"O FC Porto foi um destino belo e fantástico para ele, um clube brilhante no panorama do futebol europeu"; Paulinho sem pontaria iguala recorde negativo

A falta de golos de Paulinho é motivo de conversas nos corredores de Alcochete e de Alvalade, e há razão para isso. Depois de ter picado o ponto na ronda inaugural da Liga, o avançado não voltou a marcar nas sete jornadas seguintes e atravessa a maior seca da carreira, desde que chegou ao escalão maior do futebol português, repetindo, curiosamente, o que se passou no início da época passada, ainda ao serviço do Braga.

Desde que o Braga foi buscar Paulinho ao Gil Vicente, no defeso que precedeu a época 2017/18, esta é só a segunda vez que o internacional português fica sete jornadas consecutivas do campeonato sem festejar um golo, pelo que ficar em branco na receção ao Moreirense, dia 23, significará o recorde mais negativo da carreira do jogador, de 28 anos, que no primeiro dia de fevereiro se tornou na contratação mais cara da história do campeão português.

Utilizado em todos os jogos, e sempre como titular, Paulinho marcou ao Vizela e atenuou a tendência negativa na Liga dos Campeões, na goleada sofrida na receção ao Ajax. Falando-se de um ponta de lança, a falta de golos ganha uma dimensão muito maior, mas não chega, ainda assim, para beliscar a importância que o ponta de lança tem para Rúben Amorim, que já o definiu como “o melhor avançado português”. Em 25 jogos de leão ao peito, Paulinho soma cinco golos.

"O FC Porto foi um destino belo e fantástico para ele, um clube brilhante no panorama do futebol europeu". Wendell fez 250 jogos pelo Bayer Leverkusen e deu ainda mais força à expressão brasileira no clube alemão, batendo o número de jogos de craques como Lúcio, Emerson, Zé Roberto ou Paulo Sérgio. Durante as sete épocas passadas no clube assinou oito golos e conheceu vários ilustres companheiros, bastando mencionar Son (Tottenham) e Calhanoglu (Inter) como dois desses amigos da fase inicial. Ao serviço do Bayer Leverkusen durante as primeiras épocas de Wendell na Bundesliga estava o ponta-de-lança Stefan Kiessling, hoje conselheiro da Administração, depois de se retirar no final da época 2017/18. Um peso pesado da história dos alemães, 444 jogos, 161 golos, goleador-mor da Bundesliga em 2012/13, com 25 golos, superando Robert Lewandowski. Num contacto muito breve com o jornal A Bola, depois da goleada sobre o Arminia Bielefeld (0-4), Kiessling lembrou Wendell.

«Tenho um carinho e respeito enorme pelo Wendell, pois trata-se de alguém que sempre contribuiu muito para a nossa organização, muito naturalmente com suas habilidades em campo, mas também com seu caráter generoso e alegre. Foi um verdadeiro prazer trabalhar com ele durante tanto tempo», realçou Kiessling, analisando a necessidade de mudança sentida pelo brasileiro.

«O futebol nunca é exato e, muitas vezes, sugere-nos algo diferente. Apresentou-se para ele um bom momento para mudar no verão passado. O FC Porto foi um destino belo e fantástico para ele, um clube brilhante no panorama do futebol europeu, e tenho a certeza de que vai deixar fortíssimas marcas no clube», registou.