02 março 2021

"O Marquês vai ser muito curto. O Sporting tem de festejar no Terreiro do Paço"; Dívida ao Sporting impede inscrição de jogadores; “O Sporting foi das piores equipas a jogar no Dragão”

O Sporting é nesta altura a equipa em melhor posição para chegar ao título já que tem vantagem sobre os mais diretos concorrentes e rivais. Apesar de, em Alvalade, ninguém oficialmente assumir o favoritismo à conquista do campeonato, entre adeptos e ex-jogadores cresce a euforia e já há quem dê dicas para o local oficial da festa, se o Sporting for campeão quase 20 anos depois.
José Eduardo, ex-capitão verde e branco, acredita que a direção do Sporting deverá escolher o Terreiro do Paço, em Lisboa, junto ao rio Tejo para os festejos do título ao contrário do Marquês de Pombal, tradicional local das festas do Benfica na capital."O Marquês de Pombal vai ser muito curto. Vamos para o Terreiro do Paço", indicou José Eduardo, esperando que a pandemia dê tréguas para que, se o Sporting for campeão, os adeptos possam conquistar mais um título para a história dos leões.
"Esperemos que existam condições na pandemia para festejar ao vivo", pediu José Eduardo, notando que a equipa de Rúben Amorim tem realizado uma caminhada que deixa no ar essa possibilidade.
"O Sporting está muito bem encaminhado porque tem mostrado ter capacidade para ser campeão", analisou José Eduardo, realçando que, apesar de ninguém assumir oficialmente, em Alvalade, a corrida ao título, "o Sporting tem todas as condições para ser campeão".
Em declarações na Renascença, o ex-futebolista dos leões salientou ainda que Rúben Amorim é o "responsável" por esta caminhada de sucesso verde e branco, até ao momento, no campeonato português.

“O Sporting foi das piores equipas a jogar no Dragão”. Maniche, antigo internacional português, sustenta que o Sporting se exibiu com pouca ambição, no Estádio do Dragão, diante do FC Porto, num jogo em que não foi capaz de criar grandes oportunidades. E segundo Maniche poucas equipas que passaram pelo recinto portista, na presente temporada, mostraram menos qualidade.   
“O Sporting foi das piores equipas a jogar no Dragão. Houve equipas inferiores ao Sporting que tiveram mais oportunidades do que o Sporting, que teve apenas uma”, defendeu Maniche, lembrando o lance que envolveu Matheus Nunes. 
“Este clássico foi um dos piores a que eu assisti. Esperava muito mais do jogo e desiludiu-me. Esperava-se muito mais. Quem gosta de futebol, quem anda ansioso para um jogo como um clássico... Fiquei muito triste. O Sporting tinha motivos para jogar melhor, porque estava tranquilo, não tinha pressão. Esteve a jogar com os pontos, com o relógio. Foi um jogo inteligente, desse ponto de vista. E o FC Porto a mesma coisa: tinha de ser mais ambicioso", reforça o antigo futebolista, que aponta também “falta de criatividade ao FC Porto no último terço do terreno” para justificar a sua ideia. “O FC Porto precisava ainda de imaginação. Os criativos demoraram muito a entrar, em particular o Luis Díaz e o Francisco Conceição. O FC Porto”, alegou. 
Maniche advoga ainda que a formação de Rúben Amorim “não conseguiu jogar o seu futebol”, graças a méritos do treinador do FC Porto. “Sérgio Conceição é um dos melhores treinadores, estrategicamente, monta as equipas muito bem, para condicionar os seus adversários”, justifica o ex-futebolista. 
“O FC Porto estudou muito bem o Sporting. As duas equipas trabalharam muito bem esse aspeto tático e estratégico, mas depois faltou imaginação e criatividade, para desbloquear aquilo que os próprios treinadores já sabiam. Ambos já sabiam como o adversário iria jogar, mas não souberam como desbloquear”, salienta também Maniche, justificando, assim, as poucas oportunidades de golo, sendo que os anfitriões tiveram o golo nos pés, por cinco vezes, ao longo dos 90 minutos. 
Sérgio Conceição também tecera considerações pouco elogiosas à estratégia do Sporting e chegou mesmo a lembrar o clássico entre os leões e o Benfica. “Não sei se o Odysseas fez alguma defesa”, disparou o técnico, na conferência de imprensa, numa crítica velada ao que considerou ser um sistema tático muito defensivo dos leões. 

O Sport está impedido pela FIFA de inscrever novos jogadores – nacionais e internacionais –, devido a uma dívida do clube brasileiro ao Sporting, da transferência de André. O emblema de Recife deve pouco menos de um milhão de euros aos leões, uma situação que já se arrasta há alguns meses.
«A proibição entrará em vigor no início do próximo período de inscrição e permanecerá aplicável até que o valor devido seja pago e pela duração máxima de três períodos inteiros e consecutivos de inscrição. Por outro lado, o embargo será levantado imediatamente e antes do seu cumprimento completo, uma vez pago o valor devido», revelou um porta-voz da FIFA, ao Globoesporte.
Além disso, o Sport fica também impedido de regularizar renovações de contrato na equipa principal, confirmou a Confederação Brasileira de Futebol ao mesmo jornal.
O Sport Recife contratou André ao Sporting em fevereiro de 2017. Na altura, o valor acordado entre as duas pelo negócio foi 1 milhão e 200 mil euros.

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