O jogador que teve muito perto de trocar o Sporting pelo FC Porto; Covid-19 é a justificação de Pizzi para o 'apagão'

O apagão de Pizzi em pouco mais de um ano pode dever-se à Covid-19. O jogador do Benfica confidenciou a amigos que a dupla infeção que teve prejudicou o seu rendimento físico, apurou o CM. O jogador, de 32 anos, revelou que a doença lhe retirou a capacidade de mudar de velocidade durante os jogos.

A quebra de Pizzi é visível pelos números após a primeira infeção, em dezembro de 2020. Desde esse momento e sob o comando técnico de Jorge Jesus, o jogador só fez seis golos e quatro assistências em 2020/21. Já esta época perdeu ainda mais fulgor, tendo realizado 30 jogos - só foi titular em 10, com dois golos e quatro assistências.

Fábio Coentrão ia trocar leão pelos dragões. Fábio Coentrão esteve perto de sair diretamente do Sporting para o FC Porto no mercado de verão de 2018. Quem o garante é Jorge Mendes, empresário do jogador, numa escuta que integra o processo ‘Cartão Vermelho’.

Quando chegou a Alvalade em 2017/18 emprestado pelo Real Madrid, que anos antes o comprara ao Benfica, Coentrão afirmou que apesar de ter “vestido muitas camisolas” sempre foi “feito de Sporting”. Nessa época realizou 44 jogos, com um golo e quatro assistências, mas a continuidade nos leões em 2018/19 não foi hipótese.

Já a mudança imediata para o Dragão, depois de se ter desvinculado do Real Madrid, esteve em cima da mesa, confidenciou Jorge Mendes: “Vinha para assinar pelo FC Porto, mas tinha de sair o Alex Telles, que não saiu.” Nesse defeso, Coentrão manteve o seu futuro em aberto até ao limite: apenas se vinculou ao Rio Ave no último dia do mercado, a 31 de agosto de 2018.

No fim da época, o lateral não quis ficar em Vila do Conde e em julho de 2019 voltou a ser associado ao FC Porto. Hipótese então noticiada, ao contrário do que acontecera um ano antes. “Não recebi nenhuma proposta do FC Porto, algo que me encheria de orgulho”, disse Coentrão, explicando que apenas foi abordado por empresários.

Já em janeiro de 2020, quando o defesa (na altura com 31 anos) estava livre e sem jogar, Jorge Mendes abre o livro com Pedro Emanuel porque o treinador queria contratá-lo para o Al Ain (Emirados Árabes Unidos). Mas logo se percebeu que o ordenado seria um problema - Coentrão rejeitara 1,5 milhões dos gregos do PAOK. O jogador também não se entendeu com os árabes e ficou uma época inteira sem jogar. Voltou, em 2020/21, ao Rio Ave, onde acabou a carreira.