São vários os jogadores da equipa B que vão seguir o seu percurso profissional fora do Sporting na próxima temporada, encerrando assim um ciclo competitivo – casos de Dimitar Mitrovski, Elves Baldé, Mees de Weet, Bruno Paz, Tomás Silva ou Nuno Moreira – este já assegurado no recém-promovido Vizela –, obrigando a uma revolução no elenco, que, segundo O Jogo, será feita apenas com jogadores provenientes dos escalões mais baixos da formação. Não haverá espaço, pelo menos é essa a intenção e política a seguir, para contratações, mas sim uma janela de oportunidade para colocar atletas a competir nos escalões acima da sua idade, aumentando os índices competitivos, de modo a acelerar processos de preparação para a equipa principal. A equipa B, que vai competir na Liga 3 depois do primeiro ano após a reativação, será assim constituída maioritariamente por elementos que atuaram nos sub-23 e que começaram a dar os primeiros passos no antigo Campeonato de Portugal na derradeira temporada.
No total, o treinador da equipa B, Filipe Çelikkaya utilizou 37 atletas na última época: 17 deles repartiram minutos com os sub-23 e 10 tinham mesmo idade de júnior, saltando do seu escalão devido também à paragem competitiva forçada pela pandemia de covid-19. Pois bem, na próxima temporada, a tendência será mais acentuada e atletas como Chico Lamba, Geny Catamo, Tiago Ferreira, Joelson, João Daniel, Nazinho ou Lucas Dias vão certamente ser figuras principais num elenco rejuvenescido, que procurará, ainda que os responsáveis leoninos não assumam a luta pela subida à Segunda Liga, juntar-se a Benfica B e FC Porto B no patamar competitivo mais acima.
Esta política terá igualmente expressão na equipa de sub-23, que vai ser constituída por vários elementos com idade de júnior e que vão deixar o seu escalão, pelo menos durante grande parte da temporada – com exceção aos encontros da Youth League e os desafios mais importantes contra os rivais, principalmente na fase final do campeonato nacional –, abrindo espaço para a promoção dos juvenis, que vão ser reforçados com os iniciados e assim sucessivamente.
Edwards, Trincão e Rony Lopes em estudo em Alvalade. Saída de Jovane essencial para financiar contratação de um extremo. As contas da SAD estão apertadas sem mais-valias asseguradas pela venda de jogadores e João Mário é o negócio prioritário, razões suficientes para que o derradeiro ataque à contratação de um extremo esteja, segundo O Jogo, até ver, dependente da colocação de Jovane, que os leões pretendem transferir a título definitivo por valores na ordem dos 10 milhões de euros (M€). Os responsáveis pelo futebol profissional dos campeões nacionais têm vindo a preparar o terreno no sentido de assegurar o dito extremo, já abordaram nomes como o de Marcus Edwards, negociando-o verbalmente, Trincão e Rony Lopes, mas não avançaram decisivamente para nenhum deles precisamente devido à transferência ainda por concretizar de Jovane. Se tal acontecer, e porque as prioridades, de momento, estão centradas em João Mário – que continua a ser negociado com a ajuda do empresário do atleta, Federico Pastorello – e no lateral-direito, posto para o qual Ricardo Esgaio é o desejo, pese os olhos da SAD estarem já virados também para outras opções, os leões avançam então para um dos alvos identificados.
Consumando-se a saída de Jovane irá abrir-se a vaga para o desejado reforço, ainda que, até ao momento, nenhum emblema tenha mostrado interesse em chegar aos valores desejados pelos responsáveis leoninos. Estes partilham o quadro de indefinição do jogador e ativo, pois sabem que o treinador Rúben Amorim não vê o extremo como um atleta capaz de ser primeira opção de forma regular na equipa que orienta, e têm sobre si a pressão de o contrato do extremo formado na Academia terminar em 2023, colocando o Sporting numa posição negocial mais frágil para atingir a maquia desejada. Por tudo isto, o cenário de renovação acabou por não conhecer avanços, ele que já aufere 400 mil euros brutos por temporada, e a SAD até poderá ser forçada a avançar nesse processo caso a transferência não venha a ser concretizada no presente defeso, como é desejo dos dirigentes, treinador e do próprio jogador, que ambiciona ter mais tempo de utilização.
O Sassuolo está apostado em assegurar a contratação de Ivanildo e, nesse sentido, encontra-se a preparar uma oferta de 2 milhões de euros para apresentar à SAD nos próximos dias. O central, de 25 anos, esteve cedido ao Almería mas, segundo o Record, o clube espanhol optou por não acionar a cláusula de opção que lhe permitia comprar o passe do jogador por 3 milhões de euros.
O plano do clube italiano é contactar diretamente o Sporting, sem recorrer a intermediários, e tentar fechar o acordo pelo defesa que só já tem mais um ano de contrato. O emblema da Serie A, para tornar a oferta mais aliciante, ainda está disposto a oferecer mais uma percentagem de uma futura venda no negócio. O Dínamo de Kiev também segue o processo, mas o Sassuolo apresenta-se nesta altura como a solução mais viável.
Rui Pereira apresentou este sábado a demissão do cargo de presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Benfica. Em carta enviada ao presidente do Conselho Fiscal do clube, Fernando Fonseca Santos, o agora ex-dirigente das águias diz ter tomado esta decisão por não ter sentido "o necessário apoio dos corpos sociais, e em particular do Presidente e da Direção, para a convocação da reunião extraordinária da Assembleia Geral", marcada para 3 de julho.
Perante a demissão de Rui Pereira será o vice-presidente António Albino Pires Andrade (sócio n.º 10.168) a assumir a MAG.
Leia a carta na íntegra:
"Nos termos do nº 1 do artigo 45º dos Estatutos do Sport Lisboa e Benfica, venho apresentar a renúncia ao cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica, solicitando que se proceda à minha substituição imediata, ao abrigo do nº 2 do mesmo artigo.
Faço-o por entender que o artigo 55º, números 3 e 4, me impõe o dever de convocar a reunião extraordinária da Assembleia Geral requerida por um conjunto de 334 sócios, que cumprem as disposições estatutárias previstas para o efeito e representam 11 060 votos.
No exercício do honroso cargo que ocupei desde o dia 29 de outubro de 2020, sempre assumi ser meu dever defender o superior interesse do Benfica e os direitos dos associados, cumprir os estatutos, garantir a solidariedade dos corpos sociais e respeitar a palavra dada.
Por verificar que não conto com o necessário apoio dos corpos sociais, e em particular do Presidente e da Direção, para a convocação da reunião extraordinária da Assembleia Geral, concluo que deixei de reunir essas condições, que considero cumulativas e imprescindíveis"
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