Eduardo Barroso sai a público para defender os associados do Sporting que chumbaram os recentes relatórios e contas do clube de Alvalade, considerando que a crítica deve ser dirigida aos que não marcaram presença na reunião, ao contrário dos que lá estiveram. O antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral, que fez questão de admitir que apoia Varandas, diz que os sócios são soberanos para votar como entendem e pelas razões que defendem, sejam elas quais forem.
Em relação aos chumbos que se têm assistido às contas apresentadas na Assembleia Geral por parte da direção de Frederico Varandas, Eduardo Barroso considera que os associados que votaram contra têm "toda a legitimidade" para votar como entendem. A esse respeito, o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral diz que não se devem criticar ou condenar os associados que foram à reunião e votaram mas, sim, aqueles que ficaram em casa. E que poderiam ter ido.
Como exemplo, Eduardo Barroso destaca que na política nacional, em breve, se os deputados do Partido Socialista não forem, por hipótese, à votação do Orçamento de Estado a culpa, caso o documento apresentado pelo Executivo de António Costa seja chumbado, não será dos deputados da oposição que possam votar contra mas, sim, dos que poderiam votar e não vão ao plenário.
"Fizeram muito bem. Foram e votaram", disse Eduardo Barroso em relação aos adeptos leoninos que foram à última Assembleia Geral e votaram o documento apresentado pela direção, que acabou chumbado, referindo que não gosta que estes associados sejam apelidados de "minoria de bloqueio".
Apesar desta visão, Eduardo Barroso fez questão, em várias ocasiões, de deixar claro que é apoiante de Frederico Varandas, que está "a fazer um trabalho notável".
Só que Barroso nota que o Sporting tem uma "ferida" que precisa de ser curada e identifica a saída de Bruno de Carvalho da condição de sócio como a 'pedra' que está a dificultar a vida a Varandas. E pede que seja resolvida esta situação.
Numa análise ao trabalho do ex-presidente, Eduardo Barroso diz que "Bruno de Carvalho fez um primeiro mandato fantástico e foi isso que modificou o Sporting". "Foram quatro anos em que nada foi conquistado mas que houve aplausos nas eleições", lembra o antigo dirigente. "Depois houve um período de desnorte e houve um recomeço com o Frederico Varandas. E recomeçou".
Para Eduardo Barroso, "essa modificação foi aproveitada agora" pela administração liderada por Frederico Varandas. Mas é necessário, na visão de Barroso, perceber que o Sporting precisa de "pacificação".
"Quando Bruno de Carvalho foi expulso de sócio os associados do Sporting pensavam que ele tinha responsabilidades na invasão de Alcochete. Estavam convencidos [disso] e que merecia ser expulso", argumentou Eduardo Barroso, na A Bola TV, mesmo ciente de que o capítulo Alcochete não fez parte integrante dos critérios que levaram à votação para a expulsão de sócio do ex-presidente.
Todavia, para o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral verde e branca, os sócios votaram na expulsão de Bruno de Carvalho tendo a 'sombra' de Alcochete a pairar sobre o empresário.
Para Eduardo Barroso, esta "ferida" está "aberta ainda hoje" e entende o médico de profissão que o antigo presidente deveria ser reintegrado como associado do emblema de Alvalade.
Assegurando que não votaria nele para presidente atualmente e apoiando Frederico Varandas, numa mensagem de apelo à união, Eduardo Barroso socorre-se da longa vida dedicada ao clube de Alvalade para deixar claro que era necessário permitir o regresso de Bruno de Carvalho à condição de sócio com plenos poderes. E assim acredita que seria dado um passo para a paz em Alvalade.
"Bruno de Carvalho não foi mandante nem bandido, nem energúmeno na invasão de Alcochete. O seu voto de expulsão manter-se-ia ou bastava ele sair da presidência? Perguntem aos sócios", desafia Barroso, que gostava que se fizesse a "pacificação do Sporting".
"Isto das claques tem de se resolver. São fundamentais. Quero negociações", referiu, dizendo que "ainda bem que há oposição" dentro do Sporting.
Gonçalo Borges gera cobiça em Espanha e Itália. Gonçalo Borges é um nome seguido com atenção em Espanha e Itália e é precisamente para um desses campeonato que pode vir a sair em Janeiro. Segundo a imprensa italiana, o extremo, que tem jogado na equipa B do FC Porto, procura conquistar o seu espaço à um nível mais elevado, pelo que o próximo mercado pode trazer mexidas.
Com formação dividida entre Benfica e FC Porto, Gonçalo Borges deu nas vistas na equipa sub-19 dos dragões, na qual marcou 10 golos em 32 jogos. Créditos que não lhe valeram ainda uma oportunidade na equipa A, mas que já chamaram à atenção de outros emblemas.
Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica, vai votar nas eleições do clube neste sábado, confirmou a Renascença. De acordo com as informações recolhidas pela rádio, o presidente que se demitiu da direção depois de ter sido detido vai exercer o seu direito de voto enquanto sócio do clube. Vieira deverá votar durante a tarde.
Vieira suspendeu o seu mandato a 9 de julho e, mais tarde, acabou por se demitir após ter sido constituído arguido no âmbito da investigação ‘cartão vermelho’, por suspeita de vários crimes económico-financeiros.
Francisco Benítez, líder do movimento Servir o Benfica, é o rival de Rui Costa nas eleições marcadas para este sábado.
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