O Sporting quer Morita e Morita quer... o Sporting. Em declarações ao jornal A Bolas, o médio internacional japonês do Santa Clara deixa clara a intenção de rumar a Alvalade no final desta temporada e, sobretudo, a vontade de abraçar um novo desafio, depois de duas temporadas ao mais alto nível na equipa açoriana.
«Estou informado sobre o interesse do Sporting. Da minha parte, preciso de um novo desafio na minha carreira e já informei os responsáveis do clube [Santa Clara] sobre isso», confirma Hidemasa Morita, em declarações ao jornal, deixando claro qual o próximo passo que pretende numa carreira que, aos 26 anos, conheceu apenas três clubes: Ryutsu Keizal e Kawasaki Frontale, ambos no Japão, e agora Santa Clara, em Portugal.
«O Sporting é a oportunidade de uma vida e era o que eu tinha em mente desde o primeiro dia em que decidi vir para Portugal», revela o médio japonês.
O interesse leonino em Morita, recorde-se, não é novo. Mas cresceu, e muito, em 2022. Depois de fechado o capítulo do mercado de inverno, a administração da SAD do Sporting começou a trabalhar na nova temporada. O médio japonês estava no topo da lista de jogadores referenciados para aquela posição e, perante o assédio a Palhinha e Matheus Nunes, o leão quer estar precavido. Daí até ao contacto formal com a SAD açoriana foi um pequeno passo e a primeira oferta do Sporting, essa, existiu: 2,5 milhões de euros, com a possibilidade de chegar aos €3,5M mediante objetivos.
O interesse leonino, contudo, esbarrou na turbulência diretiva que se vivia, e vai vivendo, no clube açoriano. A acrescentar a esses percalços, também o Estugarda, da Alemanha, entrou na corrida por Morita, levando mesmo, segundo dados recolhidos pelo jornal, o Sporting a aumentar a parada e colocar em cima da mesa, pelo passe do médio internacional japonês, a tal verba de 3,5 milhões de euros, independentemente do desempenho futuro de Morita em Alvalade.
Até agora, contudo, a oferta do Sporting ainda não foi suficiente para convencer, por inteiro, a administração do Santa Clara, sobretudo o presidente da SAD dos açorianos, o turco Ismail Usan, que pretende esticar a corda, apesar de em reuniões anteriores ter sido entendimento quase geral, incluindo do presidente do clube, Ricardo Pacheco, que a oferta do leão era suficiente para os açorianos abrirem mão de um dos principais ativos.
Morita, esse, não quer forçar uma saída. Ontem, aliás, a ausência surpreendente do médio no jogo do Santa Clara com o FC Porto fez desde logo antever que algum acordo estivesse fechado. A verdade é que, de acordo com dados recolhidos pelo jornal, Morita evidenciou desconforto num pé, problema contraído ao serviço da seleção do Japão — fez 90 minutos com a Austrália (2-0) e foi suplente utilizado com o Vietname (1-1) — e foi poupado.
«Acho justo que o clube respeite a minha vontade, até porque sempre fui profissional e dei o meu melhor para ajudar o clube dentro de campo», assume Morita, comentando, também, as forças internas que têm impedido o acordo com o Sporting: «O presidente Ricardo Pacheco confirmou na imprensa que os termos foram acordados entre clubes. Infelizmente há pessoas dentro do Santa Clara que parecem estar a bloquear a transferência. Espero que também essas pessoas entendam que é o melhor para mim e também para o Santa Clara.»
Feddal já prepara o seu futuro com os agentes. O futuro de Zouhair Feddal está cada vez mais longe de Alvalade e o defesa marroquino não só já não se vê em 2022/23 com a camisola verde e branca vestida, como já está a preparar o futuro. No dia em que falhou a renovação automática por não ter participado no encontro contra o Paços de Ferreira, Feddal reuniu com um conjunto de representantes da agência que gere a sua carreira, para colocar em marcha planos alternativos, sendo que o regresso à liga espanhola é o cenário mais provável para o jogador de 32 anos.
Feddal tem mercado em Espanha, onde cresceu, fez a formação e cumpriu grande parte da carreira. Em Alvalade desde 2020/21, foi peça fundamental nas conquistas leoninas dessa temporada, mas na presente perdeu o lugar no onze progressivamente. Tem um total de 25 jogos (há um ano, com menos competição por eliminações prematuras de Taça de Portugal e Liga Europa, somou 34), mas só 18 contam para o processo da renovação automática. O marroquino precisava somar um total de 25 jogos, com pelo menos 45’ em campo, entre Liga e da Liga dos Campeões. Ora, com apenas mais seis jornadas por disputar e com a equipa fora da competição europeia, na melhor das hipóteses alcançará os 24 jogos nesta contagem. Outro factor importante para o desfecho deste caso é o alto vencimento do central, de um milhão de euros, no teto salarial do clube, sem a correspondência desejada em rendimento desportivo.
A SAD verde e branca, refira-se, não manifestou intenção de tentar a renovação pela via da negociação, pelo que Feddal já se vê com um pé fora. “Visitas que sabem bem”, escreveu no Instagram, como legenda a uma fotografia com os agentes David García, David Rivas, André Carriço e João Gonçalves, todos da agência Promoesport, que o representa.
João Palhinha e Matheus Nunes continuam no radar do Wolverhampton. A dupla de médios do Sporting tem sido apontada recorrentemente a Inglaterra nos últimos defesos e a publicação online “The Athletic” dá conta do interesse reforçado de Bruno Lage nos dois jogadores para suplantar as possíveis saídas de Rúben Neves, que é apontado a vários colossos europeus, e de João Moutinho, que ainda não renovou pelos Wolves.
Naturalmente conhecedor das características dos dois internacionais portugueses, Lage veria com bons olhos a alteração do perfil do meio-campo da sua equipa, passando a ter um jogador mais posicional como João Palhinha, que se destaque mais pelo equilíbrio defensivo, e, por outro lado, ganhar um médio com chegada à área como é Matheus Nunes.
O Sporting está atento à situação e tem nestes dois jogadores, para já, a maior hipótese de fazer dinheiro no verão e de chegar aos 100 milhões de euros em vendas, isto contando também que Nuno Mendes é comprado por 40 M€ pelo PSG. Por João Palhinha, os leões querem 30 M€, sendo que noutras alturas o Tottenham também esteve interessado e o Manchester United segue-o com atenção, e Ugarte, no entender da Direção, garante a posição 6. Por Matheus Nunes, titular indiscutível na posição 8 após a saída de João Mário, a parada chega aos 40 M€ e, para já, não existe uma solução interna. Daniel Bragança e Tabata podem aparecer e a SAD prepara a investida num médio, com Morita, do Santa Clara, à cabeça. Em Inglaterra, avança-se que um ataque do Wolves aos dois jogadores poderia baixar o valor investido, que rondaria os 60 M€.
Infelizmente o Palhinha vai ter de sair do Sporting, por duas razões: o lóbi arbitral não lhe perdoa. E se quiser ir ao Mundial tem de sair do Sporting para a equipa do Mendes de Inglaterra. É como o algodão, não engana. E assim vai o nosso futebol, dominado pela fruta de sempre.
ResponderEliminarO único jogador no mundo que ao 5o amarelo continua a jogar. Falar em fruta dá jeito para desculpar um clube de merda, feito para gente de merda e com dirigentes de merda. O vossa salvação chama-se Antero Henriques, cunhado do manhoso do seixal. Pergunta-lhe se sabe alguma coisa de fruta, e já agora como ganhar uma Champions, 2 Ligas Europa e uma Intercontinental.
ResponderEliminarNunca acabem calimeros.
Paulo Pereira Cristóvão
Se não fosses rabolho eu acreditava nisso
EliminarO Varandas é a puta do Antero. Só eles é que não sabem.
ResponderEliminarJorge Gonçalves
O Dias da Cunha teve razão quando me acusou, quando disse que o Apito Dourado fui eu que o construi com a ajuda do Adriano Pinto, Lourenço Pinto, Pinto de Sousa e Valentim Loureiro.
ResponderEliminarDurante os últimos 40 anos, roubei campeonatos que me tenho fartado, para desgosto dos mouros do Sul.
Lisboa já está a arder?!
Pinto da Costa
Pinto da Costa
O Dias da Cunha teve razão quando me acusou de ter construido o APITO DOURADO com a ajuda do Adriano Pinto, Lourenço Pinto e Valentim Loureiro.
ResponderEliminarNestes últimos 40 anos tenho-me fartado de roubar campeonatos aos mouros do Sul.
Lisboa já está a arder?!
O Dias da Cunha teve razão quando me acusou de ter construido o APITO DOURADO com a ajuda do Adriano Pinto, Lourenço Pinto e Valentim Loureiro.
ResponderEliminarNestes últimos 40 anos tenho-me fartado de roubar campeonatos aos mouros do Sul.
Lisboa já está a arder?!
Pinto da Costa