Dias loucos colocam Matheus Nunes na montra; "Sarabia ou Pote? Prefiro Pote. Desloca-se melhor, remata melhor e é mais intenso"; "Sou o melhor do Real Madrid a jogar golfe"

Gareth Bale é conhecido pela sua paixão de jogar golfe, situação que já o envolveu em algumas situações polémicas.

Aproveitando a realização do Open de Espanha em golfe, em Madrid, o jogador galês acabou por revelar que existe no Real Madrid apenas um jogador que joga golfe, considerando que é melhor do que Thibaut Courtois.

"Só há dois jogadores que praticam golfe no balneário do Real Madrid, por isso, sem dúvida que sou o melhor da equipa a jogar golfe. O Courtois é o outro que joga, mas não é melhor do que eu", começou por dizer Bale, em declarações à Sky Sports.

"Sempre que tenho oportunidade e há um torneio a decorrer por perto, vou assistir. Encanta-me o ambiente, o público e a qualidade de jogo", prosseguiu, destacando ainda as dificuldades que os golfistas enfrentam nas provas.

"É incrível a qualidade com que jogam, tendo em conta a pressão que têm. O futebol é diferente, porque tens pressão, mas também tens um árbitro. O golfe é um jogo muito mais mental. Pessoalmente sinto mais pressão a jogar golfe do que perante 80 mil espectadores", finalizou.

“Pote e Sarabia são grandes jogadores, mas dão coisas diferentes à equipa”. Lançado o desafio sobre o que um e outro dão à equipa e o que um tem a mais ou a menos do que o outro, Augusto Inácio não poupou nas palavras e colocou o português uns bons furos acima do colega espanhol, que também atua preferencialmente do lado direito.

“Ponto prévio: o Sarabia ainda está cá há pouco tempo e, naturalmente, não está totalmente adaptado a este futebol, à nossa realidade. No entanto, por aquilo que já vi e se me perguntarem quem é que eu prefiro, digo sem problemas que prefiro o Pote”, atirou Inácio. E porquê? “Remata melhor, desloca-se melhor, é mais intenso. No fundo é mais completo”, sublinhou Inácio, que no comando técnico dos leões venceu o campeonato nacional em 2000. “O Sarabia tem classe, mas está habituado a um figurino diferente. Reparem numa coisa: em França estava habituado a um futebol de posse, estava habituado a que lhe passassem a bola para entrar no jogo. No Sporting, talvez também por questões táticas, não se vê a deambular tanto pelo campo e precisa também de pressionar no meio-campo adversário e ir à procura da bola. Não consegue ainda ter essa intensidade, algo que o Pote faz com muita tranquilidade”, resumiu, acrescentando que o avançado cedido pelo PSG “melhorou muito na partida contra o Arouca”, embora sem chegar ainda aos patamares de Pedro Gonçalves. “Por exemplo, na seleção espanhola, tem [Sarabia] outra liberdade, joga nos dois flancos, tem mais liberdade do que no Sporting. Aqui terá de ser mais intenso e pressionar mais para recuperar a bola ou obrigar o adversário a cometer erros. É algo que ainda lhe falta e que o Pote faz muito bem. Mas é incontestável que é um jogador com classe”.

A finalizar, Augusto Inácio reforça a ideia de que Sarabia ainda vai crescer, pois chegou há “pouco tempo” ao campeonato português e tem um “conjunto de rotinas” muito diferentes das que estava habituado ao serviço do Paris Saint-Germain.

Dias loucos colocam Matheus Nunes na montra. "Realizei mais um sonho". As palavras são de Matheus Nunes, proferidas após a estreia pela Seleção Nacional diante do Qatar, e fazem até lembrar o que disse há 26 dias, depois de outro batismo, então na Liga dos Campeões, frente ao Ajax, desta feita com as cores da camisola do Sporting. Contas feitas, em menos de um mês, o médio que há 23 anos nasceu no Rio de Janeiro concretizou dois objetivos que, em criança, aparentavam estar literalmente a um oceano de distância e, ao mesmo tempo, colocou o seu nome bem patente no mapa do futebol europeu. A subida a pulso do novo internacional por Portugal aumentou a sua exposição nas principais montras – leia-se, campeonatos – e pode obrigar o Sporting a esforços redobrados na reabertura do mercado, já depois do assédio de que Matheus foi alvo no verão. Puxando a cassete atrás, ainda bem presente na memória da SAD estão as diversas sondagens de que o camisola 8 foi alvo, em especial vindas de Inglaterra e com o Everton como protagonista. A saída nas primeiras semanas de junho parecia, até, iminente, mas como o próprio médio reconheceu mais tarde a derradeira proposta nunca chegou aos escritórios de Alvalade, para gáudio... do leão. É que desde então, o todo-o-terreno consolidou o seu estatuto nas ideias de Rúben Amorim e é hoje parte da espinha dorsal do Sporting, como fica refletido pelos 937 minutos que soma até à data – apenas superado por Palhinha (964’) e Adán (990’). Nada mau para quem, há três anos, jogava nos distritais de Lisboa, ao serviço do Ericeirense...

O Sporting tem Matheus bem ‘amarrado’, com um contrato até 2025 eu ma cláusula de rescisão de 60 milhões de euros, mas segundo o Record é plano da SAD premiá-lo com um novo vínculo e melhoria salarial, à imagem de Inácio ou Bragança. Os próximos meses prometem.