22 setembro 2021

"Rui Costa foi empurrado para ir a votos"; "Eu estou aqui e ele [Vieira] está preso", atiram no Brasil; FC Porto é quem mais aproveita os campeões da Youth League

O FC Porto entrou em campo com quatro vencedores da Youth League 2018/19 no onze pela primeira vez em jogos de campeonato. Diogo Costa, João Mário, Vitinha e Fábio Vieira foram titulares frente ao Moreirense, no domingo, sinal de que a aposta no lote de jovens campeões, iniciada em 2019, continua de pé e de forma mais vincada do que em qualquer outro dos clubes que arrebataram a prova.
Em 2019/20, Sérgio Conceição chegou a utilizar oito dos vencedores da Champions de Sub-19, que realizaram, em média, 44 minutos nas partidas que disputaram. Além do quarteto que se mantém no plantel, Diogo Leite, Tomás Esteves, Romário Baró e Fábio Silva também foram promovidos. Os dragões igualaram, então, o registo do Barcelona, que, em 2018/19, também chamou oito campeões da Youth League a jogos da equipa principal. No entanto, olhando para as campanhas seguintes verifica-se que, entre todos vencedores da competição, o aproveitamento dos jovens foi mais imediato na equipa portuguesa.
Nesta análise, é preciso ter em conta que o contexto de cada clube é distinto. O Salzburgo, por exemplo, é um clube vendedor, pelo que aposta em jovens é um cenário mais natural, na tentativa de encontrar uma pérola que lhe possibilite realizar encaixes financeiros avultados. O Chelsea, por sua vez, tem o hábito de emprestar os miúdos da formação para que ganhem maior rodagem. Por exemplo: antes de somar 40 partidas numa época, Christensen esteve duas emprestado ao Monchengladbach. Mount também agarrou a vaga nos blues após rodar noutras paragens. Do lado portista, o crescimento foi sempre levado a cabo dentro de portas e sob a exigência diária dos trabalhos do plantel principal. A exceção foi Vitinha, que voltou este ano a trabalhar sob a alçada de Sérgio Conceição, depois de uma temporada cedido ao Wolverhampton, que nunca chegou a exercer a opção de compra acordada entre as partes no início de 2020/21.
Três épocas após a vitória na Youth League, o FC Porto tem quatro “resistentes” na equipa principal. Só o Chelsea (geração de 2014/15) teve semelhante número no plantel ao fim de igual período de tempo. No Dragão, porém, há sinais de maior protagonismo, já que Diogo Costa, João Mário, Fábio Vieira e Vitinha têm uma média conjunta de 73 minutos por cada jogo efetuado esta temporada. Os números dos últimos anos e a comparação com outros clubes europeus não mentem em relação à aposta gradual de Sérgio Conceição na formação. E os frutos já começaram a ser recolhidos.

"Eu estou aqui e ele está preso". Andrés Sanchez, antigo presidente do Corinthians, assume as más relações que tinha com Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, desde o negócio de Elias, que viria a ser jogador do Sporting.
"Eu estou aqui e ele está preso. Eu já tive problemas com ele na venda do Elias, tratou-nos mal e desprezou o Corinthians", começou por dizer, ao podcast "Inteligência Ltda.".
O ex-dirigente do clube brasileiro esclarece o negócio de Pedrinho e Yony González. Acordo deu atrito devido à pandemia, que inviabilizou a contratação obrigatória do colombiano por parte do Corinthians.
"Vendemos o Pedrinho por 20 milhões e depois tínhamos de comprar o Yony por três milhões ao fim de seis jogos. Ele fez quatro jogos e veio a pandemia. Ele ficou louco e veio a discussão. Depois fizemos o acordo para o pagamento de 18 milhões de euros", explica.
Andrés Sanchez diz que Vieira achava que era "o presidente do Real Madrid ou Barcelona" e questiona a dimensão do clube encarnado.
"O Europeu já é Europeu, imagina o português. Eles pensam que são superiores, mas o Benfica é uma equipa pequena ao lado de muitos clubes brasileiros, e ele pensava que era o presidente do Barcelona ou do Real Madrid", termina.

"Rui Costa foi empurrado para ir a votos". Rui Costa foi empurrado para ir a votos no Benfica e representa os interesses de uma parte dos atuais dirigentes do clube. A convicção é de Gaspar Ramos, antigo chefe do departamento de futebol dos encarnados.
O ex-dirigente considera que Rui Costa continua a ser usado pelos restantes dirigentes do Benfica na continuidade do que fez Luís Filipe Vieira. O pouco tempo até às eleições é um grande obstáculo aos opositores.
"Quando se marcam eleições num período tão curto de tempo para se apresentarem candidatos, não é fácil aparecer gente credível que possa avançar. Há um movimento natural para promover a candidatura do Rui Costa, que tem muito a ver com a conveniência ou o interesse de alguns elementos da direção em continuar. Por isso, estão a empurrar Rui Costa para esta candidatura, utilizando-o um pouco como fez Luís Filipe Vieira", entende.
Nesta entrevista à Renascença, Gaspar Ramos arrasa Rui Costa, que considera um mau administrador e uma figura sem capacidade nem grandeza para presidir aos destinos do Benfica.
"As pessoas andam um pouco iludidas. Rui Costa é uma figura importante, mas mesmo como administrador do futebol foi mau. O Rui Costa fez parte da administração de Luís Filipe Vieira em relação ao futebol e nunca se levantou a contestar as tomadas de decisão do presidente, e portanto é conivente com essa mesma administração", atira.
O antigo dirigente encarnado questiona que, "se ele não era um bom administrador no futebol, como é que pode ser um bom presidente?". "O presidente do Benfica tem de ter a capacidade de um verdadeiro gestor, porque o Benfica é uma grande empresa e um dos maiores clubes do mundo", afirma.
Gaspar Ramos gostava de ver era uma verdadeira mudança de ciclo no Benfica e não se mostra otimista em relação ao futuro do clube.
"Como benfiquista fico um pouco preocupado, porque o Benfica tinha de nesta altura mudar de ciclo. E mudar de ciclo é constituir uma direção com grande credibilidade, grande capacidade, grande benfiquismo para poder conduzir o Benfica nesta viragem de ciclo", conclui.
As eleições estão marcadas para 9 de outubro. Rui Costa oficializou a candidatura na terça-feira, Francisco Benítez, do movimento "Servir o Benfica", é o outro candidato.

3 comentários:


  1. "O BENFICA É UM CLUBE PEQUENO AO LADO DE OUTROS CLUBES BRASILEIROS"


    Esta é forte, mas é uma verdade inatacável!...

    Os lampiões que dizem ser maiores porque tem muitos adeptos, comparado com o Corinthians, Vasco da Gama, Flamengo e outros, é um ANÃO!!!

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  2. Nesta jornada já se sente um cheirinho pútrido do que o Conselho de Arbitragem anda a cozinhar, a começar na receita para o jogo do Benfica – Boavista: Hugo Miguel como árbitro principal e Vasco Santos como VAR.
    Hugo Miguel, mais conhecido por “Macron”, dispensa grandes apresentações. É conhecido por sistematicamente prejudicar o Benfica, como na época passada, quando negou um pênalti claro sobre Luca Waldschmidt frente ao Paços de Ferreira.


    Vasco Santos foi o VAR do FC Porto - Portimonense na época passada, onde ofereceu um pênalti absolutamente escandaloso ao FC Porto que culminou na vitória e respetivos 3 pontos dos azuis e brancos. Após esse escândalo, Vasco Santos veio a público desculpar-se. «Como não tive certezas de que a decisão do árbitro estava errada, decidi não intervir, conforme diz o protocolo. Depois, analisando o lance de uma forma mais tranquila, sem a pressão de não ter de decidir, verifiquei, efetivamente, que a bola só bateu no peito, de uma forma clara.»


    Traduzindo por miúdos, ou foi incompetente ou foi conivente. Decidiu seguir o "portoaocolo", em vez de sugerir que este visse as imagens e pudesse assim reverter o erro que acabara de cometer.
    Resta esperar que não existam falhas técnicas do VAR e que Hugo Miguel não volte a fechar os olhos se existir algum lance de grande penalidade a favor do Benfica. Esta dupla não augura nada de bom para o jogo que se avizinha.
    Posto isto, fica bastante claro que quem não prejudicar o Sport Lisboa e Benfica leva castigo.

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  3. o Hugo Miguel e o Vasco Santos nao eram descritos pelo dito cujo nos mails como padres do benfica? Agora o Vasco Santos benificia o Porto, já nao percebo mais nada.

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