Rui Gomes da Silva, antigo vice-presidente do Benfica e candidato contra Luís Filipe Vieira e João Noronha Lopes nas eleições de 2020, admite que, por agora, não é tempo para se alongar em grandes comentários sobre o emblema da Luz que, no sábado, terá novo ato eleitoral, precipitado pela saída de Vieira na sequência do processo Cartão Vermelho.
O antigo dirigente revela que está de consciência tranquila em relação à decisão que tomou, há anos atrás, de 'bater com a porta' por não concordar com o rumo que a gestão das águias estava a tomar e diz que, no futuro, irá explicar aquilo que pediu a Luís Filipe Vieira para se manter na administração das águias mas não lhe foi dado. Rui Gomes da Silva levanta a 'ponta do véu' e realça que lhe foi possibilitado tudo menos a tal situação que este queria.
Além disso, o antigo vice-presidente das águias sublinha que tinha de deixar a administração do Benfica pois não queria estar na Luz para "ir aos jogos" ou "viajar" com a formação principal.
"Um dia contarei o que me foi oferecido para lá continuar, com uma única exceção. É a única coisa que não me davam foi o que eu queria", afirmou Rui Gomes da Silva.
"O resto davam-me tudo. E eu não quis por uma razão muito simples que é ficar de bem com a minha consciência. Prefiro ter concorrido em 2020 com o programa que concorrido do que aceitar ser mais um só para ir aos jogos ou para viajar. Não quero, nunca quis. Sei bem o que queria e a razão", acrescentou o antigo dirigente.
Em relação ao momento atual, Rui Gomes da Silva teme que este não leve o clube a lado algum. "O caminho que está a ser seguido vai ser um caminho, possivelmente, de seguir multidão e chegar a lado nenhum", disse Rui Gomes da Silva.
Foi, de resto, o ex-diretor portista a deixar duras críticas ao emblema liderado nos últimos anos por Luís Filipe Vieira.
"Não sabemos quem são os esqueletos? Continuam vivos e bem vivos no Sporting". O chumbo aplicado em assembleia geral pelos associados do Sporting aos relatórios de gestão e contas de 2019/20 e 2020/21, assim como o orçamento para a presente temporada, continua a dar que falar, em Alvalade, com a próxima reunião de sócios, a realizar proximamente, a assumir-se no clube como um ponto essencial para a vida do Sporting.
Várias têm sido as vozes críticas do Sporting em relação aos sócios que votaram contra as contas apresentadas pela direção de Frederico Varandas, algumas delas aludindo ao capítulo desportivo conquistado na última época pelo futebol mas também nas modalidades, onde o leão mostrou 'as garras' e alcançou uma época dourada com títulos europeus e a vitória final no campeonato de futebol.
Para Octávio Machado, antigo treinador e ex-dirigente do Sporting, "percebe-se que aqueles que pensavam que a conquista do título ia unificar os sportinguistas na sua grande maioria [percebem agora que isso] não acontece".
"Há uns esqueletos que saem do armário e que vão às assembleias gerais e aproveitam os resultados menos agradáveis", avaliou o antigo dirigente dos leões, sublinhando que os ditos "esqueletos" são conhecidos em Alvalade.
"Quem são? Não sabemos quem são os esqueletos? São aqueles que pensavam que nas assembleias gerais tinham o domínio e depois na hora de votar foram colocados a andar", afirmou Octávio Machado.
"Tão simples como isto. Continuam vivos e bem vivos e a aproveitar todas as oportunidades para dizerem que efetivamente 'estão aqui'", sustentou o ex-treinador e antigo dirigente do Sporting.
Octávio Machado referiu ainda que nem mesmo o ano de glória desportiva permitiu aos "esqueletos" permanecerem no armário. "O Sporting teve uma época extraordinária quer a título das modalidades, quer no futebol onde foi campeão nacional e venceu a Taça da Liga. Mesmo assim, estes esqueletos saem dos armários para se movimentarem e desestabilizarem".
O ex-diretor do Sporting salientou ainda que o chumbo das contas não é propriamente o 'fim do mundo' mas entende que teria sido favorável para a administração de Frederico Varandas ver as contas aprovadas.
"Não se pode fazer dramatismo com um chumbo nas contas. O Benfica também teve um chumbo nas contas. Qual é o problema?", questionou Octávio Machado, em declarações na CMTV, num painel que contou também com o ex-jogador leonino Paulo Futre, que lamentou esta situação.
De resto, o ex-internacional português referiu que a instabilidade que se possa viver no clube poderá passar para o balneário e apela aos leões para que deixem para o final da temporada eventuais disputadas associativas. "Deixem a confusão para maio. Agora fiquem todos com a equipa".
Rúben Semedo é o central que Jorge Jesus quer para reforçar a defesa do Benfica na reabertura do mercado. Contudo, o clube só avança se o jogador resolver, entretanto, os casos de justiça que pendem sobre si na Grécia, avança o Correio da Manhã.
Este interesse não é novo mas volta a estar na mesa da estrutura técnica das águias. Jesus entende que Semedo é o jogador ideal para dar ainda mais consistência ao setor defensivo e principalmente mais velocidade. Lucas Veríssimo e Otamendi são indiscutíveis para Jesus. Vertonghen também o é nesta altura, mas o técnico reconhece que dos três é o menos veloz. Resta Morato que tem estado em bom plano quando é chamado, mas é considerado apenas opção de recurso quando um dos três mais experientes está indisponível. Já Ferro pertence ao plantel mas deve sair em janeiro.
Semedo esteve muito próximo de assinar pelas águias na temporada passada, mas o Olympiacos recusou baixar dos 10 milhões de euros e acabou por renovar com o central de 27 anos.
Agora. com as questões judiciais a correrem e sem competir desde início de agosto, o valor de mercado do internacional português caiu em flecha. Também o emblema de Atenas está recetivo a deixar sair o defesa, logo que a justiça helénica o permita.
Jesus já trabalhou com Semedo no Sporting, pelo que conhece bem as suas qualidades. Contudo um eventual negócio só avançaria se o jogador resolvesse os problemas com a justiça. O futebolista está acusado de violar uma menor de 17 anos, crime punido na Grécia com uma pena de prisão até 20 anos. Semedo alega que os atos sexuais foram consentidos e que a jovem disse que tinha 19 anos. No início de setembro, o atleta foi libertado após o pagamento de fiança de 10 mil euros, ficando obrigado a apresentações periódicas na esquadra da sua zona de residência e impedido de sair da Grécia.
Rui Gomes da Silva, "ex-director portista"?
ResponderEliminarToca a corrigir essa gralha pois esse senhor nunca teve nada a ver com o FCP.