21 setembro 2021

"Filho, antes de morrer quero ver-te no Sporting"; "Meus senhores, a falta de democracia do Benfica não começou em 2020"

O ingresso de Cristiano Ronaldo no Man. United adiou o sonho dos sportinguistas quanto ao possível regresso do craque a Alvalade. Uma esperança que, ainda assim, estende-se a outras pessoas, em concreto à... mãe do capitão da Seleção Nacional, Dolores Aveiro, que no podcast 'ADN de Leão' garante que esse é mesmo o seu "maior desejo antes de morrer".
"O Ronaldo tem de voltar para aqui, por mim já cá estaria. Ele gosta de ver os jogos do Sporting. Já lhe disse: ‘Filho, antes de morrer quero ver-te a voltar para o Sporting’. 'Vamos ver...', disse ele. Mas se não for ele é o Cristianinho! Com a idade dele joga melhor que o Ronaldo. Na altura, o Ronaldo não tinha treinador, mas hoje o Ronaldo é o professor do filho. E ele já lhe disse: ‘Pai, quando formos viver para Lisboa quero jogar no Sporting’. Agora está a começar no Manchester. Ver os dois juntos no Sporting era o meu sonho, era espetacular", confessou, em conversa com o humorista Guilherme Geirinhas.
A este propósito, Dolores mandou um 'recado' ao atual dono da camisola 7 em Alvalade, Tabata. "Hoje, o número 7 é do Tabata... por enquanto. Quando o Ronaldo vier passa a ser dele!", brincou.
"O Ronaldo, a vir para aqui, vai compensar com as vendas de camisolas. Em Manchester foi uma loucura!", assume Dolores, revelando, ainda, uma conversa com o filho a propósito dos rumores que o ligavam ao Manchester... City, rival dos red devils. "Nas televisões falava-se no Manchester City, mas ele disse-me: ‘Mãe, não se preocupe com o que eles estão a dizer, porque eu vou para o Manchester (United)’. Eu disse que gostava muito e ele fez-me a vontade. Ver o estádio cheio, com 75 mil pessoas, a cantar o nome dele foi uma emoção muito grande", confessa.

"Meus senhores, a falta de democracia do Benfica não começou em 2020". A direção do Benfica decidiu abrir o principal órgão de comunicação do clube – a BTV – a todas as candidaturas às eleições, transmitindo tempos de antena e entrevistas a todos os candidatos que se apresentem ao ato eleitoral, marcado para 09 de outubro. Num comunicado divulgado neste domingo, os encarnados anunciam ainda que será realizado um debate “com a presença de todos os candidatos”, sendo que cada candidatura terá ainda espaço para expor ideias no jornal O Benfica, nas edições de 01 e 08 de outubro.
A abertura dos canais de comunicação do clube a todas as candidaturas acontece “na defesa do espírito democrático que marca a história” do Benfica e “no enaltecer dos valores da salutar discussão e do debate de ideias que engrandecem o percurso” do clube, afirmam os encarnados, o que suscitou reações diferentes do universo encarnado. Houve naturais elogios, mas houve outros adeptos que lembraram que a medida chega com um ano de atraso – já deveria ter sido implementada, segundo esse grupo de adeptos, nas últimas eleições que reconduziram Luís Filipe Vieira no cargo.
“Um ano?”, pergunta Bruno Costa Carvalho. O antigo candidato à presidência e um opositor de Vieira não compreende as felicitações a Rui Costa pela decisão e lembra que os órgãos de comunicação do clube nunca estiveram verdadeiramente ao serviço do clube.
“Acho imensa graça àqueles que felicitam Rui Costa pela abertura dos órgãos de comunicação do Benfica à campanha eleitoral e pela realização de debates, mas que dizem que esta medida vem com um ano de atraso. Meus senhores, a falta de democracia do Benfica não começou em 2020, assim como o Benfica não começou em 2003...”, escreve, nas redes sociais.
“Se vissem as condições em que a minha lista se candidatou em 2009 não iam acreditar”, refere ainda Bruno Costa Carvalho. “As condições que João Noronha Lopes encontrou em 2020 eram um milhão de vezes mais favoráveis do que aquelas que nós vivemos nesse longínquo 2009”, recorda.
“Os que dizem que o regresso da democracia chegou com um ano de atraso estiveram distraídos durante mais de uma década. Não viram? Compactuaram?”, conclui.

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