Marchesín não tem qualquer acordo com o Boca Juniors, nem podia ter, como foi avançado no início da semana pela ESPN do Brasil. O guarda-redes tem contrato com o FC Porto até junho de 2023 e estaria a incorrer numa ilegalidade se chegasse a acordo com outro clube sem o consentimento dos dragões. De acordo com o jornal O Jogo, o empresário Daniel Bolotnicoff está a procurar uma solução para o guardião, que pretende voltar a jogar com regularidade para ir ao Mundial. Gorada a possibilidade de sair em janeiro, o agente entrou em contacto com Riquelme, atual vice-presidente do Boca Juniors e seu jogador quando estava no ativo, para perceber se existe interesse na contratação de Marchesín no próximo defeso. O problema é que o emblema de Buenos Aires tem Agustín Rossi como titular, sendo que é, também, um dos guarda-redes que têm sido chamados à seleção. Só na sequência de uma eventual saída de Rossi é que haverá espaço para Marchesín voltar ao seu país pela porta do Boca Juniors. Isto se o clube tiver argumentos financeiros para o comprar. A cláusula de rescisão é alta, mas a entrada no último ano de contrato facilitaria as negociações.
Agora resta o Sporting correr atrás de um milagre. Apesar de ainda ter mais dez jornadas pela frente, o Sporting precisa quase de um milagre para ser campeão. Por outras palavras, tem de realizar uma reviravolta inédita. Nunca um segundo classificado recuperou cinco pontos de diferença a dez jornadas do final da Liga, como mostra a página ‘Playmaker Stats’. Esta é a diferença entre o FC Porto e o Sporting, sendo que o líder ainda pode aumentá-la para oito pontos se vencer hoje o Gil Vicente. A maior recuperação nesta fase foi do FC Porto, que, em 2012/13, recuperou quatro pontos ao Benfica. Aí, os dragões ainda foram bater o rival direto (2-1). Neste caso, FC Porto e Sporting já nem vão jogar entre si. Porém, o leão tem uma consolação: está na frente no confronto direto, após o empate a um golo em Alvalade e a dois no Dragão.
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