20 janeiro 2022

"Ele não quer ficar no Benfica. É altura de tentar a sorte noutro lado"; "Sporting? Agora teria mais oportunidades"; Paulo Gonçalves nega exigências por Darwin ao Benfica

Ratko Svilar voltou, esta quinta-feira, a deixar claro que o filho, Mile Svilar, não tem qualquer intenção de permanecer no Benfica, clube que represente já desde 2017, e com o qual tem contrato válido até ao final da presente temporada.
O representante do guarda-redes de 22 anos falou à rádio belga Sporza, na qual sublinhou que este "adora a vida em Portugal e considera que o Benfica é um grande clube, mas já se apercebeu que é altura de tentar a sorte noutro lado" dentro em breve.
"Ele não quer ficar no Benfica. O futuro desportivo dele é demasiado incerto, aqui, não há oportunidades suficientes. Se já recebemos propostas? Nada de concreto, ainda, mas clubes da Bélgica e dos Países Baixos já o sondaram", referiu.
"Estamos a analisar todas as opções e à espera, para que o próximo passo seja o correto para o Mile", acrescentou. O internacional sérvio, recorde-se, soma 23 partidas pela equipa principal dos encarnados em quase quatro anos, a última das quais em janeiro de 2021.

"Sporting? Agora teria mais oportunidades". Ryan Gauld vai brilhando na MLS mas não esquece a passagem por Portugal, onde esteve cinco anos contratualmente ligado ao Sporting. No entanto, pelos leões o médio escocês apenas fez cinco jogos pela equipa principal, algo que acredita que seria diferente se a mudança para Alvalade se concretizasse ao dia de hoje.
"Acho que o primeiro ano, com Marco Silva, correu bem. Fiz cinco jogos e estava pronto para mais no segundo ano, mas o Sporting mudou de treinador e ele não gostou de mim. Se calhar, podia ter trabalhado mais para ter mais oportunidades, mas acontece no futebol. Às vezes, quando não estás no sítio certo, tens de mudar e foi por isso que quis ser emprestado. Pensei que o melhor era sair para jogar com regularidade depois de duas épocas na equipa B", começou por dizer Gauld, em entrevista ao jornal Record, na edição desta quinta-feira, prosseguindo.
"Eu acho que, se calhar, agora teria mais oportunidades. Vejo muitos jogos da Liga portuguesa, vejo a maioria dos jogos do Sporting e com mais oportunidades poderia fazer algo. Mas também é verdade que o Sporting tem grandes jogadores e não seria fácil tirar qualquer um deles da equipa", rematou o jogador de 26 anos que alinha nos Vancouver Whitecaps.
Recorde-se que Gauld esteve emprestado pelo Sporting a Vitória FC, Farense, Aves e Hibernian. Acabaria por mudar-se, em definitivo, para a equipa de Faro no verão de 2019. 

Paulo Gonçalves nega que tenha exigido que Darwin Núñez só fizesse exames médicos depois de assinar contrato pelo Benfica e desmente ter reclamado uma comissão de 400 mil euros ao Benfica. Em declarações ao jornal Record, o agora empresário esclarece que apenas pediu um acordo global entre todas as partes envolvidas, vertido em minutas, para que o jogador não viajasse em vão para Lisboa. As escutas da operação ‘Cartão Vermelho’ intercetaram uma conversa entre Luís Filipe Vieira e Rui Costa, a 2 de setembro de 2020, em que o atual presidente dos encarnados manifestou desagrado por exigências de última hora do antigo assessor jurídico do Benfica. Vieira terá dito ao então administrador da SAD para não ligar a Paulo Gonçalves, utilizando, inclusive, a expressão “por amor de Deus”.
Rui Costa havia viajado para Almería com o empresário Bruno Macedo, em jato particular, para finalizar o acordo e trazer o avançado. O uruguaio, de 22 anos, chegou a Portugal a 2 de setembro de 2020, com o Benfica a pagar 24 milhões de euros, valor que fez dele a contratação mais cara de sempre das águias. Contactado pelo nosso jornal, o empresário explicou que apenas quis tudo definido, preto no branco. “É falso que tenha imposto que o jogador assinasse antes de efetuar os exames médicos. Fiz saber, sim, e por escrito, ao Benfica que o jogador só viajaria e se sujeitaria a exames médicos quando houvesse um acordo global com todas as parte, entre clubes, com o jogador e com os agente”, sublinhou.
Paulo Gonçalves chegou a dar nota dessa pretensão num email enviado aos responsáveis dos encarnados. Ou seja, “havendo acordo global, o jogador sujeitava-se a exames médicos e assinaria posteriormente o contrato de trabalho, como veio a acontecer”, clarificou.
O empresário, que participou no negócio como representante dos empresários do futebolista, assegurou ser “totalmente falso que tenha exigido ao Benfica qualquer comissão”. Segundo fonte próxima do processo, os 400 mil euros referidos nas escutas dizem respeito à diferença entre a proposta inicial e aquela que levou à conclusão do acordo com o jogador para a celebração do contrato de cinco épocas, com uma cláusula de rescisão de 150 milhões de euros. Na altura, Darwin tinha também em mãos uma proposta do Brighton.

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