"Não fazia sentido, sendo adepto do Sporting, beneficiar o grande rival Benfica"; "Ser campeão no meu país, e com tudo aquilo que significava para o Sporting, foi um orgulho tremendo"

Vítor Pereira foi árbitro e líder do sector como dirigente no nosso país. A experiência adquirida levou-o depois ao Brasil, à Grécia, à República Checa e, agora aos 64 anos, à Rússia para ajudar na evolução desta área. Orgulhoso e realizado com a carreira dentro e fora de campo, reforça que nunca viu problemas em assumir que é adepto do Sporting. “Eu sou sempre a favor da verdade e transparência”, garante.

Ao chegar à Rússia foi questionado na sua apresentação sobre um alegado benefício ao Benfica quando era dirigente em Portugal e a pergunta relacionou isso com Rui Vitória, ex-treinador do Benfica e agora no Spartak.

"Se fiquei surpreendido com essa pergunta? Não fiquei. O jornalista deve ter pesquisado e visto que me acusaram de ter beneficiado o Benfica e a minha resposta foi que sou adepto do Sporting e toda a gente sabe. Em 1979, escrevi que era adepto do Sporting quando me inscrevi para árbitro. O meu pai era do Sporting e não fazia sentido, sendo adepto do Sporting, beneficiar o grande rival Benfica. Foi essa a resposta que dei e não teve mais nada do que isso", disse em entrevista ao Record.

Apesar de já não estar em Alvalade, Antunes não esquece o título conquistado na época passada. “Ser campeão no meu país, e com tudo aquilo que significava para o Sporting, foi um orgulho tremendo. Foi incrível”, disse ao portal BeSoccer.