06 junho 2022

Braga exige 20M€ e jogadores por Horta. Negócio situado nos...30M€; “Neste momento, é uma corrida a dois entre a Roma e o FC Porto"; "Sporting seria boa opção. O objetivo é jogar com regularidade"

O talento de Facundo Farías surgiu no radar de vários clubes europeus nos últimos meses e, entre os que procuraram conhecer as condições para o contratar ao Colón, o FC Porto é um dos que se encontram melhor posicionados para o conseguir. A garantia é do agente do médio, Martín Sendoa, e surge dias depois da passagem pela Invicta do sócio, Luciano Scriminacci, para avaliar o interesse dos dragões no jogador. “Neste momento, é uma corrida a dois entre a Roma e o FC Porto pelo Farías; o assunto é entre esses dois clubes”, afirmou Sendoa ao portal “Romagiallorossa.it”, associado ao emblema da capital italiana.
No futebol, porém, tudo muda de uma hora para a outra e, até a assinatura de Farías estar num contrato, há margem para outros se juntarem à contenda. De resto, Sendoa admitiu que tem recebido contactos de vários clubes europeus. “A Juventus contactou-nos, o Milan conversou connosco, mas as equipas mais interessadas são a Roma e o FC Porto”, insistiu o agente, que também deu conta de uma “manifestação de interesse por parte do Paris Saint-Germain”, à boleia da “amizade” que tem com Luís Campos, novo conselheiro desportivo dos parisienses. “Mas não sei até que ponto darão passos concretos”, ressalvou o representante de Farias, continuando a desenrolar a lista de interessados. “O Manchester United também pediu informações, mas diria que o FC Porto e a Roma são as equipas atualmente na frente pelo Farías”, reafirmou. “Também existiram abordagens de clubes neerlandeses por ele [Farías], mas repito: é um frente a frente entre a Roma e o FC Porto pelo Facundo”, insistiu, antes de dar por terminada a conversa.
Com o mercado a atravessar uma fase de alguma acalmia, há movimentações que o FC Porto terá de fazer, nomeadamente no setor do meio-campo, antes de avançar em definitivo por alguns alvos. Farias é um dos nomes identificados, estando avaliado pelo Colón em 12 milhões de euros.

“Sporting é uma boa opção”. Franco Israel poderá estar a um pequeno passo do Sporting. Os leões, de resto, já terão avançado mesmo com uma proposta concreta para a Juventus a fim de tentar garantir o guardião uruguaio, cujo objetivo é jogar para começar a entrar nas convocatórias da seleção celeste. Pablo Boselli confirma esse desejo em declarações ao jornal O Jogo, mas vai mais longe, afirmando que “o Sporting é uma boa opção” para o guardião de 22 anos. “O objetivo é jogar com regularidade para ir à seleção”, admite o empresário do jogador, preferindo não entrar em considerações em relação às negociações com o Sporting. “Não sei de nada sobre o acordo entre o Sporting e a Juventus. Connosco ainda não falaram...”, sublinhou, prometendo visitar a capital portuguesa quando houver “algo de concreto”. Entretanto, segundo notícias provenientes da Imprensa italiana, o processo de transferência ainda não foi concluído porque a Juventus quer garantir uma opção de recompra baixa para continuar a seguir o jogador e resgatá-lo, se desejar, no futuro sem grandes obstáculos de ordem financeira. Além disso, a Vecchia Signora pretende assegurar uma percentagem assinalável do passe para tirar dividendos numa eventual futura venda. O Sporting tem pressa em fechar este dossiê, mas a Juve não prescinde das suas garantias, sinal de que acredita no “keeper”.
Após desistir da contratação de João Virgínia, que fez parte do plantel em 2021/22 por empréstimo do Everton, o Sporting começou a por estudar várias alternativas, decidindo-se, por fim, por Franco Israel. Confirmando-se a transferência, o guardião será a sombra de Adán, titular nas últimas duas temporadas em Alvalade.

Braga exige 20M€ e jogadores por Horta. Negócio situado nos...30M€. O braço de ferro entre águias e arsenalistas não tem ainda fim à vista, mas a contratação do extremo por parte do Benfica continua a estar nos planos para a nova época, num processo que será moroso.
Todas as variáveis apontam para a consumação de um casamento que, apesar disso, está longe de passar do acordo pré-matrimonial. O Benfica quer contratar Ricardo Horta, o jogador vê com bons olhos a mudança para a Luz e o Braga não desvaloriza um importante encaixe financeiro, mas é neste último ponto que o processo travou a fundo e com aumento de preço como consequência.
Vários desenvolvimentos depois, os bracarenses continuam a manter-se intransigentes num braço de ferro que já encareceu o negócio, dado que a exigência inicial de 20 milhões de euros pelo internacional português implica agora o acrescento de passes de jogadores vinculados às águias, que aproxime o negócio aos 30 milhões de euros da cláusula de rescisão do jogador. É esta a exigência atual de António Salvador, presidente dos bracarenses, que aguarda um contacto ao mais alto nível do seu homólogo do Benfica, Rui Costa.
Nas últimas horas foi mesmo noticiado que o Benfica teria subido para 12 milhões de euros a oferta inicial de dez milhões, mas a Braga não chegaram ecos desse cenário e, segundo o jornal O Jogo apurou, do lado da SAD encarnada a intenção passa por não entrar em loucuras pelo jogador de 27 anos, cuja propriedade do passe também levanta dúvidas. Os arsenalistas alegam ter uma percentagem significativa, o Málaga, seu anterior clube, garante ter 67 %, dos quais 45% serão detidos pela Gestifute de Jorge Mendes.
Com maior ou menor percentagem, o Braga detém os direitos desportivos e, com isso, a decisão sobre o futuro do extremo, havendo expectativa dos dois lados da frente de “combate” que este será um tema de decisão morosa.

5 comentários:


  1. Apito Dourado, a grande mentira das escutas
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    Passaram esta quinta-feira 18 anos de um dos maiores escândalos da justiça e mais uns quantos da perpetuação de uma das maiores mentiras que alimenta o mundo do futebol.

    Há dezoito anos, incomodado com as escutas do Apito Dourado, o Governo de Durão Barroso despachou os dois coordenadores da investigação, Teófilo Santiago e Massano de Carvalho. As escutas a Valentim Loureiro revelavam a velha central de favores no futebol mas também na política. Isso incomodou o governo. De telemóvel na mão, o major metia cunhas para a sua vida de autarca, pedia ajuda para o seu amigo Sousa Cintra construir na paisagem protegida da Costa Vicentina, exigia favores a vários ministros e secretários de Estado, insultava funcionários do Estado mais apegados a cumprir a lei.

    A PJ do Porto respeitou escrupulosamente a investigação, resistiu a pressões e respeitou a separação de poderes, nada dizendo ao Governo sobre o que estava no processo. Os coordenadores do caso foram afastados, o director da PJ do Porto exonerado e quase ia sendo preso.

    Esses dias negros para a Justiça ficam por conta do Governo de Barroso e é, também por isso, que estas escutas são importantes. Para memória futura. É nesse momento, aliás, que começa a grande mentira sobre a propalada ilegalidade das escutas. Esse primeiro ataque ao processo abriu a porta para quem tinha interesse em destruí-lo, sobretudo na parte mais quente, no que mostrava sobre o poder de Pinto da Costa.

    As escutas do processo Apito Dourado foram totalmente legais, autorizadas e validadas judicialmente. Serviram, aliás, para condenar todos os arguidos no processo que envolvia o Gondomar. O que aconteceu foi que não eram, como não são, admissíveis para processos disciplinares na justiça desportiva, essa grande aberração, não apenas portuguesa, onde os estados abdicam de parte da sua própria soberania, entregando a justiça ao mundo do futebol e retirando-a dos tribunais.

    O ónus da sua utilização está, portanto, em quem quis fazê-lo na dita justiça desportiva e não no processo judicial, nem nos investigadores. Elas não só foram completamente legais como, sim, é pura verdade, mostraram a corrupção activa e passiva reinante no futebol. Mostraram o ‘sistema’ de poder que fabricava resultados, a fruta que o alimentava e as cumplicidades que dispunha na construção e destruição de carreiras de árbitros, dentro da própria Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e nas associações. Mostraram, finalmente, dirigentes desportivos que, pese embora os sucessos desportivos ao longo de 40 anos, são tudo menos exemplares. De resto, ao contrário do que disse há dias um membro do actual governo e, de outro modo, confirmando tudo o que pensa e disse o presidente de um dos três grandes sobre a dita corrupção activa.

    Artigo da autoria de Eduardo Dâmaso, Director da Sábado, em Record

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  2. Apito Dourado, a grande mentira das escutas
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    Passaram esta quinta-feira 18 anos de um dos maiores escândalos da justiça e mais uns quantos da perpetuação de uma das maiores mentiras que alimenta o mundo do futebol.

    Há dezoito anos, incomodado com as escutas do Apito Dourado, o Governo de Durão Barroso despachou os dois coordenadores da investigação, Teófilo Santiago e Massano de Carvalho. As escutas a Valentim Loureiro revelavam a velha central de favores no futebol mas também na política. Isso incomodou o governo. De telemóvel na mão, o major metia cunhas para a sua vida de autarca, pedia ajuda para o seu amigo Sousa Cintra construir na paisagem protegida da Costa Vicentina, exigia favores a vários ministros e secretários de Estado, insultava funcionários do Estado mais apegados a cumprir a lei.

    A PJ do Porto respeitou escrupulosamente a investigação, resistiu a pressões e respeitou a separação de poderes, nada dizendo ao Governo sobre o que estava no processo. Os coordenadores do caso foram afastados, o director da PJ do Porto exonerado e quase ia sendo preso.

    Esses dias negros para a Justiça ficam por conta do Governo de Barroso e é, também por isso, que estas escutas são importantes. Para memória futura. É nesse momento, aliás, que começa a grande mentira sobre a propalada ilegalidade das escutas. Esse primeiro ataque ao processo abriu a porta para quem tinha interesse em destruí-lo, sobretudo na parte mais quente, no que mostrava sobre o poder de Pinto da Costa.

    As escutas do processo Apito Dourado foram totalmente legais, autorizadas e validadas judicialmente. Serviram, aliás, para condenar todos os arguidos no processo que envolvia o Gondomar. O que aconteceu foi que não eram, como não são, admissíveis para processos disciplinares na justiça desportiva, essa grande aberração, não apenas portuguesa, onde os estados abdicam de parte da sua própria soberania, entregando a justiça ao mundo do futebol e retirando-a dos tribunais.

    O ónus da sua utilização está, portanto, em quem quis fazê-lo na dita justiça desportiva e não no processo judicial, nem nos investigadores. Elas não só foram completamente legais como, sim, é pura verdade, mostraram a corrupção activa e passiva reinante no futebol. Mostraram o ‘sistema’ de poder que fabricava resultados, a fruta que o alimentava e as cumplicidades que dispunha na construção e destruição de carreiras de árbitros, dentro da própria Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e nas associações. Mostraram, finalmente, dirigentes desportivos que, pese embora os sucessos desportivos ao longo de 40 anos, são tudo menos exemplares. De resto, ao contrário do que disse há dias um membro do actual governo e, de outro modo, confirmando tudo o que pensa e disse o presidente de um dos três grandes sobre a dita corrupção activa.

    Artigo da autoria de Eduardo Dâmaso, Director da Sábado, em Record

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    1. «Passaram esta quinta-feira 18 anos de um dos maiores escândalos da justiça e mais uns quantos da perpetuação de uma das maiores mentiras que alimenta o mundo do futebol.»

      Passaram 18 anos, "de uma das maiores mentiras que alimenta o futebol", o FC Porto há 18 anos vencia a Champions, e no ano anterior, tinha vencido a Taça UEFA.

      Ó Damaso, vamos desenterrar um processo julgado e arquivado, e com 18 anos? Cashball, com os corruptores por "conta própria", isso é presente, e omitido porquê? Paulo Pereira Cristóvão, outro corruptor por "conta própria". Saco Azul, Jogo Duplo, E Toupeira, processos com 3/4 anos, não convirá abordar, pois não?

      Cada vez mais gosto de ouvir o eloquente e carismático Dr Vagandas ler, lê de forma escorreita, o "presidente" do Sportém!

      VAGANDAS VAGANDAS VAGANDAS VAGANDAS

      PS Um clube em Portugal, teve mais de 100 M€ de perdão de divida, e nos últimos três anos, investiu mais de 100 M€ em jogadores, os contribuintes andam a pagar os reforços do Sportèm, Damaso, andas distraído, ou és mesmo daltónico?

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    2. Esta selecção não é de todos os portugueses.

      1) Comentadores da RTP, canal pago por todos nós, a demonstrarem o seu tremendo complexo de inferioridade em relação ao Benfica.

      "Golo made in Portugal, made in City", sendo ambos os jogadores Bernardo Silva e Cancelo formados no Benfica.

      Já na jogada que antecede o primeiro golo em que o árbitro marcou penálti e depois no VAR marcou livre, com William Carvalho e Cristiano Ronaldo envolvidos, disseram que foi uma "jogada made in Sporting".

      2) De maior gravidade, num país onde o desporto cada vez bate mais fundo, vemos, em Alvalade, o jogador naturalizado mais sem escrúpulos que passou pela seleção nacional, Otávio, a receber uma autêntica ovação devido ao seu anti-benfiquismo primário e um jogador do Benfica que não ofendeu ninguém nem chamou "filhos da p***" a 6 milhões de portugueses, Seferovic, a levar uma assobiadela monumental.

      Demasiado triste e humilhante para todos os portugueses que não se revêem nisto e o reflexo total do estado e (falta de) valores do futebol português.

      3) Por fim, pior que sermos desrespeitados num canal público e num estádio é constatar que temos adeptos que para eles está sempre tudo bem. Ou é "joguem mas é à bola", ou é "também estão sempre a criticar", ou é "os árbitros erram para todos". Tudo tem desculpa, menos quando é para criticarem o Benfica. Aí são os primeiros da linha da frente.

      Com benfiquistas assim nem precisamos de inimigos. Nem para nós somos bons.

      O estado a que o futebol português chegou é demasiado triste. Que sirva de reflexão.

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    3. Assobia anónimo, que assobias bem!

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