15 abril 2021

"Finalmente percebi a expulsão de sócio do Sporting", diz Bruno de Carvalho; "Recusei o Benfica e não pude lá ficar"

Pedro Eugénio cumpriu a última parte da formação enquanto futebolista no Benfica. O médio português, atualmente com 30 anos, recordou o momento em que foi enganado por um empresário, que lhe prometera levá-lo para o Tottenham. Por isso, rejeitou um contrato profissional de quatro anos que as águias lhe haviam oferecido, com o cunho de Rui Costa.
"Depois disso, aquele empresário nunca mais respondeu aos meus telefonemas. Esperei várias semanas, mas estava psicologicamente arrasado, recusei o Benfica e depois não pude mais ficar lá. Ainda hoje sinto muito, mas esta é a vida", lamentou o jogador que alinha pelo Taraz em declarações ao portal 'Vesti'.
Eugénio envergou a camisola do Benfica entre 2006 e 2009, nas equipas de juvenis e juniores.

"Finalmente percebi a expulsão de sócio do Sporting". Bruno de Carvalho não se conforma com a decisão de expulsão de sócio da qual foi alvo por parte dos associados do Sporting e aponta novamente 'baterias' a Rogério Alves, atual presidente da Mesa da Assembleia Geral verde e branca. O ex-presidente diz que compreende agora as razões que ditaram a sua saída. "Finalmente percebi a expulsão de sócio do Sporting", assinalou Bruno de Carvalho, nesta quinta-feira, ele que voltou às redes sociais para dar conta desta situação, com toques de ironia à mistura.
Socorrendo-se de uma imagem de Rogério Alves como comentador de casos ligados à justiça, em Portugal, Bruno de Carvalho, que ao longo dos anos tem velado críticas a Rogério Alves, pela forma como entende que este tem gerido o cargo que desempenha no emblema lisboeta, volta a fazer reparos ao líder da Mesa da Assembleia Geral do Sporting que, anteriormente, já tinha criticado devido a questões estatutárias do emblema lisboeta.
Agora, o ex-presidente do Conselho Diretivo considera Rogério Alves como o "rei da tudologia" e assinala mesmo que este é "hipócrita", dando conta de que ao assistir aos comentários do atual presidente da Mesa da Assembleia Geral, ainda que na qualidade de advogado e conhecedor das leis e regulamentos, tira essas mesmas conclusões. E percebe as razões para ter sido expulso.
Em 2019, recorde-se, Bruno do Carvalho viu confirmada a sua expulsão de sócio do clube leonino, através de uma decisão dos associados do Sporting, tomada em Assembleia Geral, com 69,37 por cento dos votos favoráveis à sua exclusão. Na altura como agora, Bruno de Carvalho criticou e critica a forma como o processo foi conduzido, até porque acabou por ser ilibado das suspeitas que sobre ele recaíam no processo de Alcochete.
Ainda antes da reunião magna que ditou o seu afastamento de associado do Sporting, depois de ter sido expulso do cargo de presidente também por decisão tomada em Assembleia Geral, Bruno de Carvalho clamava inocência e apela a que as leis fundamentais do país fossem levadas em conta. "Esta decisão viola a Constituição, a lei magna, mas também os regulamentos da Assembleia Geral. Gostava que os puritanos fossem ler agora as regras de como se define uma assembleia. Eu fiz um pedido baseado na lei. Rogério Alves, ex-bastonário, cada vez que o vejo atuar, cada vez dou mais valor ao povo português quando diz mal da justiça", disse Bruno de Carvalho, em 2019, que na altura, clamava por inocência.
"O Sporting não cumpre essas regras. Todos têm o direito de se defender antes de serem julgadas. É um julgamento que já está feito", dizia Bruno de Carvalho que, anos mais tarde, viu a justiça portuguesa ilibá-lo de toda e qualquer acusação no âmbito do processo de Alcochete. Também em relação ao caso Cashball o Sporting não foi pronunciado para julgamento nem nenhum dos seus responsáveis à altura.

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