Com a vitória de Rui Costa no último ato eleitoral do Benfica, os rivais de Lisboa contam agora com presidentes jovens ao contrário do FC Porto que tem na liderança Pinto da Costa, com vasta experiência no dirigismo nacional e internacional, com um currículo recheado de conquistas ao longo dos quase 40 anos que leva na cúpula diretiva dos azuis e brancos. Apesar das diferenças de idade, será possível um entendimento entre os três na busca de novos caminhos para o futebol português?
Esta foi a questão colocada a João Alves, antigo futebolista português e treinador, que acredita que, os três presidentes dos chamados 'três grandes' podem sentar-se na mesma mesa para debater as questões do futebol nacional, embora continuando a defender os seus clubes. "Pinto da Costa é alguém que é afável no trato. Conheço bem Pinto da Costa", começou por esclarecer o 'luvas pretas'.
Certo de que o presidente dos dragões "irá sempre lutar para colocar o FC Porto a vencer as provas onde entra", João Alves confia que "talvez possa ser possível haver um entendimento" entre as três partes.
"Não deixando cada um de defender a sua dama", citou o 'luvas pretas', em declarações na RTP 3, confiando que se poderá abrir um novo caminho para o futebol nacional mas, ao mesmo tempo, apelando aos canais de televisão e à imprensa, no geral, para acompanhar estes caminhos.
João Alves aproveitou este tema para criticar a abordagem que é dada no debate de e sobre futebol, em Portugal, apelando aos diretores dos jornais e das televisões para repensarem a estratégia.
"Alguns órgãos de comunicação social têm ajudado a incendiar isto e de que maneira. Há maneiras e maneiras de fazer televisão ou escrever notícias", comentou o antigo internacional português, certo de que tem "havido alguns órgãos de comunicação social que têm prejudicado este negócio que é o futebol".
"Não é preciso ser muito esperto", avisou João Alves, dizendo que está é "a hora de as direções dos clubes e da comunicação social entenderem que é bom para todos que exista emoção, que se queira ganhar, e uma rivalidade saudável".
Recentemente, os presidentes de vários clubes estiveram sentados à mesa na Mealhada numa reunião para debater os assuntos relevantes para o futuro do futebol nacional.
Posteriormente, ainda Luís Filipe Vieira era presidente do Benfica, foi revelada uma aproximação a Pinto da Costa, que teve autorização para gravar dentro do Estádio da Luz um programa do documentário sobre a sua vida de dirigente que passou, nos últimos meses, no canal de televisão nortenho.
"Sporting? Não houve nada de concreto. Tenho contrato até 2025, vamos ver". Samuel Portugal tem mercado, a própria SAD do Portimonense já o disse publicamente, mas, para já, a prioridade do guardião é prosseguir com o registo de boas atuações.
"Sporting e a clubes italianos? Fico contente, porque é sinal de que o meu trabalho está sendo observado. Na janela de verão o mercado não trouxe nada de concreto ou interessante para o clube, por isso... Sonho com voos maiores, é verdade, mas o meu foco é o Portimonense e coloco tudo nas mãos de Deus. Tenho contrato até 2025, vamos ver. Todos almejam grandes voos e eu não sou diferente", disse.
"Expulsão de Taremi? Estratégia do FC Porto foi má. Vai falar quando voltar a ser prejudicado?" A arbitragem de Manuel Mota no último jogo do FC Porto no Estádio do Dragão, que desagradou aos portistas, não mereceu qualquer crítica oficial junto do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol. Os azuis e brancos estiveram em desvantagem mas acabaram por vencer um encontro no qual o iraniano Taremi acabou expulso, já nos descontos, num momento que tem dado que falar.
Pinto da Costa, presidente do FC Porto, deixou críticas aos que "têm de lidar com a frustração do confronto com a realidade", depois de, nas suas palavras, terem de encarar a situação atual, já que "já havia quem ditasse sentenças quase definitivas no que ao título diz respeito". Sem destinatário mencionado, a verdade é que nestes reparos o líder portista não fala na arbitragem de Manuel Mota.
Rodolfo Reis, antigo capitão dos dragões, deixou, anteriormente, duras críticas ao trabalho dos árbitros no embate entre FC Porto e Paços de Ferreira e diz que esperava mais por parte da administração portista no que toca à estratégica seguida perante as arbitragens.
"O FC Porto ao não agir, ao não falar e ao não mostrar a sua indignação com o Conselho de Arbitragem faz mal", afirmou o ex-capitão dos dragões, referindo que, a seu ver, o descontentamento perante o trabalho dos árbitros é igual quer se ganhe quer se perca.
"Quando se ganha e quando se perde é a mesma coisa", defendeu Rodolfo Reis, entendendo que, apesar de ter vencido, o FC Porto deveria ter manifestado o seu descontentamento junto da estrutura de arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, se não gostou do trabalho de Manuel Mota e dos seus assistentes.
Para Rodolfo Reis, o FC Porto "foi altamente prejudicado". "Acho que o FC Porto deveria ter tomado uma posição fortíssima em relação a este árbitro e a esta arbitragem no Conselho de Arbitragem", observou o ex-futebolista portista.
Rodolfo Reis deixou ainda uma questão para a estrutura do FC Porto. "A estratégia é falar quando o FC Porto voltar a ser prejudicado e perder pontos?"
O antigo capitão insiste que, aos seus olhos, a estratégica seguida agora com esta arbitragem "foi má". "O FC Porto deveria ter tomado uma posição", lamenta Rodolfo Reis, em declarações na CMTV.
O avançado Taremi foi expulso no encontro que tem motivado descontentamento por parte de adeptos portista e falhará o próximo embate dos azuis e brancos a contar para a Taça de Portugal.
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