Beto referenciado em Alvalade. Beto, avançado do Portimonense, faz parte de uma lista de jogadores sobre os quais o Sporting tem pedido informações numa perspetiva de futuro, mas, segundo o Record conseguiu apurar, não está em curso nenhuma negociação que vise a contratação imediata do atacante, de 23 anos, recentemente convocado pela primeira vez para a seleção da Guiné-Bissau. Aliás, conforme o jornal já adiantou, a SAD verde e branca não tratará de qualquer plano relativo à próxima época antes de assegurar a entrada direta na Liga dos Campeões, o que só deverá acontecer – se acontecer – mais perto do final do campeonato. E Beto, tal como outros jogadores que estão referenciados pelos leões, só poderá ser de facto equacionado se for necessário colmatar uma eventual saída.
20 março 2021
Avançado apenas referenciado em Alvalade; Estádio da Luz volta a estar em risco de fechar por 5 jogos, devido a queixa do Sporting; Benfica renova com jogador que estava 'encostado'
Num acórdão datado do passado dia 11, o Supremo Tribunal Administrativo (STA) deu provimento a um recurso da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a contestar as decisões, primeiro do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) e depois do Tribunal Central Administrativo Sul (TCA), que tinham dado razão ao Benfica e, assim, anulado o castigo de interdição do Estádio da Luz por cinco jogos que fora aplicado pelo Conselho de Disciplina da FPF, em dois processos diferentes, ambos sob o pretexto do apoio do clube a claques não legalizadas.
TAD e TCA, questionando o perigo real das situações punidas, entendiam que o CD não tinha legitimidade para aplicar tal sanção suportando-a no artigo 118 do Regulamento Disciplinar da Liga, porque a matéria em causa, argumentavam, teria um enquadramento legal tutelado apenas pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
O STA discordou, agora, dessa argumentação, não vendo incompatibilidade entre o raio de cobertura de uma intervenção do IPDJ e a simultânea apreciação do CD com base nas normas disciplinares que regulam as competições profissionais. Sem pretender avaliar a gravidade dos factos apurados - “não se vê como esses adereços – cujas dimensões e características se desconhecem, por não terem sido concretizadas – poderiam pôr em risco a segurança dos espectadores ou tranquilidade e segurança públicas”, lê-se, ainda assim, no acórdão –, o STA considera inequívoca a competência do CD para, à margem da avaliação do perigo efetivo das ações punidas, aplicar o artigo 118, quanto mais não seja por se tratar de uma matéria que consubstancia “um grave prejuízo para a imagem e o bom nome das competições de futebol”. Os clubes que participam nas competições profissionais têm, lê-se também no acórdão, “especiais deveres na assunção de medidas dissuasoras da violência associada ao desporto”. E o Benfica mais ainda, detalha. “Quando, como é o caso, se está perante um dos maiores clubes do país, sujeito a uma cobertura noticiosa intensa e onde tudo o que lhe respeita goza de grande impacto junto do público, o desrespeito de normas tendentes à prevenção da violência no desporto terá ainda maior repercussão na imagem e bom nome das competições”, concluem os juízes do STA, que, desse modo, determinaram “a baixa dos autos para apreciação da verificação dos requisitos da aplicação da aludida norma”. Ou seja, o caso regressa ao TCA e o Estádio da Luz volta a estar em risco de interdição, num processo que os encarnados não quiseram comentar.
O processo em causa começou numa queixa do Sporting em outubro de 2017, e que abarcava a época 2016/17, sobre o alegado apoio dado pelo Benfica a claques não legalizadas. O CD entendeu que, dos 13 jogos constantes da queixa leonina, seis tinham prescrito mas deduziu acusação nos outros sete e aplicou, em fevereiro de 2019, um castigo de quatro jogos de interdição da Luz (suspenso por recurso do Benfica para o TAD). Mais tarde, foi acrescentado um jogo de castigo, este no âmbito de um Benfica-Paços de Ferreira de 2017/18, também suspenso pelo recurso das águias. Além dos cinco jogos, foram aplicadas duas multas, num total de 34 428 euros.
Kevin Csoboth já renovou contrato com o Benfica. O extremo – juntamente com Ronaldo Camará e Jeremy Sarmiento, estava encostado, sem treinar integrado – chegou a acordo com as águias e, ao que o jornal Record apurou, foi prontamente reintegrado, tendo já ontem trabalhado sob as ordens de Nélson Veríssimo, na equipa B.
O caso mais problemático continua a ser o do anglo-equatoriano Sarmiento, que já terá assinado um pré-acordo com outro clube.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Regras dos comentários
O Fora-de-Jogo mantém um sistema de comentários para estimular a troca de ideias e informações entre seus leitores, além de aprofundar debates sobre assuntos abordados nos artigos.
Este espaço respeita as opiniões dos leitores, independentemente das suas ideias ou divergência das mesmas, no entanto não pode tolerar constantes insultos e ameaças.
Assim o FDJ não aceita (ou apagará) comentários que:
- Contenham cunho racistas, discriminatórios ou ofensivos de qualquer natureza contra pessoas;
- Configurem qualquer outro tipo de crime de acordo com a legislação do país;
- Contenham insultos, agressões, ofensas;
- Contenham links externos;
- Reúnam informações (e-mail, endereço, telefone e outras) de natureza nitidamente pessoais do próprio ou de terceiros;
Não cumpridas essas regras, o FDJ reserva-se o direito de excluir o comentário sem aviso prévio.
Avisos:
- Respeitadas as regras, é livre o debate dos assuntos aqui postados.
- Os comentários são de exclusiva responsabilidade civil e penal de seus autores e/ou “reprodutores”, participantes que reproduzam a matéria de terceiros.
- Ao postarem suas mensagens, os comentadores autorizam o FDJ a reproduzi-los no blog;
Não fique Fora-de-jogo nas suas palavras...