26 outubro 2021

Ministério Público investiga 19 contratos de jogadores do Benfica; "Saída do Sporting? Tinha que seguir em frente"

A revista sábado informa esta terça-feira que o Ministério Público e a Autoridade Tributária levaram a cabo, no início do passado mês de agosto, novos buscas no Estádio da Luz, no âmbito da operação Cartão Vermelho. De acordo com a publicação foram recolhidos 16 contratos de jogadores que passaram pelo Benfica. Ao todo, serão 19 que estão sob suspeita.
A Sábado acrescenta que sob investigação estão os acordos celebrados por Luís Filipe Vieira, que deixou a presidência na sequência do caso, e com a intervenção do empresário Bruno Macedo, também ele arguido.
Luís Filipe Vieira foi um dos quatro detidos numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado e algumas sociedades, nomeadamente a SAD do Benfica, segundo os indícios do Ministério Público.
Após primeiro interrogatório judicial, Luís Filipe Vieira ficou indiciado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de informação.
No mesmo processo, foram também detidos o seu filho Tiago Vieira, o agente de futebol e advogado Bruno Macedo e o empresário José António dos Santos, proprietário da empresa Valouro e maior acionista individual da estrutura benfiquista.

"Saída do Sporting? Tinha que seguir em frente". Luís Maximiano não esconde que foi difícil a escolha de deixar o Sporting e mudar-se para o Granada. O jovem guardião português, que tem sido umas das boas surpresas na La Liga, garante, porém, ter tomado a melhor opção, uma vez que precisava de ter mais minutos e de jogar com regularidade.
"Sabia que era um jogador muito acarinhado no Sporting e senti que as pessoas ficaram tristes quando saí. Eu também fiquei triste, claro, mas há que procurar por coisas novas e seguir em frente. Estou muito contente por estar aqui no Granada e sei que as pessoas estão a gostar do meu trabalho. Quero continuar assim, melhorar e dar muitas alegrias aos adeptos", começou por dizer Maximiano, em declarações aos canais oficiais do clube espanhol.
O facto do jovem guardião português dominar a língua espanhola também tem sido alvo de elogios e tudo se deve à convivência com os antigos companheiros de equipa no Sporting.
"Nunca tive aulas de espanhol. Simplesmente falava com os meus companheiros no Sporting, que vinham de vários países, e pouco a pouco fui aprendendo. Agora estou aqui e falo todos os dias. Ainda estou a melhorar", rematou Luís Maximiano. 

2 comentários:

  1. O que seria de esperar do MP, que deteve várias pessoas para interrogatório há 2 meses (prática usual nas ditaduras...) era uma notícia a dizer que tinha concluído a ACUSAÇÃO
    (para que os putativos acusados, se possam defender nos locais próprios, e não continuarem a ser queimados em lume brando, sem qualquer hipótese de defesa - também uma prática própria de regimes ditatoriais).
    Mas, afinal, não. Afinal prendem primeiro para, depois, investigar!...
    Uma tristeza de Justiça esta. Cair mais fundo que isto, deve ser difícil.

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    1. NOTA: a pratica apropria das ditaduras não é interrogar, é prender durante vários dias, sem que ter nada o justifique (dito pelo juiz e comprovado pelas investigações em curso), para proceder a interrogatórios.
      Antes da Acusação, os interrogatórios em regimes democráticos, devem ser convocados por meio de notificação pessoal ou postal. Só no caso dos notificados faltarem ou haver indícios de fuga é que se justifica a detenção preventiva.

      Claro que se isso fosse feito, não dava azo a Km de notícias e horas e horas de programas de lavagem cerebral. Infelizmente para a Justiça, temos alguns agentes que mais parecem funcionários da sarjeta da CS.
      Até começo a pensar que recebem algum pelas fugas de informação e pela encenação de justiça, para sair nos telejornais.

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