07 maio 2021

Ex-dirigente do Benfica crítico: “Efetivamente, não vi o mesmo jogo que Jesus”; "Daqui a alguns meses, João Félix será um dos melhores da Europa"; "Ainda há-de nascer o primeiro treinador ou dirigente que nos tira os 3 pontos na secretaria"

O presidente do Atlético de Madrid, Enrique Cerezo, abordou vários temas da atualidade o clube, entre eles a situação de João Félix, acreditando que o português voltará em breve à boa forma. 
«Teve problemas com lesões, mas daqui a alguns meses será um dos melhores jogadores da Europa. Ninguém duvida. Todos os jogadores precisam de uma adaptação», disse em entrevista à Cadena Cope e Rádio Marca. 
Cerezo falou do que espera na ponta final do campeonato, estando o clube ainda na liderança. «Não estou nervoso. Temos tido muito sucesso em tudo, todos temos altos e baixos. Os dois jogos consecutivos contra o Levante marcaram-nos, mas lá estamos no topo. Simeone tem contrato e está feliz, Suárez também, se quiser, fica.»

“Efetivamente, não vi o mesmo jogo que Jesus”. O antigo vice-presidente do Benfica discorda da análise de Jorge Jesus ao clássico de ontem. Na flash-interview e na conferência de imprensa, o técnico encarnado defendeu a superioridade encarnada diante do FC Porto. António Figueiredo considera que a equipa de Sérgio Conceição teve o domínio em quase todo o encontro, sobretudo após as substituições.  
“Efetivamente, não vi o mesmo jogo que o Jorge Jesus. Pelo contrário, na segunda parte, o FC Porto teve praticamente o controlo do jogo e, após as substituições, de uma forma ainda mais intensa”, realçou o ex-dirigente, em declarações à Renascença.  
O ex-dirigente salienta, no entanto, que o resultado é justo: a superioridade evidenciada pelos dragões não se materializou em grandes oportunidades e houve lances de classe na equipa da casa. “O Benfica não jogou mal na primeira parte. E o Everton começa a justificar (já são dois jogos seguidos) o que se gastou com ele. E o resultado está certo, pelo futebol jogado por ambas as equipas”, resumiu. 
Já no que diz respeito às críticas à arbitragem de Artur Soares Dias, António Figueiredo afina pelo mesmo diapasão de Jesus. O antigo ‘vice’ do Benfica considera que o juiz da AF Porto não pode arbitrar mais jogos dos encarnados. 
“Realmente, o Artur Soares Dias não pode arbitrar mais jogos do Benfica. E a direção do Benfica tem de se impor. Não estou a dizer com isto que foi ele que fez o resultado, mas inclinou o campo”, acusa, dando como exemplo o lance de Pepe. 
“É inacreditável, face ao critério que ele seguiu, que o Pepe tenha jogado até ao fim. É inacreditável. Há um possível penálti que é discutível, mas que se fosse contra o Benfica era marcado... Enfim”, afirma. 
Numa análise à temporada do Benfica, numa altura em que o campeonato está perdido e o segundo lugar a uma distância considerável, António Figueiredo concorda que está aquém das expectativas, mas não acredita que o técnico das águias coloque o lugar à disposição, no final da época. 
O antigo dirigente lembra que Jesus é “extremamente vaidoso” para assumir um fracasso, preferindo mostrar que é capaz de superar as adversidades.  
“Não. Não pense nisso [Jorge Jesus colocar o lugar à disposição]. Não digo isto no sentido do Jorge Jesus estar agarrado ao dinheiro, porque ele já não precisa de dinheiro para nada. Mas Jesus é uma pessoa extremamente vaidosa, no sentido de provar que é capaz de dar a volta e que é capaz de ganhar”, sustenta. 
E António Figueiredo viaja pelo passado recente par lembrar que o técnico do Benfica “andou duas épocas a perder tudo e foi-lhe dada oportunidade”. E na quarta temporada, depois do voto de confiança de Luís Filipe Vieira, com renovação de contrato, “ganhou tudo”.

"Ainda há-de nascer o primeiro treinador ou dirigente que nos tira os 3 pontos na secretaria". Grande polémica em torno do encontro entre Estrela da Amadora e a União de Leiria. A partida a contar para a 3.ª jornada da fase de acesso à Liga Portugal 2 terminou com um triunfo por 2-1 da formação de Lisboa, mas está longe de estar acabada. Isto porque entre o minuto 82:53 e os 83:03, a equipa da casa esteve com 12 jogadores dentro de campo, superioridade numérica que a equipa de arbitragem reparou pouco depois e já levou a U. Leiria a protestar a partida.
"Ouço muito barulho de fundo sobre um hipotético erro técnico, pelo que sucedeu durante apenas uns 10 segundos.. colocar essa hipótese só se for para os apanhados... Ainda há-de nascer o primeiro treinador ou dirigente que nos tira os três pontos na secretaria. O Estrela ganhou e foi melhor", reagiu André Geraldes, presidente da SAD.
Rui Santos, treinador do E. Amadora, por seu lado, considerou:  "A responsabilidade de recomeçar o jogo é da equipa de arbitragem e ainda por cima havia quarto árbitro e é ele que tem de validar e certificar-se das substituições. A bola nem saiu da zona do meio campo durante esses segundos e o jogador que não saiu logo nem tocou na bola durante esses segundos.. O Diogo Leitão [um dos três jogadores substituídos que não saiu aquando da entrada do colega] nem viu a placa com o número dele".

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