O Benfica partiu para a pausa para compromissos internacionais em crescendo, no seguimento de uma sequência de cinco vitórias consecutivas, diante de Rio Ave, Estoril, Belenenses SAD, Boavista e Sporting de Braga. No entanto, a crise que antecedeu a reviravolta deixou marcas no plantel, nomeadamente, do ponto de vista financeiro.
De acordo com a mais recente atualização dos valores de mercado do principal escalão do futebol português levada a cabo pelo portal especializado Transfermarkt, a equipa principal dos encarnados sofreu uma desvalorização na casa dos 25,9 milhões de euros entre 28 de janeiro e 25 de março, período durante o qual somou oito vitórias, quatro empates e duas derrotas ao cabo de 14 partidas.
Feitas as contas, 14 dos 26 jogadores que compõem o plantel às ordens de Jorge Jesus - ou seja, mais de metade - viram o valor de mercado 'tombar' no espaço de apenas dois meses. Os casos de Pizzi (agora avaliado em 12 milhões de euros) e Alejandro Grimaldo (22 milhões de euros) foram os mais graves, uma vez que registaram um quebra de seis milhões de euros.
No entanto, Jardel, Rafa Silva, Andreas Samaris, Adel Taarabt, Chiquinho, Franco Cervi, Odysseas Vlachodimos, Gabriel, Jan Vertonghen, Nicolás Otamendi, Darwin Núñez também não conseguiram escapar a este fenómeno, num plantel que agora é avaliado em 261,8 milhões de euros.
Em sentido inverso, nove jogadores acabaram mesmo por conseguir sair desta fase negativa valorizados, ao passo que os restantes três mantiveram-se... inalterados. Foram eles Pedrinho (avaliado em 17 milhões de euros), André Almeida (6 milhões de euros) e Mile Svilar (2 milhões de euros).
A terminar, Julian Weigl foi o grande 'vencedor'. O internacional alemão esteve 'tremido' durante grande parte da temporada e o 'adeus' à Luz foi mesmo avançado como um cenário em cima da mesa. No entanto, este conseguiu dar a volta, reconquistar a confiança de Jorge Jesus e sair valorizado da crise.
O Benfica aceita vender o naming do estádio em 'saldos' face ao valor que inicialmente esperava receber para rebatizar a Luz. A cedência das águias, escreve o CM, está relacionada com a perda estimada de receita no patrocínio das camisolas, cujo contrato termina no fim de junho.
Em 2017/18, o Benfica começou a sondar o mercado para encontrar um patrocinador que desse o nome ao seu estádio. O preço fixado foi de 10 milhões de euros por época. Um dos parceiros contactados foi a Emirates. No verão de 2018, aquando da renovação do contrato de patrocínio nas camisolas - que envolve ainda o nome de uma das bancadas do estádio -, a companhia aérea não quis assumir o naming da Luz.
Consciente de que nenhuma empresa portuguesa poderia pagar o valor pretendido, a SAD concentrou-se nas abordagens a multinacionais. Uma delas foi a Heineken, grupo holandês que desde 2008 detém a Sagres, que patrocina uma das bancadas da Luz. Outro alvo de abordagem foi a Allianz, seguradora que dá nome a seis estádios em todo o Mundo (entre eles o do Bayern Munique) e que ainda recentemente confirmou que estava a analisar a possibilidade de patrocinar o nome de um estádio na Península Ibérica.
Todos estes contactos foram infrutíferos, pelo que este mês o Benfica selou uma parceria com a WME Sports. Ao que o CM apurou, a associação à empresa norte-americana, especializada na organização de eventos, visa aumentar a atratividade do Estádio da Luz como palco para espetáculos culturais e de lazer, nomeadamente as digressões mundiais das grandes vedetas da música. Isso tornaria o naming da Luz mais atrativo face à projeção acrescida, logo mais exequível encontrar um interessado que pague o que o Benfica pretende.
O valor pedido para dar nome à Luz são 5 milhões de euros anuais, mas o pacote inclui ainda o centro de estágios do Seixal e a disponibilidade do estádio para os tais eventos. Tudo somado, como o CM já noticiou, as águias apontam para um montante de 7,5 M €/época, com um contrato para 20 anos, elevando o bolo total para 150 milhões de euros.
Este valor (ao qual será descontada a comissão da WME) fica abaixo dos 10 M€ que o Benfica pretendia por temporada (200 milhões de euros no total). As águias estão agora dispostas a fazer este desconto para compensar a perda estimada com o patrocínio das camisolas. O acordo com a Emirates termina em junho e a companhia aérea quer pagar menos para renovar.
Oferece 3,5M€ por ano pelas camisolas, valor que pode subir até um máximo de 6M€ depois de incluídas outras tranches: o nome de uma bancada, o patrocínio de outras equipas das águias e os prémios pelo desempenho desportivo da equipa principal (conquista de títulos). Ainda assim, esse valor fica abaixo dos 8,9 milhões de euros que os encarnados receberam em 2019/20.
"Rafael Leão podia ter sido vendido por 30M € se não tivesse rescindido com o Sporting". Em entrevista ao portal Calciomercato, onde falou da sua seleção e também da carreira que tem feito até agora, Stefan Ristovski deixou rasgados elogios a Rafael Leão, um jogador que no seu entender poderia ter rendido ao Sporting uma verba considerável caso não tivesse avançado para a rescisão na sequência do ataque à Academia.
"Dava para ver já nas camadas jovens que era capaz de fazer grandes coisas. Sabia que podia chegar ao topo. É um talento incrível, difícil de marcar. O AC Milan fez um grande negócio, tal como o Lille fez antes, ao contratá-lo a custo zero. É que se não tivesse rescindido com o Sporting, eles poderiam tê-lo vendido por pelo menos 30 milhões de euros", declarou o macedónio na referida entrevista.
Ristovski lembrou ainda o seu processo de saída para o Dínamo Zagreb e revelou que o retorno a Itália chegou a estar próximo. "Houve algo, mas no futebol precisas de sorte. Antes de ir para o Sporting estive em conversações com o Génova. Depois em janeiro estive perto do Spezia e no passado também já tive o interesse do Atlético Madrid. Mas estou feliz por ter vindo para o Dinamo Zagreb, porque é um clube que mostrou que me queria. Ainda assim, espero um dia voltar a Itália", assumiu o defesa.
Não há margem para adiar jogos do FC Porto. A marcação dos jogos entre as 25ª e 27ª jornadas da Liga NOS, com os quartos-de-final da Champions pelo meio, fez nascer uma nova polémica em relação à calendarização dos dragões para esta reta final da época, sobretudo ao nível dos fóruns de discussão relativos ao FC Porto. A verdade é que um maior tempo de descanso antes dos dois jogos com o Chelsea ou pelo menos um - é simplesmente impossível de concretizar face à inexistência de vagas disponíveis, avança o Record.
Isto porque a calendarização tem de prever a possibilidade de os portistas se apurarem para as meias-finais da Champions - ver quadro de apoio -, o que bloqueia desde logo as duas únicas datas livres até ao fecho da Liga NOS. A concentração de jogos nesta fase é evidente e também preocupa a Liga, uma vez que um eventual surto de Covid-19 que obrigasse ao adiamento de alguns jogos seria bastante complicado de solucionar, dado o atual quadro competitivo. A título de exemplo, as últimas quatro jornadas vão ser disputadas em dez dias e a final da Taça está agendada para 23 de maio. Logo a seguir há a concentração da Seleção Nacional para o Europeu. No entanto, a época dos campeões nacionais poderá estender-se até ao dia 29 desse mês, caso a equipa de Sérgio Conceição consiga marcar presença na final da Champions.
o emprestimo obrigacionista que não pagaram e o outro que se segue vão ser pagos ou transformam em vmoc cofina?
ResponderEliminarRennie, um comprimido e passam essas dores de cabeça.
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