01 setembro 2021

Direção do Benfica reunida com demissão dos órgãos sociais à vista; O truque de Samaris com...Sérgio Conceição. "Benfica caiu na esparrela"; Kimi Raikkonen anuncia 'adeus' no final da época

A direção do Benfica está reunida tendo como pano de fundo a demissão em bloco dos órgãos sociais. A realização de eleições antecipadas foi decidida no plenário dos órgãos sociais de 13 de julho depois de ter sido conhecida detenção do ex-presidente Luís Filipe Vieira no âmbito da operação 'Cartão Vermelho', sendo sucedido por Rui Costa.
Ultrapassado o fecho do mercado de transferências e já depois de garantida a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões, havia ficado decidido que seria convocado o ato eleitoral no início de setembro. Os sócios deverão ser chamados às urnas no final de outubro ou início de novembro.

"Samaris fez um truque naquele abraço ao Conceição. Benfica caiu na esparrela". Andreas Samaris deixou o Benfica e, na hora do adeus, deixou votos de amor eterno e promessas de continuar a acompanhar o emblema da Luz. Popular entre os adeptos benfiquistas, o grego tem sido acarinhado por muitos apoiantes do Benfica que entendem que o médio teve uma despedida pela 'porta pequena', não concordando.
Porém, nem todos alinham nos lamentos na hora da saída de Samaris da Luz, ele que era um jogador com mais anos de casa, atualmente, mas que, nos últimos tempos, não entrava nas contas de Jorge Jesus, já depois de, na última época, ter enfrentado um período de inatividade desportiva devido a uma lesão.
Para Domingos Amaral, associado do Benfica, a saída de Samaris é encarada com normalidade e, ao contrário de muitos adeptos do Benfica que têm feito chegar o seu descontentamento ao clube pela forma como o grego deixou o Benfica, Amaral sublinha que a direção liderada por Rui Costa procedeu à "correção de um erro feito".
"O Samaris teve uma excelente época com o Bruno Lage e contribuiu bastante na parte final da época, naqueles cinco meses extraordinários em que a equipa do Bruno Lage fez para ser campeão. Com isso, [Samaris] fez uma renovação de contrato extraordinária e teve como condão que, a partir desse momento, não tenha feito mais um jogo na primeira equipa do Benfica", analisou Domingos Amaral.
Em declarações na Sport TV, Domingos Amaral entende que, na altura, "a direção de Luís Filipe Vieira cedeu à pressão da bancada, em que se achava que Samaris era um jogador essencial".
"Fez uma renovação de contrato e, a partir daí, não sei o porquê, mas nunca mais jogou. Foi com Bruno Lage, foi com Jesus e, portanto, é corrigir um erro".
Para este conhecido adepto das águias, "é óbvio que o Samaris já não devia ter renovado"e agora o Benfica, com esta rescisão "resolve um problema que estava há vários anos". "A culpa foi de quem assinou o último contrato que não deveria ter assinado", declarou.
Domingos Amaral realça ainda que nem todas as atitudes de Samaris lhe agradaram e recorda os benfiquistas. "Lembro-me que ele fez um truque até. Por mais que os jogadores sejam populares na bancada, há coisas que me enervam. Quando o Benfica foi ao Dragão e ganhou com o João Félix e Rafa [autores dos golos], no final, o Samaris foi dar um abraço ao Sérgio Conceição e ficou a trocar umas palavrinhas."
No entendimento do comentador, "estava ali uma espécie de ameaça". "'Olhem, se não renovam comigo venho para aqui'", salientou Domingos Amaral, considerando que, se fosse presidente do Benfica, na altura, o deixava ir.
"Tinha-o deixado ir. Caiu-se na esparrela e deram-lhe um grande contrato. Nunca mais se esforçou para jogar no Benfica. Samaris é um jogador que se esforça pouco".
Na altura da última renovação, Samaris assegurou que nunca quis deixar o Benfica. "Estas são as minhas cores, esta é a minha casa. Felicidade é o sentimento que tenho no dia a dia quando vou treinar. Nunca perdi o sorriso desde que estou aqui. São coisas que não têm preço. Continuar no Benfica foi sempre a minha vontade, tal como a vontade da direção foi sempre prolongar o meu contrato", frisou o centrocampista.

O finlandês Kimi Raikkonen anunciou, esta quarta-feira, que vai deixar a Fórmula 1 no final da presente temporada, anunciando a reforma após 20 anos no paddock. A estreia aconteceu em 2001, na Austrália, e a primeira vitória de Raikkonen teve lugar no GP da Malásia, em 2003, conseguindo um total de 21 vitórias em provas. Em 2007, Raikkonen teve o ponto mais alto da carreira, conquistando, pela Ferrari, o título de campeão da Fórmula 1, sendo, até hoje, o último piloto a vencer o título de pilotos pela scuderia italiana.
O finlandês, conhecido por Ice Man, representou Sauber, McLaren, Ferrari, Lotus e Alfa Romeo, onde será, de acordo com a imprensa especializada, substituído pelo compatriota Valtteri Bottas a partir da próxima temporada.

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