“Varandas ignorou o ruído e confiou no método”. O antigo ministro Miguel Poiares Maduro assina um artigo na TSF onde tece elogios ao presidente do Sporting, Frederico Varandas, e contraria a tese de que o dirigente fez uma aposta de risco, ao contratar o treinador Rúben Amorim.
“Não creio que a escolha de Amorim tenha sido uma aposta de casino. Não se tratou de dobrar a aposta dos erros anteriores, mas sim de aprender com eles”, assinala.
Nesse artigo de opinião, intitulado ‘Há um caminho para o sucesso’, Poiares Maduro, adepto do Sporting, distribui méritos pelo título, começando pelo treinador, mas lembrando que Rúben “não joga”, e é apenas parte de uma estrutura – ainda que uma parte relevante, como líder do plantel.
Porém, é Frederico Varandas que escolhe este treinador. E neste sentido o presidente tem mérito, segundo Poiares Maduro: “Sem Varandas não teria existido Amorim no Sporting. O principal mérito do presidente do Sporting foi confiar mais na qualidade do processo de decisão do que temer a reação e escárnio públicos”.
O ex-governante revela que tomou conhecimento de que Rúben Amorim esteve nas cogitações do Sporting ainda antes de António Salvador, presidente do SC Braga, o contratar.
Frederico Varandas e os seus companheiros de direção terão feito “uma análise muito profunda e científica de diferentes treinadores”. Amorim não foi contratado “talvez” por receio a “uma oposição violenta” à contratação de um treinador sem currículo e adepto do Benfica.
Mais tarde, o presidente do Sporting avançou mesmo. “Quando o presidente do Sporting pareceu fazer uma aposta de casino estava, antes, paradoxalmente, a apostar na ciência e no método como base da sua decisão. Varandas ignorou o ruído e confiou no método. Aquilo que um livro recente do Nobel da economia Kahneman define como o caminho para melhores decisões”, defende.
Poiares Maduro assinala ainda a “identidade” do Sporting, fator fundamental para esta conquista, que está muito para além da “acumulação de talento e sorte”. O antigo ministro lembra outros casos de treinadores capazes de criar equipas com essa identidade: José Mourinho e Pep Guardiola.
A terminar o texto, um alerta aos sportinguistas. O "sucesso inesperado" que se conseguiu na presente temporada “não se garante” e o clube deve agora precaver-se para uma eventual época menos conseguida.
Os adeptos “devem estar preparados para perder e não confundir isso com a perda das condições que nos colocam mais próximo do sucesso” e Frederico Varandas “não deve transformar a autoridade que este sucesso lhe traz num caminho para a arrogância”.
Cometer estes erros “tão comuns no futebol”, sustenta Poiares Maduro, “seria regredir no caminho do sucesso”.
Prémio de vitória????? Nem pense nisso Sr. Salvador. Você não tem salvação. O sport lisboa e batota, precisa imperiosamente de ganhar, para não cair no maior dos ridículos!!! E vai ganhar, custe o que custar. Para começar antevejo que o homem do apito, vai dar pelo nome de João Pinheiro, para completar o trabalhinho, iniciado no anterior confronto!! Topam??
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