As alegadas ligações entre clubes e comentadores não são propriamente uma novidade no mundo do futebol nacional, sendo que, recentemente, tendo por base escutas a Luís Filipe Vieira, divulgadas pela revista Sábado, voltaram a colocar no topo da atualidade estas alegadas práticas, com Carlos Barbosa da Cruz, antigo dirigente do Sporting, a lamentar que alguns se prestem a ser "recadistas" de dirigentes desportivos.
"Mais do que cartilheiros, que é uma expressão pomposa, são recadistas. E essa postura ficou particularmente visivel na conversa agora transcrita", disse o antigo dirigente do Sporting, comentando um excerto de uma transcrição de uma conversa entre Luís Filipe Vieira e Rui Pedro Braz, que a revista Sábado divulgou, depois de ter acesso a transcrições do Ministério Público mostradas ao juiz Carlos Alexandre no âmbito do processo Cartão Vermelho."A pessoa em questão transmitia recados. Isso é o contrário do que deve ser um comentador. Um comentador deve ser afeto a um clube mas ter independência e clarividência suficiente para não vir para aqui dar recados e pensar pela sua cabeça", referiu o advogado e comentador, adepto do Sporting, que já desempenhou funções nos órgãos sociais leoninos.
Por conseguinte, para Carlos Barbosa da Cruz "há aqui uma questão porque se cria uma linha divisória entre duas posturas completamente diferentes". E tratou de as explicar, de acordo com aquilo que é o seu entendimento.
"Há uma subespécie que são os recadistas. Há determinado tipo de pessoas, felizmente cada vez menos, que mais do que cartilheiros são recadistas", considerou Carlos Barbosa da Cruz, em declarações na CMTV.
Deste modo, o antigo dirigente do Sporting assumiu que os ditos "recadistas", como chama, são como as "bruxas". "Isto é como as bruxas. 'Que las hay, las hay' [tradução: que as há, há]. A descrição da Sábado prova-o claramente", defende Carlos Barbosa da Cruz, lamentando tais alegadas práticas.
"Uma coisa é dizer aguente aí. Faz parte. Outra é selecionar o que se diz e não se diz em função do benefício de uma figura. Percebem?", interroga Carlos Barbosa da Cruz, prolongando-se no seu comentário a este respeito.
"O que estava aqui em causa era o prestígio de Luís Filipe Vieira", sublinhou o advogado, lamentando que alguém tenha entrado por este tipo de prática.
"Alguém se colocar a jeito para os recados subjacentes para limpar a barra dessa pessoa parece-me que é, efetivamente, uma linha entre quem é comentador e quem é recadista", concluiu o sportinguista Carlos Barbosa da Cruz.
"Mais do que cartilheiros, que é uma expressão pomposa, são recadistas. E essa postura ficou particularmente visivel na conversa agora transcrita", disse o antigo dirigente do Sporting, comentando um excerto de uma transcrição de uma conversa entre Luís Filipe Vieira e Rui Pedro Braz, que a revista Sábado divulgou, depois de ter acesso a transcrições do Ministério Público mostradas ao juiz Carlos Alexandre no âmbito do processo Cartão Vermelho."A pessoa em questão transmitia recados. Isso é o contrário do que deve ser um comentador. Um comentador deve ser afeto a um clube mas ter independência e clarividência suficiente para não vir para aqui dar recados e pensar pela sua cabeça", referiu o advogado e comentador, adepto do Sporting, que já desempenhou funções nos órgãos sociais leoninos.
Por conseguinte, para Carlos Barbosa da Cruz "há aqui uma questão porque se cria uma linha divisória entre duas posturas completamente diferentes". E tratou de as explicar, de acordo com aquilo que é o seu entendimento.
"Há uma subespécie que são os recadistas. Há determinado tipo de pessoas, felizmente cada vez menos, que mais do que cartilheiros são recadistas", considerou Carlos Barbosa da Cruz, em declarações na CMTV.
Deste modo, o antigo dirigente do Sporting assumiu que os ditos "recadistas", como chama, são como as "bruxas". "Isto é como as bruxas. 'Que las hay, las hay' [tradução: que as há, há]. A descrição da Sábado prova-o claramente", defende Carlos Barbosa da Cruz, lamentando tais alegadas práticas.
"Uma coisa é dizer aguente aí. Faz parte. Outra é selecionar o que se diz e não se diz em função do benefício de uma figura. Percebem?", interroga Carlos Barbosa da Cruz, prolongando-se no seu comentário a este respeito.
"O que estava aqui em causa era o prestígio de Luís Filipe Vieira", sublinhou o advogado, lamentando que alguém tenha entrado por este tipo de prática.
"Alguém se colocar a jeito para os recados subjacentes para limpar a barra dessa pessoa parece-me que é, efetivamente, uma linha entre quem é comentador e quem é recadista", concluiu o sportinguista Carlos Barbosa da Cruz.
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