17 dezembro 2021

"Amorim contraria completamente tudo que são justificações que o Jorge Jesus dá". "O Paulo Bernardo com o Jorge Jesus? Não acredito. Eu não acredito que tenha hipótese. Não acredito"

Paulo Bernardo, Morato, Tomás Araújo e Gonçalo Ramos são alguns dos jovens que têm vindo a treinar sob o comando técnico de Jorge Jesus. Só que José Sousa, antigo defesa encarnado, não acredita que os jovens formados no Seixal acabem por ser presença assídua no onze do treinador e até dá como exemplo o caso de Gonçalo Ramos que tem muita concorrência na frente de ataque num plantel que durante o mercado de transferências recebeu mais unidades para juntar aos que já lá estavam, sendo que Jorge Jesus tem alinhado num sistema com um atacante de referência."O Paulo Bernardo com o Jorge Jesus? Não acredito. Eu não acredito que tenha hipótese. Não acredito", afirmou José Sousa, dando o exemplo de Gonçalo Ramos. "Olhem o Gonçalo Ramos na frente de ataque. Quando as coisas não funcionam, pumbas lá vai o Darwin e as coisas andam", detalhando, concordando que os jogadores necessitam de ser aposta frequente para se fixarem.
Em declarações na Sport TV, José Sousa deu outros exemplos de jogadores formados no Seixal que espreitam uma oportunidade frequente na equipa principal encarnada.
"O Morato merecia ter saído da forma como saiu? De repente, foi o André Almeida que começou a jogar e o Morato ficou de lado", observou o antigo jogador das águias, não concordando que o facto de Morato ter o pé esquerdo como pé predominante seja justificação para que não jogue enquanto Vertonghen estiver.
"Podem jogar dois destros. Enfim, é justificação que Jorge Jesus quis atirar para toda a gente. Depois, cada um aceita ou não aceita essa justificação", completou José Sousa.
"Confia mais no André Almeida do que no Morato e no menino da equipa B [Tomás Araújo]", considerou José Sousa na sua leitura sobre as opções de Jorge Jesus no clube lisboeta.
Por oposição, o antigo futebolista das águias falou em Rúben Amorim. "Ele não tem problema nenhum em jogar com o Feddal à esquerda e o Gonçalo Inácio à direita. Contraria completamente tudo que são justificações que o Jorge Jesus dá", salientou ainda José Sousa.
Desde que chegou ao Sporting que Rúben Amorim decidiu implementar um esquema de três defesas que, em certos momentos do jogo são cinco, uma vez que os laterais fecham, em apoio defensivo, alargando depois o leque na frente quando a equipa está em ataque.
Jorge Jesus também passou a usar esse sistema de três defesas com a chegada de Lucas Veríssimo ao Benfica, sendo que, após a grave lesão do internacional brasileiro, o técnico optou por manter o sistema, colocando André Almeida na vaga deixada em aberto pelo central canarinho.

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