O treinador português Abel considerou hoje que o apuramento do Palmeiras para a final da Taça Libertadores em futebol é fruto de muito trabalho e garantiu ter-se inspirado num jogo do FC Porto, “de Mourinho”, para motivar a equipa.
“Foi uma vitória da equipa mais inteligente e mais organizada, que na minha opinião com toda a justiça merece estar mais uma vez a disputar uma final”, disse Abel Ferreira no final do empate 1-1 no reduto do Atlético Mineiro, terça-feira, na segunda mão das meias-finais.
Abel considerou que o Palmeiras foi “uma equipa com mentalidade vencedora, que nunca se rendeu, nunca desistiu, e lutou até à ultima” e lembrou: “Fomos a única dos quatro semifinalista do ano passado que chegou aqui, e jogámos contra uma grande equipa e um grande treinador”.
O treinador do Palmeiras, que no encontro da primeira mão empatou sem golos, admitiu ter-se inspirado num jogo do FC Porto para motivar a sua equipa, depois de o chileno Eduardo Vargas, ter inaugurado o marcador para a equipa da casa, aos 52 minutos.
“Pensei no Manchester United-FC Porto [oitavos de final da Liga dos Campeões 2003/04], de José Mourinho, que os últimos segundos, em Old Trafford, fez um golo que lhe garantiu o apuramento e acabou por vencer a prova. Foi nisso que me inspirei. Disse aos meus jogadores: ‘Temos que fazer um golo’”, afirmou o técnico português
Abel, que na época passada levou a equipa à conquista da Taça Libertadores, considerou que o percurso rumo à revalidação do título tem sido feito “com mérito, competência, trabalho árduo e disciplina”.
O técnico afirmou que “trabalho, rigor e disciplina são coisas que às vezes faltam no Brasil”, garantindo que isso não aconteceu com os seus jogadores, que “se dispuseram a pagar esse ‘preço’”.
Abel, que orienta o Palmeiras desde outubro do ano passado, referiu que o seu percurso na equipa tem sido feito à custa de trabalho, esforço e derrotas, profissionais e pessoais.
“Para ser treinador estudei 10 anos, perdi muito, muitas derrotas fizeram de mim um melhor treinador. As pessoas confundem arrogância com competência, inteligência com sorte, porque a sorte dá muito trabalho. Hoje sou melhor treinador, mas sou pior pai e pior marido”, afirmou.
O português, que tem contrato com a formação brasileira até dezembro de 2022, garantiu ter dito aos jogadores que “até final do ano não os abandonava” por acreditar “que há trabalho a fazer”, confessando “já ter recusado três propostas”.
Dudu, o autor do golo que, aos 68 minutos, garantiu o apuramento do Palmeiras, considerou que a equipa “cumpriu bem a estratégia” e acrescentou: “Espero, no dia 27 de novembro, no Uruguai, fazer um grande jogo e conquistar o título e dar uma grande alegria aos adeptos.
Na final, o Palmeiras, que venceu o Santos na final de 2020 (disputada já em 2021 devido à pandemia da covid-19), defrontará os compatriotas do Flamengo, campeões em 2019 com Jorge Jesus, ou os equatorianos do Barcelona.
"Anda tudo a cair em cima do Paulinho. Coitado do rapaz, a correr sozinho". O Sporting foi ontem derrotado em Dortmund por 1-0, na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, e comlicou as contas do apuramento, até porque Ajax e a equipa alemã somam agora seis pontos, perante os zero pontos de Sporting e Besiktas, as quatro equipas do grupo C. Depois da goleada com o conjunto dos Países Baixos, a equipa de Rúben Amorim discutiu o resultado. Mas isso não basta, para o antigo futebolista Fernando Mendes.
"O que fica foi que o Sporting perdeu e tem zero pontos, neste momento. Estou farto de vitórias morais. O Sporting fez um bom jogo? Fez. Resultado: perdeu. O Sporting tem zero pontos na Liga dos Campeões e está praticamente afastado. Agora, tem de lutar pelo terceiro lugar com o Besiktas. Fez um jogo? Fez. Dividiu o jogo com o Dortmund? Dividiu, claramente. Mas tem pouco poder de fogo. E isso incomoda-me", resume.
Num comentário na CMTV, Fernando Mendes defendeu que "faltam soluções em termos ofensivos". "Paulinho é um excelente jogador, mas é curto. O Sporting, quando tem necessidade de virar o jogo, tem de meter mais gente. E não tem esse tipo de soluções", lamenta.
Fernando Mendes respeita as opções do treinador, mas não compreende a política de contratações: "Compreendo o Rúben Amorim, mas o Sporting tinha o Sporar e o treinador não o quis, tinha o Luiz Phellype, tinha o Pedro Marques. Eu não posso pensar que o Sporting está no campeonato nacional, na Taça de Portugal, na Liga dos Campeões e na Taça da LIga com um único ponta de lança. Não consigo entender".
"Houve cinco milhões para comprar o Esgaio. Houve cinco ou seis milhões para comprar o Ugarte e jogou dois minutos em Braga (até agora não apareceu...). Isso custa-me a entender. Vão contratar jogadores para reforçar o plantel e deixam o Paulinho, coitado, que até dá pena. Não digo que o Esgaio não valha o investimento, mas, se calhar, tinham usado esse dinheiro numa zona onde o Sporting é mais carenciado", argumenta anda.
Se o Sporting tivesse mais soluções em termos ofensivos, que não as tem, passaria a ter uma equipa "muito mais forte". "Não tem um jogador de área. Em Portugal, isto chega: agarra-se no Coates e vai o Coates para ponta de lança. Ou há um golo, ou um penálti... Mas com estas equipas, é difícil. O Paulinho trabalha, trabalha, trabalha, mas aquilo tudo espremido não dá nada", refere.
O antigo futebolista lembra que "o FC Porto tem três ou quatro pontas de lança e o Benfica três ou quatro pontas de lança". "E o Sporting? Paulinho. O Sporting não pode estar dependente desta situação e da lesão do Pedro Gonçalves. Anda tudo a cair em cima do Paulinho. Coitado do rapaz, a correr sozinho", considera.
Fernando Mendes faz um elogio ao espírito da equipa, mas lembra que isso não basta, na Liga dos Campeões: "O Sporting tem uma coisa que eu já não via há muito tempo: esta gente não desiste. Isso é fantástico, mas é curto. Dá para ganhar muitos jogos cá, mas perante este tipo de adversários não chega. E o Dortmund não é um grande adversário. É uma boa equipa, apenas. E um facto é que tem seis pontos".
"Não digo que o Sporting jogou mal, mas é pouco, para este tipo de jogos, ter um Paulinho. É pouco", conclui Fernando Mendes, que refuta a ideia da inexperiência dos jogadores, argumento que já não tem razão de ser.
Juíza recusa pedido de separação do processo "e-toupeira". A presidente do coletivo de juízas do processo "e-toupeira", Ana Paula Conceição, recusou, esta quarta-feira, separar o processo, conforme havia sido requerido pelo arguido Júlio Loureiro, e deu início ao julgamento no Tribunal Central Criminal de Lisboa.
De acordo com a juíza, “não existe fundamento legal” para a separação processual face aos motivos invocados pelo funcionário judicial, cujo requerimento visava a separação no que diz respeito ao crime de corrupção passiva e ao crime de corrupção ativa. Júlio Loureiro argumentara que a atual situação acarreta “prejuízos pessoais” e que haveria um “benefício” de celeridade em separar o processo.
“Havendo manifesta relação entre o crime de corrupção passiva e o crime de corrupção ativa, não se vislumbra que pudesse ser muito mais célere e menos dispendioso, dado que isto se traduzia na prática numa duplicação de julgamentos com prejuízo claro para a prova”, afirmou a presidente do coletivo de juízas, acrescentando que este tribunal tem “muita experiência a gerir processos de grande dimensão” e complexidade: “E este não é assim tão grande.”
Na sequência do indeferimento do requerimento, a juíza lembrou, ainda, que os arguidos não estão obrigados a marcar presença, sendo esta apenas exigida quando quiserem prestar declarações.
De seguida, deu início à primeira sessão do julgamento, que tem ainda sobre a sua realização um recurso pendente no Tribunal da Relação de Lisboa. Em causa está um requerimento da defesa de Júlio Loureiro a solicitar que o julgamento tenha lugar em Guimarães e não em Lisboa. Caso essa pretensão venha a ser acolhida, as sessões que forem realizadas até à decisão da Relação de Lisboa podem ser anuladas.
Júlio Loureiro está acusado de um crime de corrupção passiva e um de favorecimento pessoal. O funcionário judicial José Silva está acusado de um crime de corrupção passiva, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato.
Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, está acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido e nove de violação do dever de sigilo. Também está acusado de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.
so balelas esta cena do e-toupeira...
ResponderEliminarso quem está de má fé é que nao sabe que o paulo goncalves o jose silva e julio loureiro sao lagartos que estavam a mando do Bruno de Carvalho para lixar o et plubirus corruptus, o grande carnide!!!
os emails eram mentira, era tudo mentira...
a unica verdade verdadeira é que o carnide ganhou um treta campeonato limpinho limpinho e com o quentinho colinho dos adeptos e algumas luzes do Midas dos Pneus...
fico pasmado com as galinhas lampianicas...
vejam so isto..
sao 6 milhoes em portugal(hahahahahaha) e sao 14 milhoes espalhados pelo mundo(HAHAHAHAHAHA) mas conseguem a proeza de os dois ultimos presidentes terem sido presos, isto para nao falar de anteriores...
ou nao ha lampioes honestos, ou todos os lampioes sao tao burros que so escolhem merda para o clube...
hoje mais um frete de a bola" para o porto. Diz que o próximo a ir para inglaterra é o luiz dias??!!!!??? Deve ter sido pela paupérrima exibição de ontem, até um dos juniores teria feito melhor. Não há vergonha o homem tem sido muito fraquinho e aquele pontapé de infantil borrado de medo que os jornalistas gritaram como uma grande oportunidade só revelou o jogador que temos pela frente
ResponderEliminarJá prenderam aquele "esgoto de adepto" do valongo que levou o cão para o pavilhão?
ResponderEliminarOS LAMPIÕES ROUBARAM A C.M.LISBOA
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Estádio da Luz
Comissão criada pela Câmara de Lisboa nunca fiscalizou contrato com o Benfica
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Há várias coisas estranhas no contrato feito entre a câmara e o Benfica
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A Câmara Municipal de Lisboa demitiu-se de fiscalizar o contrato-programa que assinou com o Benfica em Julho de 2002 que se traduziu num apoio de quase 65,4 milhões de euros para a construção do novo Estádio da Luz, para o Euro 2004. O próprio acordo previa a nomeação de uma Comissão de Acompanhamento, responsável por controlar o cumprimento do contrato, mas tal comissão só foi criada mais de quatro anos após a assinatura do documento, em Novembro de 2006. E nunca reuniu, nem tomou qualquer decisão.
Isso mesmo resulta do relatório final que a Polícia Judiciária enviou para o Ministério Público, com as conclusões do inquérito que teve origem numa denúncia do vereador José Sá Fernandes, precisamente em Novembro de 2006. Nessa altura, Sá Fernandes acusava o então presidente da autarquia, Carmona Rodrigues -um dos arguidos no processo - de ter entregue ao Benfica 8,1 milhões de euros sem autorização do Executivo e da Assembleia Municipal (AM).
Em causa estava uma das cláusulas do contrato-programa que previa que a câmara, através da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), assegurasse “a construção dos ramais de ligações às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio, bem como a fiscalização e consultoria da obra”.
Em 2002, antes da assinatura do contrato, Pedro Santana Lopes, então presidente da autarquia, disse na AM que o clube tinha pedido cinco milhões de euros para a realização desses trabalhos. Mas Santana preferiu ficar com o encargo e explicou ter tomado essa opção porque contava que a despesa ficasse por menos de um quinto aos cofres do município.
Em Fevereiro de 2003, Carmona Rodrigues, então vice-presidente da câmara, enviou um fax à EPUL com a minuta do contrato de execução que viria a ser assinado por essa empresa e pelo Benfica. O texto alargava o âmbito de participação da câmara/EPUL nas obras e previa a atribuição de uma comparticipação financeira de 6,8 milhões de euros, em contradição com o que tinha sido assinado no contrato-programa. Na realidade, a EPUL pagou 8,1 milhões de euros ao clube, justificando o excesso com o pagamento do IVA.
Um inquérito feito por um outra administração da própria EPUL detectou mais irregularidades. A empresa pagou inúmeras despesas realizadas antes da assinatura do contrato-programa, em Julho de 2002. Além disso, 80 por cento das que respeitavam o prazo diziam respeito a “assessorias e consultorias”.
Outra anomalia detectada foi o pagamento de 9,975 milhões de euros pela EPUL ao Benfica em 31 de Dezembro de 2004, pelos eventuais lucros da construção de 200 fogos num terreno no Vale de Santo António, habitações essas que até hoje ainda não foram construídas. Em violação do contrato de execução, a EPUL pagou ainda 32,4 milhões de euros do terreno que o Benfica vendeu (imóvel este doado ao clube pela câmara) entre Janeiro e Novembro de 2003, apesar da escritura de compra e venda ter sido realizada só em Setembro de 2004.
http://www.publico.pt/noticia/comissao-criada-pela-camara-de-lisboa-nunca-fiscalizou-contrato-com-o-benfica-1420301
No porto não ´´e preciso fiscalizar nada , a pouca vergonha é mesmo às claras no olival, no pavilhão rosa Bock e no outro campo no meio da cidade. Vamos fiscalizar as piscinas?
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