Já foi o melhor do Mundo, era dono de uma capacidade técnica fenomenal e soma um palmarés invejável entre os craques do futebol. Mas como nem todas as histórias têm um final feliz, Ronaldinho Gaúcho não é hoje falado pelas melhores razões e está, alegadamente, dependente do álcool. O astro brasileiro já viveu melhores dias e tem agora uma rotina bem diferente daquela que mostrava enquanto brilhava nos relvados. Desde a morte da mãe, vítima da covid-19, a 20 de fevereiro, Ronaldinho sofre de uma depressão e terá encontrado no álcool o refúgio (im)perfeito.
O “rei do drible”, como era conhecido, sempre viveu no limite e coleciona uma série de polémicas e problemas com a justiça. Desde o início da carreira, com 17 anos, noitadas, festas e álcool eram presença assídua no dia a dia do ex-jogador do Barcelona, mas nunca afetaram o talento do jovem, eleito melhor jogador do Mundo pela FIFA em dois anos consecutivos (2004 e 2005). Até hoje.
Após a perda da mãe, de quem era muito próximo, tudo piorou e o problema parece estar a tomar proporções incontroláveis. “Todos os dias são de festa. Ronaldinho começa a beber de manhã, vodka, uísque, gin, e apenas acaba na madrugada seguinte”, confidenciou ao jornal “Lance” um dos amigos próximos do futebolista, que se têm revelado preocupados com o rumo que a vida está a tomar. No início deste ano, o ex-médio anunciou o lançamento de um filme biográfico e no teaser, já divulgado, descreve-se como “o homem mais feliz do Mundo”.
O que mudou Salvador nos jogos do Braga frente ao Benfica. No domingo à noite, na Pedreira, a distância que separa o Braga e os denominados três grandes vai novamente ser medida, neste caso particular em relação ao Benfica. E se a derrota do conjunto minhoto continua a ser o resultado dominante no confronto entre os dois clubes, a verdade é que nos últimos anos houve mais imprevisibilidade nos duelos e o Braga ganhou terreno face aos encarnados. Metade das vitórias dos minhotos perante os benfiquistas foram conseguidas com António Salvador como presidente.
O registo histórico entre o Braga e o Benfica aponta para 149 jogos, com 21 triunfos dos minhotos e 97 êxitos dos encarnados, havendo ainda 30 empates. Ora, desde a entrada de António Salvador no clube (fevereiro de 2003), o cenário alterou-se, dado que nesse período, equivalente a 46 duelos, o Braga venceu dez vezes, empatou nove e perdeu 27. Quer isto dizer que, em 18 anos de gestão do presidente, o número de triunfos da equipa minhota em jogos com os benfiquistas foi praticamente o mesmo do que o obtido nos anos precedentes, ou seja, desde os finais da década de 1940. Por outras palavras, o Braga tinha 11 por cento de vitórias frente aos benfiquistas até à chegada de Salvador e depois da entrada em funções do presidente a percentagem subiu para os 21 por cento, praticamente o dobro.
O comportamento da equipa de Carlos Carvalhal, esta época, nos jogos com o Benfica, valida a subida de vitórias do clube face ao rival lisboeta. Foi ganhar à Luz por 2-3, em novembro, e na meia-final da Taça da Liga, em Leiria, voltou a vencer, desta vez por 2-1. E, na temporada passada, o último confronto entre as equipas acabou também com um resultado favorável aos minhotos, uma sequência de três vitórias que depois de amanhã também irá estar à prova.
De resto, uma das páginas mais brilhantes do Braga, como foi a chegada à final da Liga Europa em 2001, foi escrita à custa do Benfica nas meias-finais da competição.
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