Três dos 8 golos anulados a régua e esquadro pelo VAR esta época foram ao FC Porto. Os 2 cm de Pote são o recorde; "Há razão, pelo menos uma situação", diz ex-capitão do Sporting sobre queixas do...FC Porto; O clube que deseja um dos destaques do FC Porto

José Eduardo, antigo capitão do Sporting, não vê a hora de os leões fazerem a festa do título, que ficou mais próximo depois da última jornada onde o conjunto orientado por Rúben Amorim venceu em Braga e o FC Porto, segundo classificado, empatou em Moreira de Cónegos. Mas José Eduardo pede atenção, foco e cautela para o que aí vem e o que falta até cair o pano na edição 2020/21 da Liga portuguesa de futebol, lembrando que ainda há jogos por disputar e a luta será até ao fim.
O antigo futebolista admite que a comunicação do interior para o exterior tem sido aquela que esperava, salientando que os adeptos, esses, podem ter manifestações de euforia como se assistiram aquando da chegada da comitiva verde e branca a Alvalade, na madrugada de segunda-feira, depois do jogo em Braga. "Para fora tem estado muito bem, dizendo que é jogo a jogo, com cautela. Depois, a fanfarronice cabe-me a mim, aos adeptos como eu, que podem dizer com antecedência que vamos ser campeões", referiu José Eduardo.
O Sporting tem nesta altura mais seis pontos que o FC Porto quando restam cinco jornadas até ao fecho do campeonato e as emoções estão ao rubro mas o clima é de grande tensão, com a recente jornada a provocar polémicas fora das quatro linhas. O ex-futebolista apela à tranquilidade entre as figuras do futebol. 
"Presidentes, treinadores, diretores não podem fazer isto. Estou com imenso cuidado no sentido de não individualizar. Se quisermos, vamos buscar só neste fim de semana três clubes nos quais responsáveis que estiveram envolvidos em situações, enfim, lamentáveis", disse José Eduardo.
O antigo jogador do Sporting comentou ainda as incidências da partida de Moreira de Cónegos e a polémica com Sérgio Conceição que foi expulso por Hugo Miguel após o apito final quando abordou a equipa de arbitragem.
"Há razão, pelo menos uma situação, mas isso acontece infelizmente nos jogos e não deveria acontecer. Não é só o problema do árbitro pois este tem uma ferramenta extraordinária que é o videoárbitro que tem de ver um lance quando é passível de ser punível. Mas as razões, e neste caso há um lance sobre o menino Francisco Conceição, filho do Sérgio Conceição, que me parece penálti. Agora, se vamos recuar, se calhar vemos um jogo do Sporting, do Benfica, do SC Braga e todos têm razões [de queixa das arbitragens]."
José Eduardo salientou ainda que, apesar das queixas, é necessário perceber como se adotam os comportamentos. "Agora, isso não justifica comportamentos desviantes constantes por parte de pessoas de grande responsabilidade e que são imagem de marca".
O ex-futebolista referiu ainda na Renascença que por "todas as razões que possam ter, deixam de ter", se tiverem comportamentos "desviantes" como as apelida.

“Rayados” desejam Marchesín. Contratado no início da época para colmatar a vaga criada pelo fim de carreira de Casillas, Marchesín rapidamente assumiu uma posição de destaque no FC Porto, mas deixou várias saudades no México, ao ponto de alguns clubes estarem a pensar sugerir lhe o regresso. O mais interessado, de acordo coma televisão “Multi médios”, citada por outros órgãos de comunicação, é o Monterrey, à boleia de alguns erros que têm sido cometidos pelo habitual titular dos “rayados”, Hugo González.
O maior obstáculo será o preço do guarda-redes, já que a Imprensa local dá conta de que está avaliado em quase 10M€ e que esse valor é incomportável para o clube. Fonte próxima de Marche, contudo, mostrou desconhecimento sobre o tema. O argentino tem contrato com o FC Porto até 2023 e uma cláusula de rescisão de 50M€.

Nunca a expressão “disputado ao milímetro” fez tanto sentido no futebol português. Com a introdução do videoárbitro, muitos adeptos foram da euforia à depressão por escassos centímetros. Esta jornada, foi o FC Porto a sofrer isso na pele, ao ver o cabeceamento certeiro de Toni Martinez, que valia a reviravolta com o Moreirense, ser anulado por 10 centímetros. Foi como que um déjà-vu para o espanhol, que na primeira volta tinha visto um golo ser-lhe invalidado por um fora de jogo ainda mais apertado, três centímetros, assinalado a Taremi no início da jogada.

Cenário idêntico aconteceu com Azouni, do Nacional, que, por posição irregular do companheiro Riascos, também de três centímetros, viu um golaço diante do Paços de Ferreira ser-lhe retirado. No entanto, essa não é a margem mais apertada que resultou num golo anulado pelo VAR na Liga. O trono pertence a Pedro Gonçalves, que viu o lance que daria o 2-0 ao Sporting na casa do Moreirense ser revertido por apenas dois centímetros.

Nos últimos anos, a FIFA tem vindo a trabalhar num sistema GPS, que seria utilizado pelos jogadores, de modo a garantir mais eficiência. Testes efetuados mostram que os operadores de câmara tendem a escolher diferentes partes do corpo para as linhas de fora de jogo. A ideia do organismo que tutela o futebol mundial é ter a mesma certeza que já existe na tecnologia da linha de golo.

Nesta lista de golos invalidados a régua e esquadro entram ainda Rui Costa, no V. Guimarães-Santa Clara (seis centímetros), Seferovic, no Benfica-Boavista e Fransergio, no Braga-Tondela (ambos por sete centímetros), ou Evanilson, no Belenenses SAD - FC Porto (oito centímetros).