O Sporting é a equipa da Liga NOS que mais recorre em termos efetivos a jovens formados na sua Academia, isto segundo um relatório do CIES Observatório de Futebol. Os leões atuaram em mais de um quarto dos minutos com atletas criados nos seus escalões de base, concretamente em 26,3% do tempo de jogo. Em segundo lugar, no que ao campeonato nacional diz respeito, vem o FC Porto, com 12,6%, seguido do Belenenses (8,6%), Vitória de Guimarães (7,1%) e Benfica (6,8%).
No documento, o campeonato português surge como aquele em que se verifica uma menor aposta nos jogadores de formação, numa análise feita em 27 ligas europeias. Neste estudo, a Eslovénia é o país que tem a maior percentagem de minutos dados a jogadores da formação, com 26,8%, enquanto Portugal tem apenas 4,7%. Diga-se que no trabalho apresentado, a contabilização de jogadores da formação é feita com base nos que estiveram, pelo menos, durante três temporadas ao serviço do mesmo clube, isto entre os 15 e 21 anos. Entre as dez grandes Ligas europeias, o Celta de Vigo é o clube que mais joga com atletas da formação (49,0%).
Título aumenta custo de atletas em Alvalade. São vários os acordos de contratação de jogadores que pressupõem o pagamento de verbas acessórias pela conquista do campeonato nacional, que, a confirmar-se, vão alterar os valores globais dos negócios. Sporar, avançado internacional esloveno que está cedido por empréstimo ao Braga até ao final da época, é um deles e implicará o pagamento de mais um milhão de euros ao Slovan Bratislava. Depois há outros atletas como Ristovski, Rafael Camacho, Doumbia, Borja e Feddal que também entram neste bolo, escreve O Jogo.
Paulinho na origem da quebra do Braga. O percurso recente do Braga, que vai em quatro jogos sem ganhar, está a causar apreensão nos adeptos. Ainda que o empate com o Gil Vicente tenha mostrado uma subida de rendimento da equipa em relação ao jogo anterior (divisão de pontos com o Paços de Ferreira), a falta de eficácia na finalização voltou a ser penalizadora, uma situação sublinhada por Carlos Garcia, treinador e ex-jogador do Braga. “Para além da sobrecarga de jogos e do cansaço de alguns jogadores-chave, a saída de Paulinho foi um erro crasso. Percebo o negócio, porque a proposta era boa, mas a verdade é que desportivamente a equipa ficou a perder. Era um jogador que proporcionava espaços, sobretudo para o Ricardo Horta, fazia muito bem os apoios frontais e finalizava bem”, analisa Garcia ao jornal O Jogo.
Para António Duarte, ex-dirigente do clube arsenalista, o momento da equipa explica-se com “crise de confiança, fadiga competitiva e lesões graves de vários jogadores”, concordando com Carlos Garcia na questão da saída de Paulinho em janeiro. “Acho que o Braga tinha condições para lutar pelo título, mas uma gestão doentia levou a que o clube fosse reforçar um rival com um jogador como Paulinho”, aponta.
Zé Nuno Azevedo, também ex-jogador do Braga, vai noutra direção para explicar a quebra da equipa. “Depois de um período com uma densidade competitiva muito grande, os jogadores não se adaptaram e houve um relaxamento que está a ter consequências no rendimento, uma espécie de descompressão física. A finalização não é o problema maior, mas é o mais evidente. A intranquilidade está presente por muito que se queira contornar o problema”, atira o antigo jogador.
O Jogo?
ResponderEliminarMas este pasquim alguma vez foi isento em relação ao Sporting!
Está sempre a apontar o dedo ao Sporting, para desviar a atenção do clubeco que apoia, que está cheio de dividas (495M€) para entreter os morcões adeptos do porco corrupto.