26 janeiro 2022

O negócio Marcus Edwards e a nova solução leonina; O defesa que deve deixar o Benfica...depois de renovar; JJ sugeriu vender Julian Weigl

O central benfiquista Ferro, de 24 anos, pode trocar Benfica por Hajduk Split, um histórico da Croácia, nos próximos dias.
Jogador, SAD encarnada e atual 4.o classificado da liga croata (que tem nas suas fileiras o ex-benfiquista Krovinovic) mantêm negociações adiantadas tendo em vista a saída do futebolista logo que termine a participação do Benfica na Taça da Liga — final no sábado.
Ferro, que jogou apenas 12 partidas (9 no Benfica e 3 no Valência) na última época e meia, deverá deixar os encarnados a título de empréstimo. Discussão de ordenado e renovação contratual, como aconteceu com Gedson, serão temas em cima da mesa.

Jorge Jesus parecia disposto a perder Julian Weigl se tal permitisse ao Benfica apresentar uma proposta mais atrativa para Everton rumar ao clube da Luz. No verão de 2020, numa altura em que as águias estavam a tentar garantir o brasileiro, o técnico falou com o empresário Bruno Macedo, que deu conta que o brasileiro tinha propostas mais aliciantes, nomeadamente de Inglaterra. Mas como o criativo era um dos alvos preferenciais do amadorense, este não se importava de perder Weigl, se isso levasse Vieira a apresentar uma proposta mais aliciante para Everton. É que o próprio treinador já tinha falado com o jogador para o convencer a rumar ao Benfica.
De acordo com as escutas intercetadas, que constam na Operação Cartão Vermelho, Bruno Macedo terá comentado com Jorge Jesus que conseguiriam controlar a contratação do jogador, mas frisou que “não pode ser como ele quer”. Aqui, o empresário referia-se a Luís Filipe Vieira, que pretendia pagar um valor inferior pelo número 7 das águias. É que de acordo com Macedo, havia outros emblemas a tentar contratar o jogador, entre eles os ingleses do Everton, e que era necessário agilizar o processo. E, segundo a investigação, foi depois dessa afirmação do empresário que Jorge Jesus terá sugerido a venda de Julian Weigl.
De salientar que Macedo terá também dado conta dos valores do salário que iria pedir para o jogador (dois milhões de euros), além de um milhão de euros de prémio de assinatura. Refira-se que já antes o nome de Weigl havia estado no centro da conversa de Macedo e Jesus. É que, segundo a investigação, o empresário terá criticado a contratação do alemão em janeiro de 2020. De acordo com este, Bruno Guimarães, jogador que trocou o At. Parananense pelo Lyon na altura que Weigl chegou ao Benfica, terá mais qualidade do que o médio benfiquista.

O negócio Marcus Edwards e a nova solução leonina. O Sporting enfrenta um jogo de paciência nas negociações com o V. Guimarães tendo em vista a contratação de Marcus Edwards, mas viu ser desbloqueado um aspeto que pode abrir via para um acordo. Necessitado de dinheiro fresco nos cofres, o V. Guimarães quer encaixar a pronto 8M€, ao contrário do Sporting, que tenta baixar essa fasquia e só pretende começar a pagar em julho. A solução para o problema deverá passar por uma operação de factoring, que resultaria numa antecipação das receitas.
Segundo o jornal Record apurou, nas últimas horas o clube vimaranense teve luz verde para colocar em prática esta engenharia financeira, o que pode ser decisivo para consumar o negócio com os leões no imediato. Edwards já expressou junto da SAD vitoriana a intenção de rumar ao Sporting, que tem o inglês como alvo prioritário. O Vitória pede 8M€ para vender 50% do passe, enquanto o Sporting só chegará aos 7,5M€, incluindo no negócio Bruno Gaspar. O nome de Gonzalo Plata não está na equação nesta altura. 

5 comentários:

  1. Gestão danosa

    Pedro Correia
    17.05.18

    Se os jogadores do futebol profissional do Sporting accionarem cláusulas de rescisão unilateral dos respectivos contratos de trabalho a partir da próxima segunda-feira, alegando justa causa, todos os membros do Conselho Directivo em funções a essa data deverão ser alvos imediatos de procedimento disciplinar interno. Por gestão danosa.

    Dependentes da boa-fé dos jogadores

    Pedro Belo Moraes
    21.05.18

    Do que oiço e leio, a doutrina não se divide muito. A esmagadora maioria dos juristas defende que os jogadores têm razão para pedir a rescisão de contrato com justa causa.
    Negligência da entidade patronal que não garantiu a segurança dos atletas, permitindo o assalto à Academia e consequentes agressões no local de trabalho; os sucessivos atentados à honra e ao bom nome profissional perpetrados pelo presidente no decorrer dos muitos e intermináveis solilóquios a que nos tem sujeitado e das várias e inqualificáveis mensagens no facebook que, apesar das promessas, não pára de disparar.
    São estes os argumentos que poderão ser invocados pelos profissionais do Sporting para exigir a rescisão de contrato.
    No entanto, mais do que ser um novo um acto cobarde de Bruno Carvalho, este tirar de tapete à claque, agora, apenas agora, receio, poderá ser considerado pelos jogadores como nova provocação e desconsideração. Acirrando, por isso, a vontade de ir embora.
    O que lhes podemos dar em troca para que eles considerem a permanência no clube?
    A resposta para mim é óbvia: correr com o carrasco. Destituir Bruno de Carvalho da presidência, marcar eleições e escolher um líder com um projecto sólido que nos dê confiança a nós e a todos os atletas, a começar pelos que vestem as camisolas da equipa principal do Sporting Clube de Portugal.

    A rescisão
    Jpt
    01.06.18

    As estratégias directivas são o que são, o anúncio do golpe palaciano de ontem nem é surpresa. Hoje de manhã a notícia da rescisão de contrato de Rui Patrício (ainda por confirmar, e espero que venha a ser desmentida) - depois de tudo o que aconteceu o capitão, veterano atleta do clube, ele não rescindiu, negociou a saída com contrapartidas consideradas aceitáveis para o clube, cuja direcção o tinha evidentemente afrontado. E, ao que parece, à última hora, mais uma manobra dilatória de Bruno de Carvalho, o habitual errático. A cortar, definitivamente, as pontes com alguém que é, e decerto que mais do que bloguistas e comentadores de redes sociais, Sporting.
    Os apoiantes desta deriva absurda continuarão a sê-lo. Pois, com tudo isto que já aconteceu, só não vê o real quem não quer. Pois todos podem. Apenas há alguns que não querem.

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    Respostas
    1. Mercenários
      AntónioF
      22.05.18

      Alguns adeptos acusam os nossos jogadores, refiro-me, particularmente, ao Rui Patrício e ao William Carvalho, de serem mercenários.
      Devolvo a pergunta:
      Não será “mercenária” a postura da actual direcção, face à realidade que o clube vive?
      Ontem, o João (peço desculpa pela familiaridade do tratamento) perguntava: Como nos livramos de Bruno de Carvalho?
      Parece óbvia, para mim, a resposta:
      Pagando... só pagando, ou superando, a “cláusula de rescisão”.

      Hoje giro eu - Nós não rescindimos
      Pedro Azevedo
      14.06.18

      Quando em 1984, Paulo Futre saiu por falta de condições psicológicas, nós não rescindimos.
      Quando João Rocha, cansado e só, abandonou a presidência, nós não rescindimos.
      Quando os árbitros não permitiram que ganhassemos campeonatos, nós não rescindimos.
      Quando o orçamento de construção do novo estádio deslizou, nós não rescindimos.
      Quando colocaram um fosso entre adeptos e jogadores, nós não rescindimos.
      Quando venderam o nosso património, nós não rescindimos.
      Quando andámos pelo 12º lugar no campeonato, nós não rescindimos.
      Quando um bando de terroristas invadiu e feriu o coração do nosso clube, nós não rescindimos.
      Quando a AG destitutiva foi posta em causa, nós não rescindimos.
      Quando alguém se lembrou de criar uma Comissão Transitória, nós não rescindimos.
      Quando CD e MAG desataram a "brincar às casinhas", nós não rescindimos.
      Quando os nossos melhores jogadores sairam alegando justa causa, nós não rescindimos.
      Eu não rescindi, nós não rescindimos. Uma vasta maioria de sócios e adeptos do Sporting, permanentemente lesados na correspondência do amor que nutrem pelo clube, nunca rescindiram a sua ligação ao Sporting. Muitas vezes com esforço pessoal e financeiro. Estes sim são notáveis, dignos de aplauso, de admiração. Tirando os ciclos eleitorais, neles nunca ninguém pensa. São anónimos na sua dedicação, que ao longo dos anos dão tudo e recebem pouco em troca. Não pedem indemnizações a presidentes, a treinadores, a jogadores por gestão danosa das suas expectativas ou lucros cessantes. Antes pelo contrário, tendo toda a causa para virarem as costas ao clube, mantém-se firmes e leais na sua devoção. E lutam, com armas desiguais, ou não, porque nunca se pode subvalorizar o grandioso amor a um clube. Por tudo isto, merecem a glória. Eles são o Sporting! Viva o SPORTING !!!
      P.S. caros consócios e adeptos do Sporting, acaba de ser anunciada a 9ª rescisão, de Rafael Leão. Vivemos o solstício leonino, o dia mais longo. Nunca mais é dia 15 de Junho...

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    2. Gestão danosa
      Pedro Correia
      18.06.18

      Várias vezes me insurgi aqui contra a venda apressada de Daniel Carriço - capitão do Sporting, formado em Alcochete - pela gerência de Godinho Lopes.
      Um negócio feito em cima do joelho, para gerar receitas líquidas que pudessem satisfazer o pagamento de despesas correntes na agremiação leonina.
      Um negócio vergonhoso, bem revelador da incompetência daquele Conselho Directivo.
      O jogador manteve-se em Alvalade até ao derradeiro dia daquele funesto 2012. No último ano de contrato, o acordo de renovação com a direcção nunca chegou: o modesto Reading, de Inglaterra, apareceu para recrutar o jogador de 24 anos a troco de 750 mil euros e lá o levou. Três anos depois, Carriço tinha conquistado três Ligas Europa pelo Sevilha, para onde os ingleses o exportaram logo na época seguinte. Por mais do dobro do preço que lhes havia custado.
      A dado momento, a propósito desta ruinosa venda e lembrando também uma transferência anterior de outro capitão do Sporting (João Moutinho) - dessa vez para um rival directo, o FC Porto - escrevi aqui, sem esquecer iguamente a saída de Cristiano Ronaldo por números irrisórios: «Três valores do futebol internacional - cada qual à sua escala - formados na Academia do Sporting. Três jogadores vendidos ao desbarato por gestores incompetentes. Não queremos disto. Nunca mais.»
      Mal imaginava eu que ainda havia de acontecer pior. Outro profissional formado na Academia leonina, pertencente aos quadros do nosso clube desde 2001, haveria de sair sem gerar um euro de receita ao Sporting.
      Consumou-se hoje: Rui Patrício vai passar a jogar pelo Wolverhampton, com um contrato de quatro anos, quando é campeão europeu em título, goza do prestígio de ter sido considerado o melhor guarda-redes do Euro-2016 e veste as cores da selecção nacional como titular absoluto no Mundial da Rússia.
      Se critiquei Godinho Lopes por ter deixado sair Carriço por 750 mil euros, ainda mais devo criticar o seu sucessor por ter aberto caminho à rescisão do guarda-redes leonino, tudo fazendo para o insultar e humilhar em público, como se ansiasse pelo pedido de rescisão unilateral invocado pelo jogador.
      Neste caso não estamos sequer perante um negócio ruinoso: é um monumental tiro no pé que torna o Sporting novamente notícia pelos piores motivos.
      Outros talvez hesitem no nome a dar a isto. Eu não. Para mim é gestão danosa.

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    3. Paga o que deves, caloteiro

      Pedro Correia
      26.01.22

      Tribunal Arbitral do Desporto condenou Rafael Leão a indemnizar o Sporting em 16,5 milhões de euros.

      Este artista vai mesmo pagar até ao último cêntimo por se ter desvinculado do clube que o formou, sem justa causa, em Junho de 2018 a caminho do Lille.

      Não merece perdão.




      e é isto malta...

      enquanto nao correram com o Bruno porque aqueles jogadorzinhos eram o SPORTING, hoje nao merecem perdão e que bem que sabe receber o dinheiro...

      cambada de palhaços!!!

      é o que eu digo...o Pedro Correia nunca vai errar!!

      na altura estava certo porque os jogadorzinhos coitadinhos levaram tau tau,

      hoje que o castelo de cartas vai caindo nao ha ca perdoes a ninguem, é pagar e calar!!


      granda pedro pá!!!!

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    4. Rafael Leão não irá pagar essa indemnização milionária ao Sporting, pois o contrato dele era muitíssimo baixo.

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