão alta, reação à perda, movimentação após soltar bola e integração na manobra defensiva. 

Continuidade de Gonçalo Ramos na Luz está longe de garantida. Já com as ideias bem definidas sobre quem fica ou sai, Schmidt pressiona para ter um novo avançado. Com a qualificação para a fase de grupos da Liga dos Campeões à porta, o treinador alemão vai testando Gonçalo Ramos no onze. O camisola 88 foi titular nos dois jogos do Troféu do Algarve, respondendo com dois golos diante do Fulham. Havia ficado fora da partida com o Reading, por se ter apresentado dois dias antes. O algarvio está na ‘pole position’ para o ataque à Champions, mas a sua continuidade no plantel está longe de garantida, garante o jornal Record. A SAD liderada por Rui Costa está disponível para vender o internacional sub-21 português, a troco de 40 milhões de euros. De resto, recusou 20 milhões de euros do Borussia Dortmund, por entender que pode conseguir um encaixe superior.

Posição '9' em perigo no Sporting. Foi sem um “nove” de referência que, na terça-feira, o Sporting conseguiu superiorizar-se à Roma de José Mourinho. Com Paulinho no banco, Pedro Gonçalves atuou na maior parte do tempo como “falso nove”, formando um tridente ofensivo assente em constantes trocas de posições.
Rúben Amorim sorria de satisfação: mais uma vez, dava bons resultados este plano B que não contempla a existência de um “nove fixo”, tal como já acontecera na época passada, quando Tabata, Sarabia ou Pote também atuaram segundo estes pressupostos. E quem sabe se não pode transformar-se a curto prazo, ele próprio, no modelo prioritário dos verdes e brancos.
Segundo Hugo Martins, os leões têm o plantel ideal para a receita funcionar. A mutação está à vista. Uma nova vida no ataque leonino está em perspetiva. “Na ausência de um jogador referência de corredor central, a equipa tenta criar espaço através da mobilidade. A verticalidade e a capacidade de jogar em espaços reduzidos de alguns jogadores deste plantel permitem que esta dinâmica funcione”, afirma o treinador que, em 2021/22, esteve à frente de Os Belenenses, numa temporada que acabou por conduzir os azuis a um patamar acima, mais concretamente à Liga 3. “Quando há muita mobilidade na frente de ataque, surge sempre algum espaço entre a defesa adversária. E os jogadores no Sporting são capazes de acelerar, têm alguma verticalidade e são fortes no um contra um”, acrescentou, defendendo a supremacia desta opção relativamente à anterior, com Paulinho no eixo.
No futebol mundial, a substituição de um ponta de lança de referência por um “falso nove” ganhou popularidade em 2008/09, quando Pep Guardiola percebeu que a criatividade de Messi poderia funcionar na qualidade de homem mais adiantado, dispensando um “nove” guardado a sete chaves pelos centrais. Pelo contrário. Sem ninguém para marcar, os defesas não sabiam o que fazer, ficando à mercê dos finalizadores, vindos de trás. O estilo ganhou seguidores. Amorim é um deles.

3 comentários:

  1. Com Paulinho claro que não existe nove, nem nada

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  2. O Nhaga é o gelado na testa do FCpenaltis! o que eu me riu quando se fala no nhaga

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  3. Com Paulinho o que aumenta é a percentagem de mergulhos sincronizados para a piscina

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