João Mário, médio formado no Sporting que no início desta temporada assinou pelo Benfica, após ter chegado a acordo com o Inter Milão para a rescisão de contrato, já começou a mostrar serviço na pré-temporada das águias, apresentando-se como um forte candidato à titularidade na equipa orientada por Jorge Jesus.
Mas a forma como João Mário deixou o Sporting, que formalizou uma proposta junto do Inter para que o internacional português continuasse de verde e branca, continua a gerar alguma ‘azia’ em Alvalade. Dias Ferreira, antigo presidente da mesa da Assembleia Geral dos leões e ex-candidato à liderança, voltou a abordar o caso, garantindo que o reforço do Benfica “não faz falta nenhuma” ao Sporting.
“O Sporting não tinha que fazer sacrifícios, não tinha que ir vender o estádio ou fazer outra coisa qualquer para ficar com o João Mário, que era muito caro. Era uma aposta completamente fora daquilo que é o projeto do Sporting. Se não quer, não quer, não faz falta”, afirmou o ex-dirigente leonino
“Só faz falta quem lá está”, insistiu Dias Ferreira, em declarações à ‘Bola Branca’, da Renascença: “Para mim não faz falta nenhuma, nem quero jogador desses. Nem ele venha dizer que queria muito o Sporting, se quisesse muito tinha rescindido com o Inter”.
Já a abordagem do Benfica a um jogador que era apontado como um exemplo da formação leonina foi interpretada por Dias Ferreira, advogado de profissão, como uma forma de “atenuar” a crise provocada pela detenção de Luís Filipe Vieira, que acabaria por renunciar à liderança das águias, no âmbito da operação Cartão Vermelho.
“É necessário dar uma certa alegria aos benfiquistas neste momento. Para certas pessoas do Benfica, é uma coisa para atenuar esta situação em que estão, ficam muito felizes com esta coisa do João Mário. Sobretudo quando o João Mário diz que foi para lá por causa do Jorge Jesus, ainda melhor, ficam bem um para o outro”, sustentou.
O ex-dirigente do Sporting, que já tinha criticado a “habilidade” de João Mário e do Inter Milão para a rescisão do contrato, permitindo que o jogador assinasse pelo Benfica a custo zero (quando o clube italiano recusou uma proposta de quatro milhões de euros apresentada pelo Sporting), criticou o “caráter” de quem participou nessa operação, reiterando não acreditar que João Mário tenha chegado à Luz ‘de borla’.
“Não acredito que tenha ido a custo zero, mas se foi só mostra o caráter do João Mário, pura e simplesmente. E o caráter dos outros. Mas ninguém acredita numa situação dessas, como é evidente. Quem acreditar nisso também acredita no Pai Natal e eu já não acredito nem numa coisa nem noutra”, afirmou.
Para comparação, o ex-candidato à liderança do Sporting apontou o caso de Nuno Mendes, na sequência do Manchester City ter desmentido oficialmente as notícias de que teria apresentado uma proposta de 25 milhões de euros pelo jovem lateral.
“Esse é que eu quero que fique. Por esse vale a pena o sacrifício de dar quatro milhões [valor da proposta do Sporting ao Inter por João Mário]. Nuno Mendes é um jovem de reconhecida classe internacional. Se não estão interessados, tanto melhor, nós estamos. Tenho a certeza que 99,5 por cento dos sportinguistas estão de acordo”, finalizou Dias Ferreira.
Sporting quer oferecer um novo avançado a Amorim. A SAD leonina está no mercado à procura de um novo avançado. Este dossier vai ser avaliado durante o mês de agosto, o último com a janela de verão aberta, com a forte intenção da administração em oferecer mais uma solução a Rúben Amorim, sobretudo por ser tratar de uma temporada em que além da defesa do título nacional há também a participação na Liga dos Campeões, logo com exigência bem mais vincada se comparada com a última época. Ou seja, o treinador deve receber mais uma alternativa a Paulinho, o seu avançado predileto.
Proposta avultada pode levar Díaz com Mourinho na jogada. A Copa América elevou a cotação de Luis Díaz no mercado e atraiu a atenção de vários clubes, incluindo a Roma, agora treinada por José Mourinho, e a saída do internacional colombiano do Dragão é um cenário que não está posto de parte. Ao que o JN apurou, a SAD portista não quer vender o atacante “cafetero”, que também já afirmou pretender “continuar a crescer” no clube azul e branco, mas uma proposta daquelas irrecusáveis poderá mudar o cenário.
Com contrato até 2024 e uma cláusula de rescisão muito elevada (80 milhões de euros), o FC Porto tem o jogador bem seguro, mas sabe-se que a SAD precisa de fazer encaixes significativos para atacar o mercado em posições cirúrgicas (lateral-esquerdo e avançado) e se não os conseguir fazer com outros jogadores, como Corona ou Sérgio Oliveira, poderá ter de considerar a eventual transferência de Díaz, isto se vier a receber uma proposta realmente vantajosa pelo colombiano.
Propostas avultadas tem vindo todas as semanas, a propósito nem 25 M pelo defesa (qd se falava em 80/90M). Hoje o jornalista não conseguiu provar a mágoa apregoada aos sete ventos. E parace que DSO é porteiro pq abriu a porta do estádio da luz ou terá sido a porta do camarote. Também foi hilariante qd o CM concluiu que o filme da luz foi num camarote com vista para o relvado.
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