21 abril 2022

O lateral que brilha em Espanha e foi rejeitado por Braz na Luz; Insultos racistas a Marega não 'fecha' as portas do estádio do Vit. Guimarães

Reinildo, lateral-esquerdo moçambicano que brilha na defesa do Atl. Madrid, foi oferecido ao Benfica no mercado de janeiro e 'chumbado" por Rui Pedro Braz, diretor para o futebol dos encarnados. Uma situação que, avança o CM, só agora se soube de forma aberta nos corredores da Luz e que, de acordo com uma fonte interna, "deixou incrédulos" muitos elementos ligados à estrutura dirigente do clube.
O jogador, de 28 anos, tem passado no futebol português e no próprio Benfica, onde chegou a jogar (uma vez) na equipa B, tendo sido, no processo, cedido em dois anos seguidos ao Fafe e ao Sp. Covilhã (2016/17 e 2017/18). Transitou depois para o Belenenses SAD, que o emprestou ao Lille. O clube francês, satisfeito com as prestações do jogador, adquiriu o passe em definitivo, por 3 milhões de euros. Em janeiro foi proposto ao Benfica por igual valor, mas Rui Pedro Braz vetou a contratação. O defesa acabou por ir parar ao Atl. Madrid, pelos mesmos 3 milhões de euros. No clube espanhol pegou de estaca e assumiu-se como um dos esteios da defesa da equipa comandada por Diego Simeone. Na última jornada da Liga dos Campeões figurou na equipa da semana da competição.
O veto' a Reinildo foi ainda visto por alguns setores do Benfica como um erro devido à possibilidade falhada de colocar "de vez" Grimaldo no mercado. Isto porque ao moçambicano é reconhecido potencial para tomar conta do lugar que, segundo a fonte contactada, "ficaria muito bem preenchido".

Insultos racistas a Marega não 'fecha' as portas do estádio do Vit. Guimarães. O Supremo Tribunal Administrativo (STA) confirmou a anulação do jogo à porta fechada imposto ao Vitória de Guimarães devido à ausência de som nas gravações de videovigilância do jogo com o FC Porto, em fevereiro de 2020, marcado pelos insultos racistas a Marega.
Segundo o acórdão, o STA não admitiu o recurso interposto pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), sustentando que «as instâncias decidiram, no essencial, no mesmo sentido e o acórdão recorrido parece estar corretamente fundamentado, através de um discurso plausível, quanto às questões submetidas pela recorrente à sua apreciação».
Além de ver anulada a punição de um jogo à porta fechada, o clube vimaranense foi também absolvido de pagar uma multa de cinco mil euros, castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina (CD) da FPF a 18 de maio de 2021
Em causa estava o facto de o clube minhoto não ter facultado o som das gravações captadas pelo sistema de videovigilância do Estádio D. Afonso Henriques no jogo que os dragões venceram por 2-1 e que ficou marcado por insultos racistas dirigidos ao futebolista maliano.

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