O processo Marcus Edwards em Alvalade; Rui Costa acusado de não defender o Benfica. Braz também na mira interna; Vertonghen no banco surpreende colegas

A decisão de manter Morato no onze, relegando Vertonghen para o banco de suplentes, causou alguma surpresa interna. O jornal Record escreve que esta era um decisão pouco esperada por parte do plantel pois todos acreditavam que, depois de ter recuperado da Covid-19, o belga voltasse a ocupar o seu lugar no onze das águias. Tal não se verificou e foi o Morato, depois de ter defrontado o FC Porto e Paços de Ferreira, a manter o lugar no eixo defensivo das águias, ao lado de Otamendi.

Esta foi uma decisão exclusiva de Nélson Veríssimo, pois Vertonghen encontrava-se bem do ponto de vista físico – passou o jogo no banco de suplentes –, mas as exibições de Morato nos últimos jogos ajudam a explicar a continuidade. De qualquer forma, nada garante que no próximo jogo, em Arouca, Vertonghen não regresse ao onze.

Rui Costa acusado de não defender o Benfica. Rui Costa está ser alvo de críticas internas por não defender de forma enérgica e pública o Benfica quando o clube se sente prejudicado em termos de arbitragens, avança o Correio da Manhã.
As águias voltaram a queixar-se de erros do árbitro Rui Costa no empate (1-1) com o Moreirense, na última jornada, mas foi o vídeo-árbitro que mereceu mais reparos. “Pela segunda vez esta época, o mesmo VAR, Bruno Esteves, validou um golo precedido de ilegalidade, ficando a dever à verdade desportiva do Campeonato 4 pontos que o Benfica deveria ter a mais nesta altura”, escreveram os encarnados em comunicado. “O Benfica vai, por isso, questionar o Conselho de Arbitragem sobre que medidas serão tomadas para que situações como esta não se repitam. E exigirá uma resposta clara sobre a matéria. Nesse sentido, o Sport Lisboa e Benfica renova a sua exigência de verdade e equidade em todos os jogos do Campeonato, lembrando igualmente que também no jogo do Dragão para o Campeonato foi prejudicado por omissão do VAR no golo de Fábio Vieira”, reforçaram.

Esta é uma forma de agir que não colhe consenso na direção encarnada. Fontes contactadas entendem que o presidente deve ser mais interventivo e agressivo na defesa do clube, falando de viva voz e não se escondendo em comunicados.
Recentemente, Francisco Benitez, candidato vencido às últimas eleições, insurgiu-se com a forma como a atual direção lida atualmente com a arbitragem, pedindo esclarecimentos públicos sobre a posição que Rui Costa e a sua direção têm em relação ao vídeo-árbitro e todo o atual protocolo. Também nas redes sociais são muitos os adeptos que pedem uma ação mais forte dos órgãos sociais quando há prejuízo evidente para o Benfica.
Internamente, alguns dirigentes também não entendem o porquê do silêncio do diretor-geral para o futebol, Rui Pedro Braz. Desde que chegou à Luz, no início da época, ainda não teve qualquer intervenção pública a defender as águias ou a insurgir-se contra os erros que o Benfica se diz alvo.
Os encarnados têm reagido apenas em comunicados nos sites oficiais do clube e, nomeadamente, quando os principais rivais (FC Porto e Sporting) são beneficiados.

O processo Marcus Edwards em Alvalade. O Sporting aguarda ansiosamente pelo desfecho do processo de contratação de Marcus Edwards. Ontem, em dia de jogo, as conversações pararam, mas serão hoje retomadas. A proposta financeira leonina de oito milhões de euros, mais Bruno Gaspar agora e Gonzalo Plata no verão, é do agrado do V. Guimarães, que continua a analisar, porém, propostas da Premier League inglesa financeiramente mais vantajosas.
A combinação entre dinheiro e jogadores pesa, tal como para os representantes do jogador a valorização que possa ter num clube de Champions...