18 fevereiro 2022

Garantia de empresário: "Não houve qualquer contacto com o Benfica"; Ainda o amarelo a Pahinha. "Os regulamentos da UEFA permitem esta cowboyada?"

O caso do quinto amarelo mostrado a João Palhinha que, após recurso do Sporting para um tribunal, ficou suspenso conheceu desenvolvimentos recentemente com o Supremo Tribunal Administrativo (STA) a confirmar a incompetência do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) na apreciação ao recurso do futebolista do Sporting.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol reagiu entretanto e esclareceu que, embora lhe tenha sido dada razão no caso, não pode agora castigar João Palhinha, pois a situação do quinto cartão amarelo ocorreu na época passada e as suspensões por acumulação de amarelos não transitam de época. "A suspensão decorrente da acumulação de cartões amarelos (...) é cumprida exclusivamente (...) na época desportiva em curso, aquela sanção de suspensão tem o seu âmbito de execução restrito à época em que o cartão amarelo foi exibido, impedindo assim que a sanção de suspensão aplicada ao jogador Palhinha alguma vez venha a ser cumprida", fez saber o organismo federativo.
Pedro Henriques, antigo jogador de futebol, interroga sobre este caso e desafia a Federação Portuguesa de Futebol a questionar a UEFA sobre que atitude tomaria perante idêntico cenário nas suas provas.
"Se isto fosse um jogo de Champions ou da Liga Europa a UEFA permitia isto? É uma pergunta. Eu não sei a resposta", disse Pedro Henriques, questionando se nos regulamentos da UEFA uma situação semelhante poderia acontecer.
"Os regulamentos da UEFA permitem esta cowboyada de ir para este tribunal, depois vai para o outro? Não sei se permitem", acrescentou o antigo jogador de futebol, desafiando os organismos que tutelam o futebol português a fazerem uma reflexão a respeito dos regulamentos das competições.
Por outro lado, Pedro Henriques lamenta que, à imagem do país, também o futebol se aproveite de mecanismos de recurso para prolongar prazos na justiça.
"A nossa lei permite que andes a mandar areia para a engrenagem para aquilo durar cinco, dez ou quinze ou vinte anos", criticou o antigo jogador de futebol.
Por conseguinte, na Sport TV, Pedro Henriques entende que "não faz sentido nenhum estar a entupir um tribunal com recursos por causa de um amarelo de um jogador de futebol num jogo. Não faz sentido nenhum."
Portanto, Pedro Henriques entende que a Federação Portuguesa de Futebol deveria questionar a UEFA que tipo de atitude tomaria perante uma situação destas, se tivesse acontecido na Liga dos Campeões ou na Liga Europa.
"Como é que a UEFA resolve estes problemas? É permitido?", insistiu nas perguntas o ex-jogador de futebol, não se mostrando interessando a entrar pelas críticas a quem tomou a decisão.
"Interessa-me pouco se a culpa é do TAD do Norte ou do TAD do Sul. Gostava que este episódio caricato pudesse servir para melhorarmos todos nesta questão dos regulamentos".

Garantia de empresário: "Não houve qualquer contacto com o Benfica". Abel Ferreira renovou contrato com o Palmeiras, mantendo a ligação até dezembro de 2022, ainda antes da participação no Mundial de Clubes que culminou com um 2º lugar, após a final perdida no prolongamento para o Chelsea (2-1). O agente do técnico surgiu publicamente a negar qualquer abordagem do Benfica.
"Não houve qualquer contacto ou aproximação entre Abel Ferreira e Benfica. Se tivesse existido algum contacto por parte do Benfica, o Palmeiras, como eu sempre fiz, seria o primeiro a tomar conhecimento, assim como aconteceu em outras situações, quando o Abel foi procurado por outros clubes do exterior", garantiu Hugo Cajuda em declarações ao UOL Esporte, reforçando a vontade atual do técnico português, bicampeão da Libertadores.
"Abel Ferreira está totalmente focado no Palmeiras. Reforço: está super e exclusivamente focado nos compromissos do Palmeiras, com quem tem contrato. O Palmeiras merece todo o nosso respeito", reiterou o agente de Abel.

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