17 novembro 2021

A saída de Alvalade. "Senti-me um bocado triste e injustiçado..."; Rafa gera desconforto na Seleção

Dispensado dos trabalhos da Seleção Nacional ainda antes do jogo frente à Irlanda, Rafa tem gerado desconforto nos bastidores da formação. A estrutura da Federação Portuguesa de Futebol, segundo as informações recolhidas pelo jornal Record, sente que o extremo do Benfica não tem estado totalmente comprometido nos trabalhos da equipa das quinas e considera a sua personalidade complicada. Os problemas físicos não têm ajudado. O camisola 27 das águias recebeu dispensa três dias antes da partida em Dublin devido a uma lesão muscular. Antes, o extremo fez 90 minutos pelo Benfica frente ao Sp. Braga, mas Jorge Jesus já tinha alertado que Rafa tinha acabado com queixas. Habitualmente convocado por Fernando Santos, Rafa também tinha entrado nas contas em outubro, mas foi igualmente dispensado antes das partidas frente a Qatar e Luxemburgo devido a uma dor no joelho direito, como o Benfica havia esclarecido. Finda a paragem internacional, Rafa falhou o compromisso das águias frente ao Trofense, para a Taça de Portugal, mas voltou na partida seguinte, para a Liga, diante do Vizela. O extremo foi campeão europeu em 2016 e marcou presença no Euro’2020. Tem 25 internacionalizações, mas ainda está em branco por Portugal.

A saída de Alvalade. "Senti-me um bocado triste e injustiçado...". Atualmente ao serviço do Granada, em Espanha, Luís Maximiano tem ainda bem vivas as memórias da última temporada em Alvalade, que culminou com a conquista do título de campeão nacional, mas que a nível individual ficou aquém do esperado.
Em entrevista ao jornal A Bola, o jovem guardião português começou por abordar a mudança para o país vizinho, já no início da presente temporada, revelando que esperava ter tido mais tempo de jogo em Alvalade...
«Está a ser uma experiência nova, tudo novo. Foi uma mudança grande para mim, pois passei muito tempo no mesmo sítio, mas a adaptação está a correr melhor do que esperava e estou a gostar muito da experiência no novo clube. Tem sido bastante agradável e estou muito feliz nestes primeiros meses», começou por dizer, explicando que a transferência acabou por ser um pouco «inesperada», mas que a saída foi uma opção sua.
«Penso que quando se trabalha bem acreditamos sempre que podemos jogar, mas é verdade que o Adán também estava bem, e confiam muito nele no Sporting. Então, quando apareceu a possibilidade de sair para ter mais hipótese de jogar, foi uma decisão minha, uma decisão que tive de tomar, pois por muito que me pudesses custar, estar dois anos sem jogar seria duro para as expectativas de carreira que quero ter. Iria lutar na mesma para jogar, mas com a oportunidade de ir para o Granada e poder ter mais minutos tive de agarrar, por muito que me pudesse custar...», revelou.
Apesar da conquista do título nacional e da Taça da Liga, a última temporada de Luís Maximiano em Alvalade ficou um pouco aquém das expectativas. O jovem internacional português tinha sido o titular habitual na época anterior [2019/20], acabou por perder o lugar com a chegada de Antonio Adán, no início da temporada passada e, nesse sentido, explicou que esperava ter tido mais oportunidades.
«Sim... Como tinha vindo de uma época em que fiz 33 jogos, a jogar em todas as competições, achei que na época seguinte, apesar da contratação do Adán, poderia ter mais tempo de jogo e afinal fiz cinco jogos. Não culpo ninguém por isso, nem fico chateado. São decisões que os treinadores tomam e nós, jogadores, temos de trabalhar bem, fazer as coisas bem e ser sempre profissionais. E depois o mister escolhe quem joga. Mas na verdade foi uma época muito dura em termos mentais, pois vinha de uma temporada a jogar 33 jogos para depois não jogar. Foi um momento difícil essa época que passei no Sporting, mas claro que fui mais um para ajudar e sempre que tive de jogar acho que dei uma boa resposta e tentei ajudar os meus colegas todos os dias [...]», acrescentou.
Já sobre a chegada do guardião espanhol a Alvalade, Luís Maximiano explicou que a mensagem passada sempre foi a de aposta na formação...incluído na baliza: «O projeto que me disseram era que iriam continuar a apostar. E era nisso que acreditava, que iriam apostar em mim, pois acho que estava a fazer um bom trabalho [...].Pensei que poderia dar seguimento na temporada seguinte e foi nesse projeto que me fizeram crer. Mas depois com as condicionantes da pandemia, apanhei Covid-19, e o Adán começou a jogar bem...», atirou, explicando que a partir daqui a tarefa do treinador ficou mais difícil.
«Acho que se torna numa situação difícil mesmo para o treinador, porque se a equipa está a ganhar dificilmente se troca o guarda-redes. A equipa começou bem, o Adán respondeu com boas exibições, é normal que não se troque e foi aí que me começou a cair um bocado a ficha...», afirmou o guardião de 22 anos, revelando que ficou «triste» uma vez que esperava ter tido mais tempo de jogo.
«A verdade é que na altura não fiquei dececionado, mas com o passar da temporada achei que merecia ter tido mais tempo de jogo. Acho que fiz sempre as coisas bem, também não foi por demérito meu que me tiraram, acho que não havia razão para sair, e, apesar de o Adán estar bem no momento, também me poderiam ter dado mais jogo, e aí senti-me um bocado triste e injustiçado com o meu clube, pois acho que merecia algo mais. Mas são coisas que já foram ultrapassadas, acabámos por ser campeões, correu tudo bem e não guardo mágoa», concluiu.
Recorde-se que Luís Maximiano deixou Alvalade em agosto passado, com os leões a encaixarem, para já, 4,5 milhões de euros com a sua transferência para o Granada. 

3 comentários:

  1. Para mim, a seleção, enquanto lá estiver esta gente dragarta, ACABOU

    “”FINALMENTE, ENCONTRARAM O "CULPADO"!!!
    "Jogadores de FCP e SCP
    que são invariavelmente dispensados da seleção
    em alturas cirúrgicas.

    Uma seleção
    a arder com maus resultados e más exibições.
    Um treinador que se percebe a prazo
    e jogadores de topo mundial
    sem rendimento.

    Mas a culpa é de um jogador que nunca contou!"””


    EU NO LUGAR DO RAFA
    DIRIA:
    NUNCA MAIS À SELEÇÃO

    ResponderEliminar
  2. Borrego….. o Rafa não jogou porque???? Cala-te crl

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Alf... deixa o vinho de pacote.. não sejas patético! Quando são os jogadores do Smerding a ser dispensados por "lesões" aí já não ladras!!! Grunho ressabiado

      Eliminar

Regras dos comentários

O Fora-de-Jogo mantém um sistema de comentários para estimular a troca de ideias e informações entre seus leitores, além de aprofundar debates sobre assuntos abordados nos artigos.

Este espaço respeita as opiniões dos leitores, independentemente das suas ideias ou divergência das mesmas, no entanto não pode tolerar constantes insultos e ameaças.

Assim o FDJ não aceita (ou apagará) comentários que:

- Contenham cunho racistas, discriminatórios ou ofensivos de qualquer natureza contra pessoas;
- Configurem qualquer outro tipo de crime de acordo com a legislação do país;
- Contenham insultos, agressões, ofensas;
- Contenham links externos;
- Reúnam informações (e-mail, endereço, telefone e outras) de natureza nitidamente pessoais do próprio ou de terceiros;

Não cumpridas essas regras, o FDJ reserva-se o direito de excluir o comentário sem aviso prévio.

Avisos:

- Respeitadas as regras, é livre o debate dos assuntos aqui postados.
- Os comentários são de exclusiva responsabilidade civil e penal de seus autores e/ou “reprodutores”, participantes que reproduzam a matéria de terceiros.
- Ao postarem suas mensagens, os comentadores autorizam o FDJ a reproduzi-los no blog;

Não fique Fora-de-jogo nas suas palavras...